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É Natal, é tempo de perdão e compreensão. É nesta época que quase todos conseguem andar de bom humor, ver o que de melhor tem o mundo, apreciar os outros por aquilo que são e não pelo que têm, ainda que no dia 26 ou até mesmo no dia 25 mais à noitinha, tudo volte ao normal e à mesquinhez habitual. É nesta época que até o Presidente da República tem misericórdia de alguns prisioneiros e decreta alguns indultos. É caso para dizer que caem algumas prendinhas nos sapatinhos destas pessoas.
Já aqui me acusaram de ser particularmente crítico para com uma das figuras mais altas nos meios religiosos, o Papa Bento XVI. Pois, já sei, lá vem ele falar do desgraçado do Papa. Pois venho, pois venho. Lamento defraudar as vossas expectativas, mas aí vem post sobre o Papa. Muitos sabem que não vou à missa deste Papa. Não que outros me fossem particularmente queridos, mas este já foi aqui alvo de algumas poucas e ténues críticas, se bem se lembram. Bem, mas adiante. O Natal está aí e Bento XVI, o Ratopapa, ex-Cardeal Ratzinger (não faz lembrar um dos sete anões, o Rezingão?), também está numa boa com a vida e decidiu ele próprio fazer algo que simbolize o verdadeiro espírito de Natal.
Ora reza a lenda que Cristo nasceu na Palestina, em Belém, e que logo à nascença, foi perseguido por um Judeu, o Herodes (aquele do ou rezas ou te fazes amor). Cresceu em Nazaré e iniciou o seu ministério (não sabemos a pasta de Cristo, mas é estranho que tivesse apenas um Ministério, podia ser pelo menos Primeiro Ministro...) aos 30, e durante esses três anos foi perseguido pelas gentes da sua terra, judeus, pelos fariseus, judeus, foi efectivamente condenado à morte por judeus. Estão a ver o denominador comum, certo? Ora, Bento XVI aparenta não morrer de amores por judeus também, talvez em solidariedade para com Cristo. E porque digo isto? Bem, todos sabemos um pouco de História, e mesmo que saibamos muito pouco, nem saibamos sequer quem foi D.Afonso IV (era o pai do Pedro, porra! O Nicolau Breyner!), sabemos que houve a II Guerra Mundial e que havia o lado dos bons, que eram os americanos, dos estúpidos, que eram os italianos, dos malucos, os japoneses, dos maus, os russos, o dos resistentes, os ingleses, o dos atropelados, os franceses, os ignorados, holandeses, belgas e polacos e o dos filhos da puta, os alemães nazis. Andaram todos à batatada. Mas também nos lembramos do Holocausto, das barbaridades perpetradas pelos nazis contra ciganos, eslavos e, principalmente, judeus. Claro que houve outros massacres, como o dos russos contra todos e, particularmente, um genocídio que teve graves consequências 50 anos depois, o dos católicos croatas contra os sérvios ortodoxos, com Pavelic à cabeça. Se os nazis mataram 6 milhões à escala europeia, Pavelic conseguiu massacrar 450 mil sérvios só na Croácia, uma marca digna de (des)respeito!
Onde entra o Papa? Já lá vamos! Como sabemos, houve caça aos nazis e croatas depois da guerra, sendo que um dos primeiros grandes criminosos de guerra a escapar para a Argentina foi Pavelic, depois de ter sido admitido como reitor num Colégio do Vaticano, em Roma. Odessa foi o nome da operação que permitiu a milhares de genocidas nazis e croatas fugir para a América do Sul. Se alguns destacados líderes nazis foram apanhados, como Goering ou Hess, já os membros da Guarda Avançada da Igreja Católica, como chamava Pio XII, Papa da altura, aos ustachi, bandos de extermínio croatas, fugiram todos e nem um foi apanhado. A operação Odessa foi organizada pelo Vaticano e pelos serviços de espionagem de Pio XII, a Santa Aliança, de forma que, através do Vaticano, todos os genocidas, alemães ou croatas, conhecessem belos dias de exílio na Argentina, Bolívia, Paraguay ou Uruguay. O Papa Pio XII nunca condenou, fosse de que maneira fosse, o Holocausto ou o genocídio croata, financiando e abençoando os ustachi pela sua "acção benéfica em defesa da verdadeira Fé".
Ora, posto isto, não sei quem será a maior besta: se o Papa Pio XII, co-responsável pela fuga de genocidas e cobardemente cúmplice do maior genocídio de sempre nos Balcãs e no Holocausto, ou se Bento XVI, que num assomo de extrema clarividência e sensatez, como é de seu timbre, beatificou Pio XII, preparando o caminho deste para a santidade. Bento XVI não pode ser chamado de outra coisa, é uma besta, não no sentido literal do termo, como sendo burro ou mula. É um verdadeiro monstro, que passará à história como o homem que admira e aprova a obra hedionda de uma das figuras mais sinistras e maléficas da história do séc. XX, Pio XII, o protector de Hitler e seus amigos. Agora venham de lá dizer que Bento XVI não parece, nem remotamente, um filho da puta nazi! Com estas letras todas! É que não acerta uma!!
Já aqui me acusaram de ser particularmente crítico para com uma das figuras mais altas nos meios religiosos, o Papa Bento XVI. Pois, já sei, lá vem ele falar do desgraçado do Papa. Pois venho, pois venho. Lamento defraudar as vossas expectativas, mas aí vem post sobre o Papa. Muitos sabem que não vou à missa deste Papa. Não que outros me fossem particularmente queridos, mas este já foi aqui alvo de algumas poucas e ténues críticas, se bem se lembram. Bem, mas adiante. O Natal está aí e Bento XVI, o Ratopapa, ex-Cardeal Ratzinger (não faz lembrar um dos sete anões, o Rezingão?), também está numa boa com a vida e decidiu ele próprio fazer algo que simbolize o verdadeiro espírito de Natal.
Ora reza a lenda que Cristo nasceu na Palestina, em Belém, e que logo à nascença, foi perseguido por um Judeu, o Herodes (aquele do ou rezas ou te fazes amor). Cresceu em Nazaré e iniciou o seu ministério (não sabemos a pasta de Cristo, mas é estranho que tivesse apenas um Ministério, podia ser pelo menos Primeiro Ministro...) aos 30, e durante esses três anos foi perseguido pelas gentes da sua terra, judeus, pelos fariseus, judeus, foi efectivamente condenado à morte por judeus. Estão a ver o denominador comum, certo? Ora, Bento XVI aparenta não morrer de amores por judeus também, talvez em solidariedade para com Cristo. E porque digo isto? Bem, todos sabemos um pouco de História, e mesmo que saibamos muito pouco, nem saibamos sequer quem foi D.Afonso IV (era o pai do Pedro, porra! O Nicolau Breyner!), sabemos que houve a II Guerra Mundial e que havia o lado dos bons, que eram os americanos, dos estúpidos, que eram os italianos, dos malucos, os japoneses, dos maus, os russos, o dos resistentes, os ingleses, o dos atropelados, os franceses, os ignorados, holandeses, belgas e polacos e o dos filhos da puta, os alemães nazis. Andaram todos à batatada. Mas também nos lembramos do Holocausto, das barbaridades perpetradas pelos nazis contra ciganos, eslavos e, principalmente, judeus. Claro que houve outros massacres, como o dos russos contra todos e, particularmente, um genocídio que teve graves consequências 50 anos depois, o dos católicos croatas contra os sérvios ortodoxos, com Pavelic à cabeça. Se os nazis mataram 6 milhões à escala europeia, Pavelic conseguiu massacrar 450 mil sérvios só na Croácia, uma marca digna de (des)respeito!
Onde entra o Papa? Já lá vamos! Como sabemos, houve caça aos nazis e croatas depois da guerra, sendo que um dos primeiros grandes criminosos de guerra a escapar para a Argentina foi Pavelic, depois de ter sido admitido como reitor num Colégio do Vaticano, em Roma. Odessa foi o nome da operação que permitiu a milhares de genocidas nazis e croatas fugir para a América do Sul. Se alguns destacados líderes nazis foram apanhados, como Goering ou Hess, já os membros da Guarda Avançada da Igreja Católica, como chamava Pio XII, Papa da altura, aos ustachi, bandos de extermínio croatas, fugiram todos e nem um foi apanhado. A operação Odessa foi organizada pelo Vaticano e pelos serviços de espionagem de Pio XII, a Santa Aliança, de forma que, através do Vaticano, todos os genocidas, alemães ou croatas, conhecessem belos dias de exílio na Argentina, Bolívia, Paraguay ou Uruguay. O Papa Pio XII nunca condenou, fosse de que maneira fosse, o Holocausto ou o genocídio croata, financiando e abençoando os ustachi pela sua "acção benéfica em defesa da verdadeira Fé".
Ora, posto isto, não sei quem será a maior besta: se o Papa Pio XII, co-responsável pela fuga de genocidas e cobardemente cúmplice do maior genocídio de sempre nos Balcãs e no Holocausto, ou se Bento XVI, que num assomo de extrema clarividência e sensatez, como é de seu timbre, beatificou Pio XII, preparando o caminho deste para a santidade. Bento XVI não pode ser chamado de outra coisa, é uma besta, não no sentido literal do termo, como sendo burro ou mula. É um verdadeiro monstro, que passará à história como o homem que admira e aprova a obra hedionda de uma das figuras mais sinistras e maléficas da história do séc. XX, Pio XII, o protector de Hitler e seus amigos. Agora venham de lá dizer que Bento XVI não parece, nem remotamente, um filho da puta nazi! Com estas letras todas! É que não acerta uma!!
Deixando Papas (o indivíduo, pq bacalhau e bolo rei fazem falta) e tristezas de lado: FELIZ NATAL! É só um dia e meio de perfeição, mas ao menos aproveitemos essas horinhas!:P Beijinho*
ResponderEliminare pelo visto o Joao paulo II também vai a caminho, mas com esse eu já simpatizava mais, era um pouco mais progressista que este alemão.
ResponderEliminare realmente é vergonhoso mas não surpreende ninguém, pelo menos a mim não. o que esse senhor faz é estupidez pura, uma e outra vez...
só um aparte, com tanto judeu a querer matar cristo porque raio o "nomearam" rei dos judeus????
ADEK, Feliz Natal!
ResponderEliminarAna, Bento XVI só pode estar ao nível dos negacionistas. Então vai a Israel pedir desculpas pela actuação da Igreja durante a II Guerra Mundial e depois beatifica o Papa dessa altura? Mas que merda é esta?
ResponderEliminarDesde primeira vez que vi a cara deste homem, antes ainda de conhecer algo sobre a sua historia e personalidade, as suas feicoes incomodaram-me. Pode vir a provar-se estarmos perante a melhor pessoa do mundo, mas nada do que venha dele ate la, me surpreendera.
ResponderEliminarBoa noite e um abraco
Francisco, ele já provou a sua hipocrisia. Ao visitar Israel e pedir desculpa pelo envolvimento da Igreja no Holocausto, vai depois beatificar o Papa responsável por esse envolvimento? Além de monstruoso, por concordar com esses actos (concordar, não, venerar esses actos!), é hipócrita, pois diz o que for preciso consoante onde estiver.
ResponderEliminarInteressante o teu texto, eu tb morro de amores por este Papa, mas não esperes melhorias quando se for porque se faz o que faz é porque tem um séquito de cardeais "à altura", o JPII foi um papa concensual e era um bom relações públicas, está certo que não foi nenhum santo vê como lidou com a questão do preservativo e a Sida por exemplo e foi do seu séquito que saiu este Papa, imagina lá o próximo...
ResponderEliminarCom o devido o respeito, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas sempre ouvi dizer que não se deve chamar filho da puta a ninguém porque assim está-se a meter a mãe da pessoa em questão ao barulho. Se quer gozar com alguém, faça-o dirigindo-se somente a essa pessoa porque isso não só é mesquinho como também revela muita má educação.
ResponderEliminarEu gosto do Papa Bento XVI e ainda bem que ele anda a fazer o que faz. Fico também contente por ele andar a incomodar muita gente, pois é sinal de que ele está a fazer a coisa certa. Viva a liberdade, não só de expressão, mas total!
LBJ, tens inteira razão, e se JPII não foi mais longe nas suas reformas foi porque alguém não permitiu. E penso que esse alguém está agora no poder. Eu só temo o regresso aos tempos obscuros de que emergimos não vai há muito tempo.
ResponderEliminarFireHead, obrigado pela sua opinião. Sabe bem que não usei a expressão filho da puta para insultar a mãe do senhor, apenas a ele mesmo e só por tortuosos caminhos se pode inferir o contrário. A ela não chamaria puta, pois não sei exactamente que tipo de vida levava, embora haja sempre essa possibilidade. Nazi sabemos que era, ou então o nosso querido Papa não seria da Juventude Hitleriana.
ResponderEliminarJá quanto ao facto de eu ser mal educado, pois bem, seja. Pouco me interessa, desde que possa de vez em quando mandar umas larachas para o ar que irritem os mais púdicos, não me aquenta nem arrefenta a opinião dos outros quanto a isso.
Ainda e por fim quanto à acção do Papa, lá terá as suas razões para achar que são benéficas, não intento mudar-lhe a opinião. Até porque parece que já está muito bem formada. Para mim, uma besta (agrada-lhe mais?) ou um filho-da-puta-sendo-que-nada-devemos-aferir-sobre-a-idoneidade-sexual-da-sua-mãe-mas-apenas-no-sentido-genérico-do-termo-que-apenas-quer-dizer-besta. Talvez assim estejamos esclarecidos.
Como disse, obrigado pelo comentário, isto sem opiniões contrárias seria monótono. Já agora, sobre que coisas é que pensa que o Papa está a agir bem?
Prezado autor, boa tarde!!!
ResponderEliminarNão pretendo mudar a sua forma de pensar, nem a de seus leitores. Não pretendo mudar a sua forma de expressão, nem a de seus leitores (a meu ver, de péssimo gosto, mas insisto, não mudar seu pensar). Não pretendo deturpar suas fontes, que mentem e caluniam, ou saíram expressando emoções baratas. Recaí neste texto, a meu ver de mau gosto, independente de calúnia ou não (até a calúnia pode ser elegante!!!). Mas...
Venho apenas através dessa, não como defensor da Igreja (como sou católico, me achas “lunático”), mas para informar (ainda que venhas a ignorar), muito depois de procurar:
- A operação Odessa não partiu, ou foi estimulada pela Igreja, ou sequer pelo Vaticano. O que se sabe sobre essa operação, é que houve sim, clérigos, que forneceram passaportes sem consentimento da Igreja (décadas antes, não seria possível, o Vaticano tinha ainda sido reconhecido como Estado). Na verdade, eis a questão: todos os ávidos por dinheiro, tiveram participação nessa operação, que incluiu membros da Igreja Católica, membros de determinações protestantes, membros da Cruz Vermelha, e inclusive, agentes da CIA!!!
- Você chamou as autoridades de Pio XII de genocida, e de Bento XVI como mula, mas não entrarei no aspecto de sua educação. Apenas que procure outras fontes que te lembrem: que houve uma concordata entre a Santa Sé e a Alemanha (falei entre a Santa Sé e a Alemanha, não entre Pio XI e Hitler. OBS: Pio XI, não XII). E essa concordata saiu a duras penas, pois o Núncio (embaixador do Vaticano) na Alemanha era Eugenio Pacelli (que viria a se tornar Pio XII seis anos depois), e este já sabia dos horrores do nazismo, ainda não oficiais. Mas a concordata era entre Estados soberanos, não entre os líderes desses estados, e a Alemanha não seria prejudicada pela ação da Igreja por causa de Hitler e de seus seguidores. Alguns anos depois, Pio XI escreveu a encíclica "Mit brennender Sorge", em que condenava a ideologia do partido nazista, que iniciou perseguição aos católicos fiéis, que por essa fidelidade, seriam
perseguidos.
- Sobre isso, ainda posso te confirmar algo: sim houve clérigos e fiéis que foram a favor do regime de Hitler (e não duvido que estes tenham ajudado na tal operação Odessa), só para te dar o exemplo, o vice de Hitler, Franz Von Papen, era católico. Mas some-se aos judeus mortos (uma barbárie de fato), verdadeiros e corajosos católicos que estiveram nos mesmos campos de concentração, como Edith Stein, Rajmund Kolbe, Rupert Mayer, Clemens Von Gallen, e outros, que foram mártires ou grandes nomes da resistência ao regime de Hitler.
- Sabe você que as tropas de Hitler cercaram o Vaticano? Sabe você que Hitler orquestrou o seqüestro do Papa Pio XII, que só não se deu devido a um alerta da CIA ao Pontífice? Soube que houve uma petição dos quase um milhão de judeus que agradeceram ao papa (e a muitos cardeais italianos), que devem suas vidas a eles por abrirem a Necrópole (as catacumbas do Vaticano) e as criptas de igrejas, para abrigar esses judeus durante a perseguição? Se procurares bem, encontrará informações sobre isso em fontes não-católicas (já que em fontes católicas você não vai acreditar);
Escrevo isso, não para te ofender (se isso se deu, me desculpe, não era intenção), ou me enxerir em seu blog, afinal, ele é de sua autoria, faça como bem entender, até apagando minha postagem. Mas fica para ti e teus leitores que numa guerra, independente de cor ou religião, teremos heróis e mártires, como teremos ditadores e vilões. E a história hoje é tão deturpada, que por isso, não deves saber disso que te informei. Mas o que pretendo, é que antes de rotular alguém como tirano, nazista, comunista, homofóbico, progressista, etc... Deverias ter sempre o discernimento de saber o máximo possível sobre momentos complexos da História. Isso sim é que te fará, em vez de contar histórias, ou de proferir difamações, dizer aquilo que acreditas querer dizer (mas ainda não o faz!!!): A VERDADE, SOMENTE A VERDADE!!!
Que Deus abençoe a você e seus leitores. Diogo.
Caro Diogo,
ResponderEliminarNão sei se irá ler isto, já que o seu comentário entrou como spam, talvez porque o post seja já de Dezembro de 2009.
Não me ofendeu, até porque, como já tinha neste preciso post afirmado, isto sem oposição é monótono.
A Verdade, como diz nas últimas linhas, é que por muito que se branqueie a História, esta não é sujeita a interpretações de Fé. A História especulativa não é muito dada ao séc.XX, uma vez que a profusão de fontes a torna muito bem documentada. Como licenciado na matéria, devo dizer-lhe que as minhas fontes são as fontes consideradas como fidedignas pelos historiadores, e sob as quais estudei. Se não estão certas, com certeza toda a comunidade historiográfica mundial deve estar errada e o nosso amigo está certo. Ou então o contrário.
De qualquer das formas, devo precisar uma coisa: o facto de apreciar a pessoa de Bento XVI ou a sua posição hierárquica não quer por si só dizer que Bento XVI deva ser venerado ou apreciado pelos outros. E nesse grupo de críticos, não preciso confessá-lo, incluo a minha pessoa. Como bem disse, antes de rotular seja quem for, há que ter o discernimento de saber o máximo possível sobre essa pessoa. Sobre Bento XVI, sei das suas atitudes e opiniões, e isso é bastante óbvio, dada a cobertura noticiosa de que é naturalmente alvo. Sobre Pio XII, já a conversa é diferente, sendo esta figura inclusivamente alvo de questões em exames de História Contemporânea, a que tive de responder. E respondi mais ou menos o que acabou de ler no post. Ok, sem insultos... :D E a resposta foi considerada certa. Bem, se o caro Diogo sabe mais que os historiadores ou se é um historiador que está fora da corrente, já não sei. Nem me interessa grandemente. O que pretende ainda me interessa menos. Se considera factos aceites internacionalmente como difamações, isso já será com certeza problema seu, e não meu.
Deixo a questão, no entanto: porque razão haveria de pedir Bento XVI perdão a Israel pelos actos da Igreja Católica (Igreja Católica, não elementos católicos), pela sua actuação na II Grande Guerra? Talvez por ter sido imensamente benéfica à causa judaica, por certo.
Finalmente, quanto aos meus leitores, não sei. A mim, Deus abençoa-me se quiser e não por o meu amigo o dizer. Provavelmente sou mais abençoado do que julga. Mas agradeço a intenção.