A Menina Ção diz que tenho de responder, sob pena de ser o Sócrates. Isto sem especificar se seria o português, o brasileiro ou o grego. Como o primeiro é mentiroso compulsivo, o segundo tinha pé chato e o terceiro provavelmente era gay e pedófilo, achei por bem responder mesmo.
- Existe um livro que lerias e relerias várias vezes? Sim, existem dois. Um reli porque não percebia muitas coisas sobre um mundo que não me rodeia. O outro releio ainda hoje para perceber mais coisas sobre o mundo que está à minha volta. A Bíblia, e As Marcas dos Deuses, de Graham Hancock.
- Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim? Sinceramente não. Li a primeira página do Ensaio sobre a Cegueira e tive de tomar banho, estava a dar-me uma urticária danada. Mas não tentei de novo.
- Se escolhesses um livro para ler o resto da tua vida, qual seria ele? As Marcas dos Deuses, provavelmente. Mas podia ser qualquer História do SLB.
- Que livro gostarias de ter lido, mas por algum motivo, nunca leste? O Popul Vuh. Por algum motivo, nunca o li na totalidade. Talvez o motivo tenha sido os fdp dos missionários espanhóis o terem queimado.
- Que livro leste cuja “cena final” jamais conseguiste esquecer? Crime e Castigo. Um livro que toca no mais recôndito canto da mente humana. Uma obra prima que tenho a certeza nunca será igualada.
- Tinhas o hábito de ler em criança? Que tipo de livros? Lia tudo o que apanhava. Até a História de Portugal marchou. Lembro-me que uma vez li o Citizen Kane, teria uns nove anos... Aos dez li A Grande Tourada... ambos foram estranhos. Mas claro que também havia o Bugs, o Donald e a Mónica...
- Qual o livro que achaste chato mas mesmo assim leste até ao fim? Porquê? Bem, sem contar com o Levítico e o Deuteronómio, nunca enveredei por livros chatos. Sei do que gosto e do que não gosto, logo à partida. E como nunca li MST ou Paulo Coelho, não corro esse risco. Nem de os achar chatos nem de os ler até ao fim. A nossa amiga Isabel Stilwell está neste rol, evidentemente. E muitos, muitos dos Nobel, principalmente os que receberam o prémio mesmo.
- Indica alguns dos teus livros preferidos. De Eça, sem dúvida os Maias, O Crime do Padre Amaro e a Ilustre Casa de Ramires. De Dostoiévski, Os Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O Jogador e O Idiota. De Paulo Loução, Portugal Terra de Mistérios e A Alma Secreta de Portugal. De Graham Hancock, The Sign and the Seal e Footprint of the Gods. De Wilbur Smith, O Deus do Rio e O Sétimo Papiro. De Christian Jacq, toda a saga de Ramsés.
- Que livro estás a ler neste momento? Nenhum, senão não estaria a escrever ao teclado. Mas actualmente, A Bíblia de Barro, de Júlia Navarro.
- Indica doze amigos para o Meme Literário. Doze? E eu lá tenho doze amigos? Quem quiser que o faça, quero lá saber! Nem sou de ameaçar com brigadeiros de merda nem nada...
Muito bem, bons livros.
ResponderEliminarSinto me tentada a especular, que grande Biblioteca deves ter. I wish...
Não tenho uma grande biblioteca. Para ler bons livros, não preciso de forrar paredes. Tenho os que quero e gosto.
ResponderEliminarFiquei desiludida. Então não lê Isabel Stilwell? :( olhe, vinha dizer-lhe que a Diana do Cadaval lançou uma biografia sobre a Maria Pia e afinal não faz o seu género... tsss tsss.
ResponderEliminarGostou de Citizen Kane? Eu nunca entendi a folia com a história.
1. Amor nos tempos de cólera, 100 anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
ResponderEliminar2. O Sangue dos Outros - Simone de Beauvoir
3. Não é a mesma pergunta de 1. mas feita de outra maneira?!
4. Não há. Se quero muito ler um livro, leio, não há motivos para não o ler.
5. Não me lembro... a minha memória já viu melhores dias.
6. Era viciada em leitura. Marchava tudo. Começou com Os 5, seguiu-se Agatha Christie, marcharam clássicos com 12 anos (obviamente que tiveram que ser relidos), Patinhas, Micheys, Donalds, Mafaldas, Asterixes não faltaram e quando não havia nada de novo para ler (era muito raro) até as bulas dos medicamentos lia (deve ser por isso que ainda hoje sei o que é um analgésico, um anti-inflamatório, um antipirético, um anti-histaminíco)
7. Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos de Alves Redol. Porque teve que ser, fazia parte do programa do secundário. Lembro-me de estar a tentar ler aquilo, num dia de calor insuportável, deitada no chão da cozinha, porque a tijoleira sempre era mais fresca...
8. Os referidos em 1. A Insustentável leveza do Ser - Milan Kundera. Crónica de uma Morte Anunciada. O Senhor dos Anéis. Crónicas do Gelo e Fogo. Os Maias. Guerra e Paz. Anna Karenina. Os de espionagem de Jonh Le Carré. E mais uns quantos...
9. A Glória dos Traidores, 6º volume da série Crónicas de Gelo e Fogo - George R. R. Martin.
10. Passo...
Cirrus: tantos...contínua e sistematicamente...Agora, estou na fase das histórias das mulheres dos "desertos"...
ResponderEliminarAdoro este seu estilo coloquial...Dá-me vontade de conversar com o "EUSÉBIO SANTOS"...
ABRAÇO
Mª ELISA
Menina Ção, não, não gosto de salazaristas salazarentos reaccionários nazis fascistas como a Isabel Stillwell, que por mim pode ir passar férias ao Tarrafal quando quiser. Ela, o MST e o Paulo Coelho podem convidar um qualquer nobel de trazer por casa (pode ser um Gabriel qualquer) e fazerem uma sueca no fundo do Atlântico.
ResponderEliminarCitizen Kane é um bom livro. Não faz muito o meu género, no entanto.
Pronúncia, tens aí uma lista onde não faltam os tais nobels e tal... Toda catita. Lamento muito.
ResponderEliminarTambém lia tudo em criança. E devo dizer que os rótulos dos shampoos e as bulas dos medicamentos eram óptimas para treinar palavras difíceis.
O Dostoiévski?????
Maria, calculo que sim. Mas para si não é só um prazer, calculo. É uma obrigação moral ler muitos livros.
ResponderEliminarQue quer dizer com "estilo coloquial"???
Catita?! Lamentas?! Não tens que lamentar... quem os lê sou eu e não tu...
ResponderEliminarFaltam aí uns quantos, assim de repente lembro-me d' "A Sombra do Vento", um livro fabuloso.
Dotoiévski?! Gosto, mas não é dos meus preferidos...
Prontos, ok, não posso lamentar.
ResponderEliminarComo hei-de eu dizer isto? Pronto, olha...
Cirrus: este estilo que, ao conversar, nos permite mandar à merda os "sócrates" de agora...principalmente!
ResponderEliminarABRAÇO
Mª ELISA
Maria, não é soberba, mas para mandar à merda, estou cá eu duas vezes...
ResponderEliminar;)
Um abraço.