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Hoje em dia, não é nada fácil estar atento. Muitas vezes penso que estou actualizado, que sei o que se passa no mundo, que tudo me é dito com frontalidade e imparcialidade. Mas, às vezes, tenho a sensação estranha de que, afinal, só ouço aquilo que outros querem que ouça. Num mundo de novas tecnologias, cheio de recursos informáticos, que, etimologicamente, servem para o transporte da informação, afinal, chego à conclusão de que sei aquilo que alguém quer que eu saiba. Mas não me conformo. Procuro sempre o que penso que devo ouvir e não aquilo que me empurram pela garganta abaixo. Aliás, visitas a países menos recomendados nos guias turísticos dão-me uma outra perspectiva das coisas, que só podemos adquirir com este tipo de experiência.
Toda a gente já ouviu falar das inspecções que a ONU quer fazer às instalações nucleares de determinados países, como o Irão ou a Coreia do Norte. Concordo inteiramente com as inspecções. Estes países estão a desenvolver armas nucleares. Embora as armas nucleares existam há já mais de 60 anos, estão nas mãos de alguns países que, devido ao equilíbrio resultante dessa mesma posse, não as utilizarão. E não será por acaso que a única vez que foram utilizadas foi numa altura em que se sabia que não haveria retaliação. Mas estes países são perigosos, muito por culpa dos seus líderes lunáticos. Ainda ontem Ahmedinejad, presidente do Irão, tornou a negar o holocausto. Quanto a Kim Yong Ill, nem sequer se sabe se ainda está vivo!
Há um tratado internacional que prevê a não proliferação de armas nucleares, que se designa exactamente desta forma. Quase todos os países do mundo com capacidade militar assinaram o Tratado, com excepção de três: Índia, Paquistão e Israel. A acrescer a este facto, não esquecer que estes três países são detentores de arsenal nuclear. A ONU, tão aplaudida pelo facto de exigir fazer inspecções no Irão e na Coreia do Norte, aprovou nova resolução, em que estão previstas novas inspecções. Só que, desta vez, o visado não é o Irão, ou a Coreia do Norte.
O visado nestas resoluções é Israel. Nada mais natural, penso eu. E estava a ler a notícia sem grande surpresa. Pensava eu que, se Israel possui tecnologia nuclear, e se se pensa que poderá ter armamento nuclear, deve também ser inspeccionado, até porque não há país no mundo inteiro, à excepção dos EUA, que se tenha visto envolvido tantas vezes em situações de guerra. Sendo que os iranianos se têm mostrado reservados em deixar as inspecções decorrerem e os norte-coreanos nem querem ouvir falar disso, tem aqui Israel uma boa oportunidade de abrir o seu jogo e mostrar superioridade moral ao permitir sem reservas estas inspecções. Esta foi a reacção do vice-director da Agência de Energia Atómica de Israel, David Danieli:
[Israel]“não irá cooperar de forma alguma” com a AIEA, uma vez que a resolução “só busca reforçar hostilidades políticas e linhas de divisão no Médio Oriente”
Parece que "pimenta no cu dos outros é refresco". A propósito, viram esta notícia na televisão? Em qualquer delas, nacionais, estrangeiras, fosse ela qual fosse? Viram isto na revista dos jornais? Alguém sabia disto? Não? Pois... Mas o Público, pelo menos na sua versão electrónica, publicou esta notícia. Não a vejo em mais lado nenhum, pelo menos por enquanto. Mas agora que a lebre saiu... Vamos a ver quem corre atrás... Começam a acreditar que nem tudo o que parece é e nem tudo o que sabem é aquilo que acontece?
Toda a gente já ouviu falar das inspecções que a ONU quer fazer às instalações nucleares de determinados países, como o Irão ou a Coreia do Norte. Concordo inteiramente com as inspecções. Estes países estão a desenvolver armas nucleares. Embora as armas nucleares existam há já mais de 60 anos, estão nas mãos de alguns países que, devido ao equilíbrio resultante dessa mesma posse, não as utilizarão. E não será por acaso que a única vez que foram utilizadas foi numa altura em que se sabia que não haveria retaliação. Mas estes países são perigosos, muito por culpa dos seus líderes lunáticos. Ainda ontem Ahmedinejad, presidente do Irão, tornou a negar o holocausto. Quanto a Kim Yong Ill, nem sequer se sabe se ainda está vivo!
Há um tratado internacional que prevê a não proliferação de armas nucleares, que se designa exactamente desta forma. Quase todos os países do mundo com capacidade militar assinaram o Tratado, com excepção de três: Índia, Paquistão e Israel. A acrescer a este facto, não esquecer que estes três países são detentores de arsenal nuclear. A ONU, tão aplaudida pelo facto de exigir fazer inspecções no Irão e na Coreia do Norte, aprovou nova resolução, em que estão previstas novas inspecções. Só que, desta vez, o visado não é o Irão, ou a Coreia do Norte.
O visado nestas resoluções é Israel. Nada mais natural, penso eu. E estava a ler a notícia sem grande surpresa. Pensava eu que, se Israel possui tecnologia nuclear, e se se pensa que poderá ter armamento nuclear, deve também ser inspeccionado, até porque não há país no mundo inteiro, à excepção dos EUA, que se tenha visto envolvido tantas vezes em situações de guerra. Sendo que os iranianos se têm mostrado reservados em deixar as inspecções decorrerem e os norte-coreanos nem querem ouvir falar disso, tem aqui Israel uma boa oportunidade de abrir o seu jogo e mostrar superioridade moral ao permitir sem reservas estas inspecções. Esta foi a reacção do vice-director da Agência de Energia Atómica de Israel, David Danieli:
[Israel]“não irá cooperar de forma alguma” com a AIEA, uma vez que a resolução “só busca reforçar hostilidades políticas e linhas de divisão no Médio Oriente”
Parece que "pimenta no cu dos outros é refresco". A propósito, viram esta notícia na televisão? Em qualquer delas, nacionais, estrangeiras, fosse ela qual fosse? Viram isto na revista dos jornais? Alguém sabia disto? Não? Pois... Mas o Público, pelo menos na sua versão electrónica, publicou esta notícia. Não a vejo em mais lado nenhum, pelo menos por enquanto. Mas agora que a lebre saiu... Vamos a ver quem corre atrás... Começam a acreditar que nem tudo o que parece é e nem tudo o que sabem é aquilo que acontece?
Esta semana li num livro a seguinte frase:
ResponderEliminar"Não acredites em nada do que ouves e apenas em metade do que vês", pensei de mim para comim que aqui estava uma frase bem verdadeira.
Neste caso (a ausência da notícia)... encaixa que nem uma luva!
mas sabes, já devias saber (como sabes) que estas coisas se passam. principalmente por parte de países que sabem que erram e violam todas as leis e tratados mas possuem uma máscara de honestidade e integridade que mostram a todo o mundo. e depois, possuem influência suficiente para manipular todo o tipo de informação a seu favor, a fim de prosseguirem com os seus objectivos impunemente. mas mesmo sabendo isso, acho que a indinação é o começo para que algo se passe. mesmo estando nós já "habituados" a isso, não nos devemos resignar...
ResponderEliminarSou absolutamente contra todo e qualquer país independentemente do seu "equilíbrio" manter armamento nuclear. Acho abjecto sequer a ideia da ameaça a todos nós de essas armas existirem. Não tem a ver com usar-se ou não. Só o ter em si já me é absolutamente desprezável. O não ter de todo era quanto a mim o que se impunha, fosse quem fosse, mas mais altos valores se impõem $$$. E Israel não quer permitir as inspecções se calhar para não mostrar os trunfos que tem na manga. Leia-se trunfos com aspas que quanto a mim valem menos que um balde cheio de ar, mas os motivos são políticos obviamente e ainda que haja países que mostrem o que têm não sei sequer se me acredito que não esconderão mais.
ResponderEliminarCirrus, vi também no "público" on-line... Pode crer que o ditador -louco da Coreia Do NORTE, se não estiver vivo ,fisicamente, está-o, de certeza na alma pútrida dos seus sequazes... E que dizer dos testes nucleares, levados a cabo pelos americanos, no deserto do NeVADA, já desde depois dos anos vinte?E as experiências da Dinamarca, em seres vivos, há mais de sessenta anos?
ResponderEliminarABRAÇO de lusibero
Pronúncia,
ResponderEliminarEste é um mundo que começo a abarcar agora. Não é difícil dar-nos conta que as coisas estão viciadas, difícil é ver para além disso. Mas claro, muitos insultos terei eu de aguentar até conseguir dizer tudo aquilo que se passa. Passarei por faccioso, por parcial, até talvez como terrorista ou ameaça social, e seguramente como maníaco das teorias da conspiração. Não quero saber. As pessoas têm o direito de saber em que mundo podre vivem.
Anne, não será fácil, as coisas estão demasiado bem montadas para um dos lados. Estás preparada para todos os desaforos que já tiveste de suportar apenas por dizer a verdade?
ResponderEliminarPois, Menina Ção, lá terão os seus motivos. Políticos, com toda a certeza, o que faz com que sejam mais compreensíveis. Obviamente, no Irão não há política.
ResponderEliminarMenina Ção, acrescento, no entanto, que tem toda a razão - uma arma nuclear é uma arma a mais. Não são toleráveis, seja onde for que se encontrem.
ResponderEliminarMaria, se Kim Yong está morto, sem dúvida o seu filho já estará no comando do país. Talvez fosse altura de começarmos a chamar os bois pelos nomes, e a Maria fez bem em chamar o líder coreano por lunático, ou ditador-louco. Está ao mesmo nível do Ahmedinejad, ou do Netanyahu, ou os diversos líderes do Hamas. Todos ditadores, todos loucos. Todos ao mesmo nível.
ResponderEliminarAinda bem que o ditador louco Bush foi com os porcos! Era o pior deles todos!
Descobri mais um site com esta notícia: a Al-Jazeera.
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