Ilustração de Marco Joel Santos |
Não me queiram tirar o prazer de escrever na minha própria língua. Bem sei que a língua evolui, que muda, que se adapta. Não por decreto, não por acordo. Muda naturalmente, evolui – é a palavra certa – num sentido conhecido, numa direcção suave e elegante. Não porque quem fala e escreve noutros locais deseje ver os seus erros ortográficos legitimados pelo poder económico e financeiro! Não, nunca! A minha língua é a minha pátria – e querem fazer de mim um apátrida. Um pária no mundo das letras.
Não, não me tirem o prazer de escrever no português de Portugal!
Apoiado... começo a ter dúvidas sobre se saberei ou não escrever Português. E não gosto disso.
ResponderEliminarQuero lá saber disso... Eu escrevo como sei. Ninguém me ensinou a escrever de outra forma.
ResponderEliminarJá sou corrigida pelos meus alunos!!
ResponderEliminarProfessora, correcção é só com ç!! IRRA!!
Malena, e quê? Aluno rima com correctivo.
ResponderEliminarÉ triste esta coisa que de acordo, só tem o nome dado. Eu estou bem em desacordo com esta prostituição que a nossa língua tem sofrido.
ResponderEliminarMarco, de acordo não tem nada... Até porque eu não acordei nada com ninguém...
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