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Hoje está-me assim a modos que dar para a nostalgia. Estou a lembrar-me de coisas passadas há muito tempo das quais guardo vívidas recordações. O final dos anos setenta foram muito bons. Lembro-me de ver três filmes impressionantes, na sala de cinema da Banda lá da terra (quando ainda existia e se via cinema à portuguesa), em 1979. Um era uma chachada completa, de um realizador que nunca me cativou, Steven Spielberg, e dava pelo nome de Jaws - o célebre "Tubarão". Mau, muito mau!! O outro, uma incomparável (e imparável) comédia, alusiva à luta sindical dos camionistas nos EUA, que dava pelo nome de Comboio dos Duros. O terceiro grande filme desse ano, o que mais me impressionou até hoje, o inigualável filme de terror Oitavo Passageiro. Estes dois últimos, com o mesmo protagonista, Kris Kristoferson - o que é feito dele?
Lembro-me de ter visto o Oitavo Passageiro aos soluços, entre desvios de olhar e ansiedades várias. O filme é tão impressionante que o Alien, tão abundante nas sequelas, só aparece no Oitavo Passageiro por... doze milésimos de segundo (1 frame)!! É tão bom que o filme é mesmo mau, mesmo muito mau... para o coração!
1979 foi também o ano de edição de diversos êxitos musicais impressionantes. Blondie (Parallel Lines), Queen (Live Killers), The Clash (London Calling), Supertramp (Breakfast in America), Dire Straits (Sultans of Swing), AC/DC (Back in Black), são exemplos de álbuns imortais que perdurarão para sempre. O maior de todos os álbuns de 79, embora só cá tivesse aparecido praticamente em 80, originou os concertos do século. Falo do The Wall, evidentemente. Muito mau, mau mesmo, este The Wall, que acabou com a maior banda do mundo. Era bom demais e por isso tão mau. Um dos maiores de sempre!
E é sempre daquilo que nos lembramos, não é? Daquilo que é bom, aquilo que fica... Os bons são lembrados, os muito maus também, mas há outros de que ninguém se lembra e eram tão bons naquilo que faziam! Eu próprio lembro 1979 como um ano magnífico pelas razões acima expostas.
Há um filme de 1966, um daqueles filmes de segunda categoria rodados em Itália, que, por certo, todos os que são da minha faixa etária se lembram. Eu lembro-me e ainda hoje quase o venero. Trata-se de The Good, The Bad and The Ugly - traduzido (mal) para português como O Bom, O Mau e O Vilão. Lembram-se? Claro que se lembram da realização espantosa de Sergio Leone, da música impressionante de Morricone e do excelente desempenho de Clint Eastwood, o "blondie".
Mas este filme tinha também no elenco um dos maiores nomes de sempre da galeria de actores mundiais. É aquele senhor ali em cima na foto. Chama-se Lee Van Cleef e era o homem que "o público adorava odiar". Fazia sempre papeis de mau, mas era um enorme senhor actor.
Não sei porquê, mas penso que muitos ficarão recordados desta forma ("o mau"), nem sequer com recordação do nome, pela história do cinema e da vida real. Muitos deles poderiam até ser recordados como grandes homens que foram e, eventualmente, até serem retratados, como aconteceu com o nosso D.João II, o maior monarca da História do planeta, que também tinha os seus "maus" que, se calhar, não eram assim tão maus. Fica para um próximo post, este é só para lembrar isso. Mas que muitos passam à história como "o mau", quando afinal, apenas cumpriram exemplarmente a sua missão, lá isso... Vejam lá se adivinham de quem estou a falar - FICA O DESAFIO!
Bem, não sei onde isto pode ir - fica a homenagem a este grande senhor do cinema - Lee Van Cleef - "O Mau", para os amigos...
Lembro-me de ter visto o Oitavo Passageiro aos soluços, entre desvios de olhar e ansiedades várias. O filme é tão impressionante que o Alien, tão abundante nas sequelas, só aparece no Oitavo Passageiro por... doze milésimos de segundo (1 frame)!! É tão bom que o filme é mesmo mau, mesmo muito mau... para o coração!
1979 foi também o ano de edição de diversos êxitos musicais impressionantes. Blondie (Parallel Lines), Queen (Live Killers), The Clash (London Calling), Supertramp (Breakfast in America), Dire Straits (Sultans of Swing), AC/DC (Back in Black), são exemplos de álbuns imortais que perdurarão para sempre. O maior de todos os álbuns de 79, embora só cá tivesse aparecido praticamente em 80, originou os concertos do século. Falo do The Wall, evidentemente. Muito mau, mau mesmo, este The Wall, que acabou com a maior banda do mundo. Era bom demais e por isso tão mau. Um dos maiores de sempre!
E é sempre daquilo que nos lembramos, não é? Daquilo que é bom, aquilo que fica... Os bons são lembrados, os muito maus também, mas há outros de que ninguém se lembra e eram tão bons naquilo que faziam! Eu próprio lembro 1979 como um ano magnífico pelas razões acima expostas.
Há um filme de 1966, um daqueles filmes de segunda categoria rodados em Itália, que, por certo, todos os que são da minha faixa etária se lembram. Eu lembro-me e ainda hoje quase o venero. Trata-se de The Good, The Bad and The Ugly - traduzido (mal) para português como O Bom, O Mau e O Vilão. Lembram-se? Claro que se lembram da realização espantosa de Sergio Leone, da música impressionante de Morricone e do excelente desempenho de Clint Eastwood, o "blondie".
Mas este filme tinha também no elenco um dos maiores nomes de sempre da galeria de actores mundiais. É aquele senhor ali em cima na foto. Chama-se Lee Van Cleef e era o homem que "o público adorava odiar". Fazia sempre papeis de mau, mas era um enorme senhor actor.
Não sei porquê, mas penso que muitos ficarão recordados desta forma ("o mau"), nem sequer com recordação do nome, pela história do cinema e da vida real. Muitos deles poderiam até ser recordados como grandes homens que foram e, eventualmente, até serem retratados, como aconteceu com o nosso D.João II, o maior monarca da História do planeta, que também tinha os seus "maus" que, se calhar, não eram assim tão maus. Fica para um próximo post, este é só para lembrar isso. Mas que muitos passam à história como "o mau", quando afinal, apenas cumpriram exemplarmente a sua missão, lá isso... Vejam lá se adivinham de quem estou a falar - FICA O DESAFIO!
Bem, não sei onde isto pode ir - fica a homenagem a este grande senhor do cinema - Lee Van Cleef - "O Mau", para os amigos...
Cota, lamento não o conseguir acompanhar neste seu raciocinio, por ainda ser um puto. Sorry :-)
ResponderEliminarAtenção, ò cota! Eu não vi o filme na sua apresentação!! E o Alien vi, mas ainda não tinha idade para ver! Passei metade da noite à porta da Banda a "cuspir nos cabeça para entrar melhor!"...
ResponderEliminar;D
eh eh eh Eh Pa, em 66 ainda andava nos do meu pai, que queres que faça?
ResponderEliminarOh Cirrus, quantos tens? Eu diria 55...
UI!!! Essa doeu!!
ResponderEliminarNão, nem nada que se pareça! Digamos que estou a caminho... Mas era pequenito quando se deu o 25 de Abril, se bem que sei onde estava quando ele se deu!!
Pequenito era eu, mas também me lembro onde estava. Era quinta-feira. A minha Mãe tinha ido ao mercado da vila que ainda hoje se faz às quintas e quando chegou eu estava aflito com os aviões da base de S. Jacinto a sobrevoarem a zona baixinho. Olha, tinha a impressão de seres mais velho que eu um bocado. Não seiporquê...
ResponderEliminarPelo que vejo, somos da mesma geração, e até serás mais velho um pouco... Mas, lá está, és careca!...
ResponderEliminar;)
lol, eu tenho 40 anos feitos em Abril, amigo. Careca já era aos 25. Já não me lenbro de ter cabelo e sinceramente já não gosto de me ver nas fotos antigas :-)
ResponderEliminarEntão eu estava certo!...
ResponderEliminarSabes o que se diz dos carecas...
Concordo. Vou ver se não me roubaram nenhuma almofada. Ja tou aqui a querer pesar bacalhau.
ResponderEliminarAbraço