
Sabe quem me conhece que não sou adepto de regionalismos. Gosto da minha terra, e mais uma ou duas regiões de Portugal acima das outras. Mas não as considero nem melhores nem piores que o resto do nosso território. Portugal é, para mim, uma nação una e indivisível, sem questões étnicas ou religiosas, um povo, um país, uma nação. Se há uma coisa de que particularmente não gosto em Portugal é das suas grandes cidades, à excepção de Coimbra. Em Portugal há apenas três grandes cidades, Lisboa, Porto e Coimbra. A primeira com um milhão e trocos de habitantes, as outras duas com populações muito semelhantes, na casa dos 350 mil. As cidades são belas, mas o que deita tudo a perder no caso do Porto e Lisboa é que têm regiões urbanas circundantes e... feias.
Pronto, não sou adepto de grandes cidades portuguesas. Mas não posso deixar de me sentir consternado com a mudança do Red Bull Air Race para Lisboa. É certo e sabido que Lisboa perdeu a Fórmula 1, mantendo o Moto GP, neste cenário de grandes eventos do desporto motorizado. Associou o seu nome ao Dakar, mas pouco ou nada se vê do Rally em Lisboa, e mesmo esse já foi com o baralho, por razões alheias à cidade. O Porto, por seu turno, tem o Campeonato Europeu de Turismo. Mas o ex-libris desportivo, em termos motorizados, da cidade, era mesmo o Red Bull. Em dia de corrida, 600 mil pessoas amontoavam-se nas margens do Douro para ver um espectáculo pouco usual e de grande qualidade.
Além de tudo, penso que a corrida estava mesmo melhor no Porto. O rio é mais estreito e espectacular que o Tejo, proporciona melhores vistas e proximidade, é ideal para a prática deste desporto. Aliás, quem conhece o Corno de Ouro em Istambul sabe do que estou a falar. A prova turca, que se realiza na mais bela cidade do Mundo, não se desenrola no Bósforo, mas sim no Corno de Ouro. Mas também é de referir outra questão. Como pode este governo defraudar a cidade do Porto, em detrimento da capital, apenas porque o presidente da Câmara de Lisboa é um destacado membro do aparelho socialista e o presidente da Câmara do Porto é uma destacado dirigente do PSD? E o povo, meus senhores? Alguém perguntou ao povo do Porto e do Norte em geral, que se deliciava com esta prova, qual a sua opinião?
Apesar de morar perto do Porto, nunca fui ver ao vivo as corridas de aviões. Não é a minha onda, sinceramente. Mas sei que 90% da população limítrofe da cidade já foi presenciar pelo menos uma das edições. Os lisboetas são livres de se meter no comboio ou carro ou autocarro ou avião e se deslocarem à bela cidade do Porto ou à Ribeira de Gaia para ver a prova. Ninguém os proíbe, e serão sempre bem vindos. Penso que é de mau gosto fazer-se as coisas desta forma dissimulada e maldosa. Agora que o erro está consumado, e perante a reprovação até dos próprios lisboetas, vem o Dr. António Costa afirmar que nem se importa de ceder a corrida ao Porto, um ano ou outro, desde que a organização assim entenda. Claro que isso não vai acontecer, seria o primeiro passo para perdermos este evento em Portugal. Mas a desfaçatez quase chocante com que este manhoso, que está atolado em jobs for the friends até à altura de três contentores em Alcântara, decide desdenhar assim do único exemplo de político e governante incorrupto e honesto deste país é difícil de engolir. É mais uma vitória do chico-espertismo português, e só não é uma vergonha nacional porque a questão nem é assim tão séria, convenhamos. Mas é uma vergonhinha nacional. Vergonha que António Costa deixou de ter na sua bolachuda cara (sai ao "pai"?). E assim se deu azo a mais uns ataques do mais corrupto ser da cidade do Porto ao Rui Rio...
Esta situação teve um paralelo muito antigo, quando D.Dinis (salvo erro), decidiu mudar os Estudos Gerais de Lisboa para Coimbra e os rebaptizou como Universidade de Coimbra. Nessa altura, foram os lisboetas a sofrer na pele o facto de não morarem na capital. Por falar nisso... Será que não te mexes, ò Carlos Encarnação? Olha que a corrida, melhor que no Porto, melhor que em Lisboa, ficava mesmo a matar... em Coimbra!!
Pronto, não sou adepto de grandes cidades portuguesas. Mas não posso deixar de me sentir consternado com a mudança do Red Bull Air Race para Lisboa. É certo e sabido que Lisboa perdeu a Fórmula 1, mantendo o Moto GP, neste cenário de grandes eventos do desporto motorizado. Associou o seu nome ao Dakar, mas pouco ou nada se vê do Rally em Lisboa, e mesmo esse já foi com o baralho, por razões alheias à cidade. O Porto, por seu turno, tem o Campeonato Europeu de Turismo. Mas o ex-libris desportivo, em termos motorizados, da cidade, era mesmo o Red Bull. Em dia de corrida, 600 mil pessoas amontoavam-se nas margens do Douro para ver um espectáculo pouco usual e de grande qualidade.
Além de tudo, penso que a corrida estava mesmo melhor no Porto. O rio é mais estreito e espectacular que o Tejo, proporciona melhores vistas e proximidade, é ideal para a prática deste desporto. Aliás, quem conhece o Corno de Ouro em Istambul sabe do que estou a falar. A prova turca, que se realiza na mais bela cidade do Mundo, não se desenrola no Bósforo, mas sim no Corno de Ouro. Mas também é de referir outra questão. Como pode este governo defraudar a cidade do Porto, em detrimento da capital, apenas porque o presidente da Câmara de Lisboa é um destacado membro do aparelho socialista e o presidente da Câmara do Porto é uma destacado dirigente do PSD? E o povo, meus senhores? Alguém perguntou ao povo do Porto e do Norte em geral, que se deliciava com esta prova, qual a sua opinião?
Apesar de morar perto do Porto, nunca fui ver ao vivo as corridas de aviões. Não é a minha onda, sinceramente. Mas sei que 90% da população limítrofe da cidade já foi presenciar pelo menos uma das edições. Os lisboetas são livres de se meter no comboio ou carro ou autocarro ou avião e se deslocarem à bela cidade do Porto ou à Ribeira de Gaia para ver a prova. Ninguém os proíbe, e serão sempre bem vindos. Penso que é de mau gosto fazer-se as coisas desta forma dissimulada e maldosa. Agora que o erro está consumado, e perante a reprovação até dos próprios lisboetas, vem o Dr. António Costa afirmar que nem se importa de ceder a corrida ao Porto, um ano ou outro, desde que a organização assim entenda. Claro que isso não vai acontecer, seria o primeiro passo para perdermos este evento em Portugal. Mas a desfaçatez quase chocante com que este manhoso, que está atolado em jobs for the friends até à altura de três contentores em Alcântara, decide desdenhar assim do único exemplo de político e governante incorrupto e honesto deste país é difícil de engolir. É mais uma vitória do chico-espertismo português, e só não é uma vergonha nacional porque a questão nem é assim tão séria, convenhamos. Mas é uma vergonhinha nacional. Vergonha que António Costa deixou de ter na sua bolachuda cara (sai ao "pai"?). E assim se deu azo a mais uns ataques do mais corrupto ser da cidade do Porto ao Rui Rio...
Esta situação teve um paralelo muito antigo, quando D.Dinis (salvo erro), decidiu mudar os Estudos Gerais de Lisboa para Coimbra e os rebaptizou como Universidade de Coimbra. Nessa altura, foram os lisboetas a sofrer na pele o facto de não morarem na capital. Por falar nisso... Será que não te mexes, ò Carlos Encarnação? Olha que a corrida, melhor que no Porto, melhor que em Lisboa, ficava mesmo a matar... em Coimbra!!