quarta-feira, 29 de abril de 2009

Génesis - Capítulo Segundo


Nota Introdutória - este capítulo é escrito ao som de Moonspell. Já podem imaginar o que pode sair daqui. Nada disso, lá por a música puxar um bocado ao satânico, estou mesmo é preocupado pela linguagem que pode sair, por me lembrar da bela cidade de onde vêm os rapazinhos - o Puarto, canudo!

CAPÍTULO SEGUNDO

  1. E andava Adão pelo Jardim do Éden, que Deus havia criado. Não tinha sido para ele, mas Deus teve pena de mais um desalojado sem-abrigo. E assim Deus autorizou Adão a ocupar o Jardim. E Adão quis construir um abrigo, e assim Deus o proibiu:
  2. Porque Eu sou Deus, teu Senhor, e se não chove porque eu não quero, porque raio queres um abrigo, sua besta?? Só vou mandar chover daqui a uns tempos, e nessa altura um bisneto teu há-de construir um abrigo para toda a Terra!
  3. Adão acatou a ordem do senhor: Senhor, se não posso ter uma casa, dás-me ao menos um carrito? Uma pessoa sem casa já é mau, mas sem carro não há status que aguente... E Deus irou-se e respondeu:
  4. Porque eu sou teu Deus, único e omnipotente, Senhor do Universo, e onde raio queres ir?? Para que precisas de carro, seu estafermo? Vais-me pedir um telemóvel, também? Para quê, para falar com os crocodilos??
  5. E Adão acatou: Porra, estás mal-disposto como o caraças! Está fora de questão, pronto! Vou ser obrigado a utilizar os transportes públicos, os STCP e a CP!
  6. Ouvindo isto, Deus apiedou-se e, apanhando Adão a dormir, o que era muito frequente, pois não havia assim tanto para fazer naquelas bandas, retirou-lhe uma costela e dela fez Eva, uma bela morena brasileira, para sua companheira.
  7. Ao acordar, Adão olhou de lado e, vendo um tremendo buraco no peito, desabafou: Pronto, faltava esta! O gajo já não tem o que comer e veio-me tirar uma costeleta para o jantar! Ou então, foi o esfomeado do Parvalhote, o cantor da treta, esfomeado!! Ai o filho da p***!
  8. Logo Deus tapou o buraco ao Adão, dizendo "Eh pá, desculpa lá o mau jeito, esqueci-me...", e explicou que tinha precisado da carne do Adão para fazer a Eva, que era da carne da sua carne. E Adão compreendeu, e aceitou. E respondeu:
  9. Se precisavas da minha carne, para que tiraste o osso também, porra?? Mas Deus explicou que lhe tinha dado Eva, para compensar a falta do carro e do telemóvel. E Adão respondeu: É mais uma no cravo - mais um bilhete para tirar na CP!!!
  10. E Deus repreendeu Adão: Porque Eu sou Deus, o Omnipresente, o Todo-Poderoso, porque não te calas??? Porra, já tenho que aturar aquele gajo a cantar a Aida 24 horas por dia, ainda tenho de levar com este desbocado!!! Eh pá, olha que mando-te daqui para fora que é um instantinho se não amarras a cadela, estás a ouvir??
  11. E Adão compreendeu e retorquiu: Mas para sair daqui para fora mais depressa, davas-me o carrito?? Deus virou costas e foi tirar uma sesta, maldizendo a hora em que fez o Adão em vez inventar os charros!
  12. Mas Adão começou a perceber as vantagens de ter uma mulher só para ele. Roupinha lavada, louça sempre limpinha, jantar a horas. Não que a Eva fizesse fosse o fosse destas coisas, mas ele imaginava como seria com uma portuguesa em vez de uma brasileira...
  13. Andava então Adão a sondar o mistério que representava para ele a Eva. Não fazia nada, passava o dia a aperaltar-se e mais nada. Nem falar português em condições sabia!
  14. E então Eva revelou a sua verdadeira natureza brasileira, e Adão conheceu a Eva, em todos os sentidos e cavidades corporais, pois que Eva era brasileira e estava habituada.
  15. E Deus acordou e Deus viu o que Adão e Eva estavam a fazer no Jardim do Éden. E Deus sabia que havia dito a Adão para não comer do fruto da árvore proibida, mas não tinha proibido Adão de comer a Eva. Mas sentia que algo lhe escapava e tomou providências.
  16. E Deus expulsou Adão e Eva do Éden, por conduta amoral, deixando assim caminho livre ao Zé Maria para ganhar o Big Brother. E Deus amaldiçoou a raça de Adão e de Eva, aquela que era vindoura, pois que Adão conheceu a Eva mais vezes antes de fazer as malas e aquilo pega-se...
  17. E Adão e Eva saíram do Éden, para os ermos da Terra. E nada mais do que faziam era fácil, e aravam a terra para comer os seus parcos frutos e tudo o que faziam era doloroso, pois que Deus inventou o Mundo, mas eles inventaram o trabalho!
  18. E eis que foi concebida no ventre de Eva a raça amaldiçoada por Deus, e eis que Eva teve dores de parto! E eis que estava Adão a olhar para o ventre de Eva, felícissimo, dando ânimo à sua companheira. E dava graças a Deus:
  19. Minha mulher, minha amada, força, ânimo e coragem. Está quase a sair! Esta noite há carne ao jantar!
  20. E Deus, que passava por ali distraído, numa missão de reconhecimento, teve um arrepio de terror e aproximou-se de Adão e, em altos brados, dirigiu-se-lhe:
  21. Porque Eu sou teu Deus, Aquele que É e sempre será, o Senhor de todas as coisas, tu andas a comer o fruto do vosso amor???
  22. E Adão reconheceu a voz de Deus e respondeu: Ouve lá, isso não era lá na Venda do Pinheiro? Também vens aqui para o deserto gritar com a gente? Não te enxergas ou quê?
  23. E Deus deu-lhe porrada e -lo sentir a sua ira imensa. E mais perguntou:
  24. Ainda não respondeste, sua besta de carga? Tu andas a comer o fruto do vosso amor? Como podes pensar sequer em tamanha enormidade???
  25. E Adão respondeu: Meu Deus, perdoai-me - pois não queria apanhar mais porrada. E Deus apiedou-se e perdoou e retirou-se. E Adão disse para Eva: Para a panela com isso! Se fosse fruto do nosso amor ou outro qualquer, tinha nascido numa árvore!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os atrasos do Vaticano


Pois é, o Vaticano finalmente canonizou D.Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável.

E digo finalmente porque ele em Portugal já é santo há muitos séculos. D.Nuno constitui, por si só, uma das mais sangrentas e gloriosas páginas da História de Portugal.

Como se sabe, o processo de canonização é mais complicado do que o processo eleitoral dos EUA. Depois de anos e anos de burocracias estranhas, há um passo final - um milagre comprovado. Ora aqui torce a porca o rabo. Que milagre está comprovado, da parte de D.Nuno? Não sei, sinceramente. Estou um pouco à parte do que acontece naquele país (É um país!).

Mas para nós, portugueses, não há maior milagre do que aquele que foi protagonizado pelo Condestável. E falo ou escrevo do tremendo arraial de porrada que o homem deu numa catrafada de castelhanos que tiveram a infeliz ideia de invadir cá o cantinho. Utilizando a técnica do quadrado (o Paulo Bento não aprende mesmo - só losangos, só losangos...), o exército português aniquilou um enorme exército castelhano, que, rezam as crónicas, era cinco vezes maior. À falta de confirmação castelhana ou de relatório do árbitro, mantêm-se estes números.

O fantástico aniquilamento do exército castelhano ali para os lados de Aljubarrota, que rima com derrota como Algeciras rima com mentiras, deu um lugar de destaque a este general no vastíssimo panteão de heróis nacionais, ao lado de D.Afonso Henriques, D.João II, Vasco da Gama e Eusébio. Mas... santo?

Santo?... Um gajo que enfardou porrada toda a vida em tudo o que se mexia sem autorização dele, do Rei ou de Deus?

Claro que sim!!! Hoje, estaria preso por actos de violência, mas naqueles tempos, o homem era um herói. E garantiu a independência do país, depois de uma sangrenta Guerra Civil e perante a ameaça castelhana. Foi um verdadeiro santo, assim um pouco à imagem do Winston Churchill para os ingleses.

Só que o Vaticano, que reconhece que Portugal é um dos países pilar da fé católica, responsável pelo ampliar da fé, sempre olhou para Portugal com desconfiança. Isto porque os enganamos tantas vezes que até deve doer ao S.Pedro lá no Vaticano num sítio que eu cá sei... Foi D.Afonso Henriques, foi D.João II, foi Cristóval Cólon... (Como??? Cristóval Cólon??? Pois, era mais português que eu, mas isso é outra história...). Por isso, o Vaticano nunca considerou os portugueses como "saint material" (porque será?).
Mas como isto já vai em séculos sem um santinho português, bem, temos de dar alguma coisa aos desgraçados dos portugueses - vai daí, não se pensa mais e vai D.Nuno, o Fartote de Porrada!

Foi a primeira vez que agradeci o facto de o actual Papa ser um energúmeno violento racista fascista nazi! Caso contrário, como se pode explicar??

Fora de brincadeira, talvez isto desperte as consciências portuguesas para a sua grandiosa História! E se havia alguém que merecia, era... D.Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, o Verdadeiro Fartote de Porrada, O Flagelo dos Castelhanos!!!

domingo, 26 de abril de 2009

E já passou...


Ontem foi dia 25 de Abril. E foi mau. Um feriado que se preze não pode acontecer ao Sábado, que até é dia santo para o Judaísmo e tudo. Por isso, por muito válido que possa ter sido o 25 de Abril de 1974, que se lixe o 25 de Abril de 2009! Ainda bem que já acabou.

Este é um feriado chato. É daqueles feriados em que sabemos o que podemos esperar, aliás, como qualquer outro. No Natal, podemos contar com o bacalhau na mesa, e o "Sozinho em casa". Na Páscoa, podemos sempre contar com o cabrito, as amêndoas e "Jesus de Nazaré" ou o "Quo Vadis". Às vezes, as TVs perdem a cabeça e até exibem o "Ben-Hur". No Carnaval, temos sempre Rio de Janeiro e sardinha assada nos santos populares.
O 25 de Abril é chato porque não há nada. É mesmo isso, não há nada. Há uns senhores lá para baixo que fazem uns discursos giros, sobre o Salgueiro Maia e tal (e fazem-no sobre o Salgueiro Maia porque já morreu...), toca-se o hino e vão todos para casa. O nível de audiência e de importância destas cerimónias costuma ser zero. Este ano deve ter sido ainda pior.

Está na moda agora dizer-se que as gerações mais novas não sabem o que é o 25 de Abril. Ora eu era novito em 1974 e nunca percebi muito bem o que é o 25 de Abril. Sei que há pessoas que falam do 25 de Abril como "esse belo dia" ou até "a minha revolução". E tudo bem. Mas os mais novos não têm que saber o que é o 25 de Abril? Claro que têm, mas, para isso, alguém lhes devia explicar o que foi. Como ninguém sabe explicar, sem parcialidade, o que foi, eles não percebem e desinteressam-se. É que há aqueles que dizem que foi o dia da liberdade, o que leva os jovens a pensar que dantes estávamos todos presos. Há aqueles que explicam o 25 de Abril com recurso a palavras como proletariado, grande capital e até Moscovo, o que leva os jovens a pensar que a revolução foi uma invasão comunista do Bloco de Leste por cima dos espanhóis. Depois há aqueles que falam na guerra e na fuga para França, o que os leva a pensar que afinal ninguém foi para França para ganhar uns patacos, fugiram todos da guerra. Depois há os que contam os dias gloriosos do PREC, o que leva os jovens de hoje a imaginar Portugal como um gigantesco manicómio. Há aqueles que contam os dias da reacção, que os leva à ideia de que não sabíamos muito bem o que queríamos. Outros contam com saudosismo os dias de antes, com um senhor que dizia que estávamos orgulhosamente sós e quando "havia respeito". Outros ainda contam como chegaram a Lisboa o Mário Soares e o Álvaro Cunhal, exilados no estrangeiro, como salvadores da Pátria. Esses os jovens ainda conheceram e chamam-nos loucos novamente!

Ou seja, cada um conta o 25 de Abril consoante o seu quadrante político. A esquerda chama-lhe a sua revolução, a direita congratula-se por a revolução não ter dado origem a nenhuma ditadura de esquerda. E dizem-lhes sempre a mesma coisa - "Sem o 25 de Abril,..." com grandes histórias de misérias várias que hipoteticamente nos poderiam acontecer hoje.

E depois os jovens perguntam porque não houve 25 de Abril em Espanha e eles até se desenvolveram mais que nós. E faltam-nos as palavras.

Mas faltam-nos mais ainda as palavras quando nos perguntam porque razão os políticos são todos tão corruptos, se o 25 de Abril não foi para acabar com isso!
E nós respondemos que sim, mas... algo não correu bem! E perguntam-nos o que não correu bem e só nos apetece dizer: O que não correu bem foi que tiramos os corruptos do poder para o dar aos corruptos que estão no poder!! Mas não dizemos, pois o 25 de Abril foi muito importante. E foi. Ninguém sabe explicar porquê, mas foi. Só não sabemos porquê, porque, afinal, e volvidos 35 anos, há poucas diferenças. Continuamos a ser roubados descaradamente.

Ora os jovens não são estúpidos (OK, alguns são-no como portas, mas isso é das droguitas) e não querem saber como nós, os mais velhos, tivemos uma revolução que pôs a actual cambada de incompetentes nos corredores do poder. Não tentam sequer entender. Mas sabem que mais?? Eu também já deixei de tentar...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não diria fabuloso...

Ok, aceito o prémio, que me foi dado pela Pronúncia, a quem agradeço mais uma vez e que tem o link ali ao lado. Não vou passá-lo a dez blogs, apenas a um, que muito aprecio:

A Caverna do Pombo!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Os arrepios!


Mais um prémio! Agradeço ao Fortifeio, pois até gosto de gatos e tudo!

Quanto a passar a alguém, passo-o apenas a um blog que me tem surpreendido pela sua qualidade. Além do mais, os outros meus amigos já têm, penso eu de que!!

Daniel Silva - é para ti!

PS: Pronto, parece que ele também já tem!!! Boa! Não interessa! Fica a dobrar!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Génesis - o princípio da coisa!


Fui invectivado e assolado por várias pessoas que não têm mais nada que fazer para reescrever a história bíblica. Que começou no Génesis, como toda a gente sabe. Ou não... Ficam a saber!...

Génesis

Capítulo Primeiro

  1. No princípio, era Deus. Ou o Verbo. Ninguém sabe bem. Mas no princípio, era uma destas duas coisas.
  2. No princípio, Deus estava aborrecido com a treta de ter de viver sem nada para fazer; mas então Deus reparou que podia fazer qualquer coisa que quisesse, pois era omnipotente;
  3. E então Deus começou a pensar em criar o Mundo, tal como o conhecemos hoje... ou pouco mais ou menos; e então Deus criou o Windows; e Deus viu que era uma coisa boa; e foi o primeiro dia;
  4. Deus, então, criou o Autocad e o SolidWorks, para poder desenhar as suas criações; E Deus viu que era bom; e foi o segundo dia;
  5. E Deus, fazendo experiências várias de extrusão de esferas no SolidWorks, criou todos os objectos esféricos do Universo: a terra, o sol, a lua, as estrelas, os planetas, a bola de futebol e o Luciano Pavarotti; e viu Deus que era bom, se não fosse aquele gajo sempre a gritar ali ao lado, que ainda por cima comia como o caraças, sendo que Deus ainda não tinha criado a agricultura nem a pecuária nem a pesca ou caça; e foi o terceiro dia;
  6. E Deus criou então os tampões para ouvidos; separou também as águas da Terra, deixando uma parte seca no meio; e chamou Deus à parte seca terra, à parte molhada mar e à parte assim assim céu; E viu Deus que era bom, embora o gajo não parasse de gritar; e foi o quarto dia;
  7. E então Deus sentiu-se cansado mas era apenas sexta-feira, pelo que continuou na labuta; e criou os animais de todas as espécies e as plantas verdes, e as outras também, e todas as criaturas vivas à face da terra; e criou também a comida, para o gajo se calar enquanto comia, pelo menos; e viu Deus que era bom, e foi assim o quinto dia;
  8. E Deus sentiu-se só; era sábado e não havia ninguém para conversar; e Deus então criou o Homem, o derradeiro animal, feito à sua própria imagem, dotado de inteligência, mais evoluído ainda que o Windows, com a vantagem de não crashar; e viu Deus que era bom;
  9. E chamou ao Homem Bill e tornou a chamá-lo Gates; e pôs o Bill a pôr nomes a todos os animais da terra e do mar, a todas as criaturas do céu; e Bill assim fez; e Deus viu que era bom, e finalmente teve a opinião de alguém, a do Bill, que achou a terra "primitiva" e sem "procedures"; e foi o sexto dia;
  10. Ao sétimo dia, Deus descansou; pouco; Bill acordou-o na flor do sono e perguntou-lhe como havia de chamar ao animal mais agressivo e feio da terra; e Deus estava mal humorado por ser acordado e disse-lhe que lhe chamasse político, do grego pó+lítico, ou seja, pó de pedra, pois era o animal menos evoluído de todos;
  11. E disse Deus a Bill:
  12. "Pois eu sou o Todo-Poderoso, o Omnipotente, mas não sei onde tinha a porra da cachola quando fiz esse verme!!!"
  13. E Bill ainda retorquiu:
  14. "Senhor, mas há várias espécies destes animais, e uma delas é a pior, pois rouba todos os outros e já anda vestido de fato e gravata com um portátil debaixo do braço!"
  15. "Eu sou o Senhor Teu Deus, e não mais me acordarás desta maneira! Chama-lhe português além do político e desaparece daqui para fora! E manda calar essa besta do cantor redondo!";
  16. E Deus descansou; e enquanto Deus dormia, o Bill roubou o Windows e fugiu para a América e conheceu a prosperidade; E Deus a dormir (porra!), sonhou que era bom, mas não tinha bem a certeza;
  17. E Deus acordou na segunda de manhã e viu que não havia Bill; E Deus fez o que devia ter feito de início, e criou o Linux, que era de graça; e Deus fez voto de pobreza, pois o Linux era de graça;
  18. Deus sentiu a falta do Homem e criou outro Homem, e desta vez chamou-lhe George, e tornou a chamá-lo de Bush; e viu Deus que estava a perder o jeitinho para a coisa, pois o segundo Homem morreu afogado num balde de cerveja; e Deus viu que a coisa andava preta...
  19. Decidido a morrer a tentar, se pudesse morrer, Deus criou o terceiro Homem, a quem chamou José, e a quem tornou a chamar Mourinho; e viu Deus que era bom;
  20. E o José disse a Deus:
  21. "Quero rescindir o contrato, apesar de ser a coisa mais inteligente e feliz que fizeste, pois quero ir para o Real Madrid e ser campeão de Espanha!"
  22. E Deus arrependeu-se de ter criado o terceiro Homem, pois era do Benfica e aquela besta arrogante não queria treinar o Glorioso!
  23. E Deus tentou mais uma vez, mas desta feita tentou fazer a Mulher; e Deus criou a Mulher; e chamou-a de Simone, e voltou a chamá-la para junto de uma oliveira e assim ficou Simone de Oliveira. E viu Deus que era muito bom, pois foi há muitos anos e a moça estava fresca como uma alface!
  24. E depois Simone abriu a boca, e Deus mandou-a para junto do cantor redondo, e juntos fizeram duetos de arrasar! E Deus ficou triste e pensativo; e viu Deus que era omnipotente, mas também demasiado perfeccionista, menos no caso do George, que foi assim a modos que distracção;
  25. E Deus criou um Homem normal, e chamou-lhe Adão, e à cautela, não lhe chamou mais nada, não fosse este para outras paragens ou dar em cantor! e viu Deus que este Homem era bom, porque era normal;
Ok, 25 versículos de cada vez! Querem mais? Vão passando por cá!

terça-feira, 14 de abril de 2009

A barbárie do 3ºMundo








Pois é. Nem me vou alongar demasiado. Não há palavras para fazer jus a imagens destas. Simplesmente é demasiado horripilante, demasiado horrível. É demasiado bárbaro.

Vêm de um daqueles países do 3ºMundo, aqueles que os portugueses tanto admiram por não terem TGV's nem Aeroportos gigantescos e até poucas autoestradas, com nível de desenvolvimento espantoso, que é necessário atingir!!

Deixem-me ser bárbaro, por favor, deixem-me ser do 3ºMundo, mas... Não deixem Portugal ser como a DINAMARCA!

PS: Sim, são uma espécie de golfinho! Vêm à costa por curiosidade... Há mais fotos, mas fartei-me!

sábado, 11 de abril de 2009

Desmistificações


Ora calha bem, que estamos em época de Páscoa e tudo. Esta época do ano é iminentemente ligada ao fenómeno da morte de Cristo (e depois a sua Ressurreição, mas isso é secundário, pelo menos para a maior parte do pessoal). Muita gente desconhece mesmo a origem da Páscoa. Cá venho eu armado em homem culto a informar.

Extremismos religiosos à parte, algumas pessoas são portadoras de uma vontade férrea de acreditar em algo que os transcende. A isso chamamos fé. Tipo aquilo que nós, os sofredores, temos na equipa do Benfica.

Tirando a fé, temos os factos históricos. Por si só, podem explicar muitas das tradições e datas de comemoração. Assim acontece com a Páscoa.

Era uma vez um país muito antigo, chamado Egipto. Nesse país, conta a lenda, havia um homem chamado Moisés, que, por sorte na vida, chegou a Sumo Sacerdote de Karnak, o maior templo lá do sítio (entenda-se sítio como o planeta Terra). Um dia, andava Moisés distraído a espalhar incenso pelo Templo e ouviu a voz de Deus, que lhe dizia insistentemente que era preciso libertar o povo hebreu (judeus antigos) do Egipto, onde eram mantidos como escravos. Moisés respondeu que não havia escravatura no Egipto (nem nunca houve), mas Deus lá estava com contemplações! Dois raios e três coriscos e Moisés deu de correr a bater com os pés no rabo para casa do Faraó.
O Faraó não quis libertar os hebreus, mas Deus enviou 10 pragas ao Egipto, o que arrasou o país. Quase foi necessário enviar a 11ª, o Sócrates, mas não foi preciso. O povo hebreu dirigiu-se para o Mar Vermelho, e, beneficiando do cataclismo de Santorini, atravessou o mar no recuo das águas do grande tsunami que aí vinha. Quem se lixou foram as tropas do Faraó, que, reza a lenda, apanhou com a grande onda em cheio.
Depois, Moisés levou o seu povo para uns alegres 40 anos de boa vida no meio do deserto do Sinai, a zona mais quente do planeta.

Bem, a Páscoa é a comemoração judaica deste acontecimento: o Êxodo. É uma estória de embalar, um bocadito mal contada, como essa coisa de levarem 40 anos a chegar à Palestina, quando até os túneis de Gaza não levaram tanto tempo a serem escavados. Pelo meio, ainda se viu uma sarça ardente a falar com Moisés (não sei se ele bebia muito ou não...), dizendo que era Deus e que não tinha nome e ainda lhe deu dois calhaus com uns arabescos que eram os Dez Mandamentos, guardados numa Arca de ouro.

Esta é a Páscoa. Azar do caraças, Jesus Cristo morreu em Jerusalém durante a Páscoa, pelo que se passou a comemorar a Páscoa como época da morte de Cristo. Quem era Jesus Cristo? Diz o bom livro (não é esse, é a Bíblia!), que Jesus Cristo era filho de Maria, que teria sido concebido por obra divina (hmmm...). Logo, teria sido filho de pai incógnito. Dizem as más línguas que era filho de Deus, mas nunca ninguém confirmou, nem mesmo ele, que se apelidava Filho do Homem. Quem era o Homem? José, seu padrasto, não era, com toda a certeza. Falava-se muito de Miguel o Arcanjo, o que nos leva a pensar que, afinal, os anjos têm mesmo sexo e não deve ser nada mau, pois cada tiro cada melro! Lá nasceu Jesus Cristo. Durante os primeiros trinta anos de vida, ninguém sabia quem era Jesus.

Mas passados 30 anos, meus amigos, o jovem desabrocha (o que não quer dizer que andasse a brochar até aí, não era pintor, era carpinteiro como o padrasto) para uma vida de pregação e pôe-se a pregar coisas fixes por todo o lado. Não à guerra, não à violência, uma data de coisas porreiras tipo rave party sem extasy, uma espécie de Greenpeace do deserto. Houve gente que não gostou, armou-lhe uma cilada em Jerusálem (parece que depois pegou moda) e acabou crucificado no monte do Calvário.

Até aqui tudo bem. Mas há uma diferença essencial entre as duas situações.
Moisés terá sido um sacerdote extremamente importante no Egipto, e parece ter sido aliciado politicamente para sair do Egipto com uma data de gente. Enquadrando a época, o Egipto havia saído da invasão Hicsa. Os Hicsos, os Reis pastores, eram originários do outro lado do Crescente Fértil, tendo-se chegado à conclusão de que podem ter sido hebreus. Nada mais natural que, uma vez restabelecida a ordem natural, ou seja, que os Faraós tenham passado a ser novamente egípcios, que os Hicsos abandonassem o Egipto. Com escaramuças pelo caminho, com certeza. Assim, mesmo que Moisés possa ser considerado como uma personagem histórica, isso não transparece nos registos históricos, uma vez que, provavelmente, o seu nome foi simplesmente apagado.
Já Jesus Cristo, 1100 anos depois, durante uma época de enorme rigor histórico, em que havia, inclusivamente, recenseamentos por parte de um enorme Império, o Romano, parece ter passado ao lado de uma grande carreira... É que, à parte a tradição oral, que, passados alguns séculos, foi passada a escrito, não há qualquer registo do nascimento, vida, pregação e morte de Cristo. Ou seja, historicamente, nunca existiu. Que dizer disto?

Nada. Não há muito para dizer. Não vou dizer que a figura que deu origem ao mundo moderno tal como o conhecemos nunca existiu. Nada disso. Não há registos, não quer dizer que nunca existiu. Melhor ainda, podemos dizer que provavelmente nunca existiu. Comemorar a morte e ressurreição de um ser que nunca existiu é, essencialmente, estúpido. Mas não vou tão longe.

Jesus Cristo, para mim, não vale como pessoa, nem como Filho de Deus. Vale essencialmente pelo arquétipo, pelo modelo. Não foi real? Talvez não, provavelmente nunca existiu. Mas a ideia ficou, e perdura, e é pena que não seja mais seguida.

Apesar de tudo, desejo-vos uma Boa Páscoa.

domingo, 5 de abril de 2009

Manifesto


Agradeço aos amigos afectado e pronúncia que me passaram o prémio. Por meu turno, passo aos blogs:

Kaos
Mons Cicus
Caverna do Pombo
About Portugal
Dylan's world
Rafeiro Perfumado
De Marte
MG8

Regras:

1. Exiba a imagem do prémio;
2. Poste o link do blog que o premiou;
3. Indique dez blogs para fazerem parte do “Manifesto Jovens que Pensam”;
4. Avise os indicados;
5. Publique as regras.

Obrigado aos meus amigos Pronúncia e Afectado.

Tive vergonha!


Não sou contra protestos. Penso que, quando as situações exigem, todos temos direito à nossa indignação. Já protestei contra algumas coisas, e, pensando bem, se calhar, agora protesto mais que nunca. Um protesto, bem fundamentado e bem organizado, é uma mensagem bem entregue, com a força da razão por trás.

Mas há protestos e protestos. Melhor ainda, há protestos que envergonham quem protesta justamente por causas justas de forma séria e ordeira. Há aberrações que saem para as ruas armados nos mais radicais protestantes de sempre, com bandeiras às cores (muitas, agora está na moda serem sete listas horizontais...), t-shirts com peace and love e até nem se esquecem das guitarras à espanhola e meia dúzia de troncos prensados de falsa lenha para acender uma fogueira para aquecer, pois está frio e tocar guitarra à volta da fogueira é bem mais divertido.

Umas horas mais tarde, é ver os meninos, pseudo-ambientalistas e amantes das bicicletas a sair para a manifestação, armados, já não das suas guitarras acústicas e já com poucas bandeiras, antes com uma muda de roupa para rasgar e uns bastões para partir montras. Insultam todos os que encontram pelo caminho.

Chegados ao seu destino, deparam com um cordão policial sobre o qual, estupidamente, teimam em carregar, contando com os bastões e até com bombas incendiárias. Não encontrando outra solução, carregam sobre as montras das lojas vizinhas, automóveis estacionados e equipamentos públicos. Alguns são detidos, outros feridos. Amanhã todos estarão em casa, contando as suas proezas, e já de novo com os seus djambés e guitarras acústicas às costas. Deixam para trás milhões em prejuízos, suportados pelos comerciantes que tiveram o azar de ter uma loja no caminho destes criminosos.

É assim que se espalham simpatias para as lutas sérias, para as causas justas? Ofuscaram totalmente os milhares de manifestantes pacíficos que se preparavam para fazer ouvir a sua voz contra a Nato, que nem sequer tiveram a oportunidade de chegar ao local da cimeira.

É que hoje tive vergonha de pensar que estas pessoas possam eventualmente pensar o mesmo que eu, nesta ou qualquer outra questão...

sábado, 4 de abril de 2009

Paragens VII


Pammukale, Turquia

Pode parecer neve, mas não é. É mesmo calcário a as águas são quentes. Fica na entrada do grande planalto da Anatólia, no caminho entre Izmir e Konya, a cidade dos dervixes. Pammukale quer dizer "Castelo de Algodão". Porque será?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Outros costumes


Tínhamos acordado no Cairo, no magnífico Hotel Movenpick Media City, onde tínhamos assistido a um espantoso espectáculo, um grande casamento árabe, durante parte da noite anterior. Conhecemos duas turistas portuguesas, a quem nos propusemos mostrar um pouco da baixa do Cairo. Um passeio pelo grande bazar, o Khan al Khalili, e uma visita ao museu.

Havia uns dias que tínhamos assistido e sido convidados para um outro casamento, em Edfu, este muito pobre, sem as limusinas do Movenpick, apenas com duas carrinhas de caixa aberta muito barulhentas.

Chamamos o Farahat para as nove horas e às nove menos cinco, lá entrou o sorridente taxista pela porta do hotel, gritando "My frriend" e fazendo razoável alarido, o que, no Egipto, mesmo num hotel de 5 estrelas executivo, nada era mais que costumeiro. Não via Farahat havia quatro anos. Estava mais magro, o que me levou a pensar se não andaria a abusar dos charros. Fomos andando para o carro, depois de profusos cumprimentos às meninas e à minha mulher, "beautiful Claudia Nefertiti".

Já não era uma Peugeot 504! Farahat monta agora um belo Carisma cinzento, novo. Surpreendido, afirmo que o negócio lhe corre bem. Escusado - a um árabe, o negócio corre sempre bem. Então e a Peugeot, onde ele me costumava levar a Saqqarah? Estava tudo bem, ainda a tinha, mas só fazia com ela viagens a Sivah, Tripoli, Suez ou Jerusalém. "Tem muito mais arrumação!" dizia ele no seu inglês duro como uma pedra, característico do Cairo. Atrás, vendo-se claramente através do vidro traseiro da viatura, um cachecol orgulhosamente exposto, com cinco quinas a verde e vermelho! O carro mudava, mas o adereço que lhe tinha oferecido mantinha-se!

Entrei para a frente, enquanto Farahat segurava a porta para as meninas entrarem. Simpático, mas inconsciente. Durante a viagem, segreda-me que se tinha divorciado. Não me mostrei surpreendido. Há quatro anos a coisa já não prometia. Por alguma razão, Farahat não podia ter filhos e a mulher culpava-o do facto. Olha se fosse há 50 anos atrás... Mandou o Farahat passear de vez. Este deixou-lhe o apartamento de Guizah e comprou um em Zamalek. Fiz-lhe notar que ele estava bem melhor em Zamalek que ela em Guizah... Ele sorriu e piscou-me um olho.

Farahat deixou-nos no parque por baixo do viaduto, em frente ao Museu. Mas ainda era cedo, e a temperatura estava ainda razoável, apenas a 35 graus. Decidimos passear pelo Khan primeiro. Sempre a abarrotar de gente, e a mesquita Khalili tinha cuspido cá para fora mais uns milhares, mesmo à entrada do bazar. Mesmo assim, reconheci uma cara na multidão. Um rapazola, de dez ou onze anos, que tinha conhecido quatro anos antes, quando arranhava portunhol suficientemente bem para me impingir uma tonelada de colares baratos. Reconheceu-me a custo. Demasiados turistas. Perguntei-lhe pelo pai, ajudando-o a lembrar-se de mim, o que aconteceu com um brilhar de olhos. Estava tudo bem, apontava para a porta da loja do pai, ali três portas mais abaixo na rua, à direita. E a escola? "Hoje não, é Sexta". Pois. É Sexta para a escola mas para ganhar uns cobres na rua, está tudo bem. Riu-se e chamou o pai. Reconheceu-nos pela dificuldade que havia quatro anos tínhamos tido em escolher uma escrava em prata.

Do outro lado da rua, mais abaixo, uma cena capta a atenção das nossas novas amigas, que, qual japonesas, desatam a tirar fotos. Uma senhora, à qual já nos tínhamos habituado, estava estendida num tapete. Dormia profundamente. À sua frente, cuidadosamente dispostos em pilhas, centenas de maços de tabaco. As pessoas que apinhavam a rua principal do Khan passavam alheadas, mas ninguém pisava o tapete. Um jovem árabe baixa-se. As câmaras desatam num ritmo frenético, por entre a multidão. O rapaz tira um maço de tabaco de uma pilha. As câmaras quase derretem, testemunhando o crime iminente. Com o mesmo indicador esticado, o rapaz premiu o ombro da senhora gentilmente. Um olho aberto, um sorriso, e uma voz rouca, mantendo a imobilidade: "Cinco!" "Três" responde o rapaz. "Quatro" remata a senhora. O rapaz deixa quatro notas de libra em cima do tapete e vai-se embora, deixando a senhora a dormir tranquilamente de novo. As notas ainda em cima do tapete, que ninguém pisa. E os dedos atónitos deixam de carregar nos botões das câmaras. Khan Al Khalili, Cairo, Egipto. É assim.

Mas?... O quê?... Onde?... Hã?... Ali?!?... Onde?...


Portugal tem ex-libris. Tem, tem mesmo. Há os monumentos, símbolos nacionais, e até pessoas que são os ex-libris do país. E são alguns...

Assim de cabeça, ex-libris por distrito:

- Viana do Castelo - Sta. Luzia (classe dos monumentos), os bordados minhotos (símbolos) e o Defensor de Moura, verdadeiro paradigma da política autárquica, e quase cromo da bola.
- Braga - O Bom Jesus (monumentos) e o Mesquita Machado, aquele simpático senhor que foi absolvido em tribunal de 3452 crimes de peculato; e o galo de Barcelos!!!
- Vila Real - O Marão (maravilhas naturais) e o Vale do Tua, na mesma categoria;
- Bragança - o Vale do Sabor e as famosas Mães de Bragança, aquelas senhoras simpáticas que negam sexo aos maridos desde a noite de núpcias.
- Aveiro - a ria, com seus canais e lodo nojento, a Universidade, tida como uma das topfive europeias e o Candal, um deputado eleito com os votos dos primatas mais baixos da escala da evolução. Pão de Ló de Ovar e Ovos Moles!
- Coimbra - a Universidade, uma das mais antigas da Europa, e toda uma série de advogados e médicos, gente de bem que pertence aos 0,25% da população que sobrevive acima do nível de pobreza, normalmente porque são todos honestos;
- Viseu - O Caramulo e o Ruas, homem extraordinário por estar no Guiness. Sim, é o autarca que mais rotundas construiu no Mundo! E as mais caras, também, mas isso é outra história.
- Guarda - Serra da Estrela - palavras para quê?
- Castelo Branco - Serra da Gardunha
- Leiria - o Castelo, e um enorme mamarracho às cores ao lado.
- Santarém - capital do Gótico, dos cavalos e dos touros. E do Moita Flores, o bófia mais autarca do mundo. Ou o autarca mais bófia do mundo, tanto faz...
- Lisboa - Estádio da Luz. Tá bem, e os Jerónimos! E mais de duas centenas de jumentos alimentados a pão de ló de Ovar juntos numa sala circular com Magalhães à frente e a ver sites da rainha da Jordânia.
- Portalegre - Flor de Rosa e a coudelaria de Alter.
- Évora - a mais bela cidade portuguesa é, por si só, um ex-libris. Além do mais, uma das três cidades que já foram capitais de Portugal. Toda a gente sabe de Lisboa, a outra adivinhem! Há um prémio!!!!
- Beja - Não sei bem, mas talvez Mértola;
- Algarve - o Zézé Camarinha;

E isto foram só alguns, faltam dezenas ou centena deles!!!

Falta o Porto!!! Pois!!!!

Eu estava à espera que algo sucedesse à Torre dos Clérigos, Igreja de S.Francisco, boas bancas de "fruta" e bons cafés onde se pode beber tranquilamente um bom "café com leite", depois da visita de sua excelência o Presidente Cavaco à cidade para recordar o desastre da Ponte das Barcas, desastre onde milhares de portuenses sucumbiram nas águas do Douro em fuga do exército francês (o que me leva a pensar seriamente no epíteto "Invicta" - esta palavra não quer dizer "nunca vencida"?

Veio o Cavaco inaugurar um monumento evocativo ao desastre, imaginado por um dos maiores arquitectos portugueses, um tal de Sr. Moura, o que, por si só, é marca de qualidade e muitos milhares de euros gastos com mais um monumento na cidade do Porto, a Invicta-que-afinal-foi-ocupada-pelos-franceses-e-coiso.

O RESULTADO FOI ISTO! SIM, AQUELA COISA VERMELHA ALI AO CENTRO DA IMAGEM!! AQUILO É QUE É O MONUMENTO QUE CUSTOU UMA FORTUNA!!!!!

E depois queixam-se dos dinheiros mal gastos... Viva a cultura, porra!