sábado, 3 de outubro de 2009

YES, WE CAN NOT!!!

Foto Google

Lembro-me perfeitamente de, há cerca de um ano, mais arroba menos quintal, esse portentoso país que dá pelo nome de República da Irlanda ter organizado um referendo para avalizar (ou não) o famoso Tratado de Lisboa, também conhecido por o Tratado "Porreiro, Pá!". Na altura, o voto dos irlandeses foi Não. Enquanto a maior parte dos países tinha ratificado o Tratado através da via parlamentar, a Irlanda era forçada, pela Constituição, a realizar o referendo, arriscando assim a ser o único país da União a bloquear o processo.
Para que fosse este o resultado, concorreram variadas razões. Entre elas, a ausência de campanha pelo Sim. Também a terrivelmente eficaz campanha pelo Não, que usou essencialmente a perspectiva da perda de soberania nacional, enveredando pelo terror psicológico e físico sentido na pele por tantos imigrantes durante aqueles dias negros, entre eles muitos compatriotas nossos. A xenofobia irlandesa foi uma das razões para que o Não vencesse? Indubitavelmente - qualquer imigrante apanhado na rua durante a campanha era brutalmente linchado pelos apoiantes da resposta negativa, no que foram apoiados ou pelo menos ignorados pela generalidade da população.
Mas houve outra razão, e essa está patente no quadro acima. O crescimento da economia irlandesa era tão grande que os irlandeses se convenceram que o país era o "tigre celta", uma espécie de novo paraíso económico, um novo paradigma do crescimento económico. Então, porque votaram Sim neste referendo, realizado ontem?

A razão para a mudança de direcção do voto irlandês é cristalina como a água: simplesmente, o país desmoronou-se. Entrou em bancarrota. Aquele que era apontado como o país que melhor tinha aplicado os fundos europeus, afinal não os aplicou de todo. Criou uma economia virtual, onde investimento era palavra desconhecida e empréstimo a ordem do dia. Os Bancos irlandeses rodavam sistematicamente as mesmas verbas, entre si, para enganar as auditorias e justificar as massivas quantias em empréstimos sem garantia de reembolso. Veio a crise - o dinheiro não apareceu, porque simplesmente não existia. A economia colapsou, sem hipótese de contra-medidas, pois não havia fundos para tal. Os irlandeses sentem hoje que a abundância de há um ano atrás era ilusória, nada se criava naquele país, é preciso reconstruir a partir do zero. E, para isso precisam da única ajuda disponível - a UE. Votar Não novamente seria desperdiçar essa ajuda.

É curioso como os militantes de extrema esquerda de outros países europeus se colaram ao Não irlandês como a sua nova bandeira. Fizeram deste país o novo paradigma da liberdade de expressão, passando por cima do facto de ser a extrema direita irlandesa o impulsionador principal desse Não, recorrendo à mais bárbara violência psicológica e física contra os imigrantes, instigando o ódio por tudo o que fosse exterior à ilha. E não deixa de ser mais curioso ainda esta colagem, uma vez que sabemos que as leis irlandesas acerca de vários assuntos de ordem ética se mantém das mais retrógradas do Mundo, como a lei do aborto, só para dar um exemplo. É no mínimo lamentável a forma como os extremistas se aproximam, dadas determinadas circunstâncias.

Como sabemos, a UE não é perfeita - longe disso. Não é uma democracia pura, não há mecanismos que possam dar voz directa aos povos que a compõem. A ratificação parlamentar afigura-se como um artifício que nos parece, aos que estamos a olhar de fora, como uma solução para evitar ouvir a nossa opinião. O que é um facto é que votamos nos nossos governos, elegemos deputados com convicções europeias que dão azo a este tipo de solução, porque não lemos programas eleitorais, nem nos importamos com isso. Acredito que grande parte da nossa população não concorda com a integração europeia. No entanto, continua a votar em quem é a favor. Depois, vem o chorrilho de queixas sobre a falta de transparência democrática da UE, mas o facto é que, quando podemos escolher, escolhemos impreterivelmente os mesmos - damos-lhes toda a legitimidade nas urnas, mas depois queixámo-nos de falta de democracia. Se houvesse, como chegou a ser prometido por Sócrates, um referendo em Portugal, ganharia o Sim, com enorme margem. Simplesmente, porque somos menos xenófobos e racistas que os irlandeses e porque todos os partidos (ou quase) são a favor, colocando os seus meios à disposição de uma campanha pelo Sim. Haver ou não referendo, atendendo ao que a nossa população sabe sobre a UE, seria uma questão irrelevante, tão irrelevante como o facto de o país ser mal governado pelos mesmos partidos há 35 anos, mas que são os mesmos que ganham sempre. Não tenhamos ilusões.

Quanto aos irlandeses, tenho pena que tenham dito que Sim desta vez. Se tivessem dito que não, talvez a Irlanda fosse expulsa da UE, o que constituiria uma enorme vantagem para todos. Ficariam isolados, com a sua soberba de novo-rico, o seu racismo e xenofobia latentes, as suas leis retrógradas agarradas à religião, a sua economia virtual e os seus escândalos sexuais religiosos. Alguém lhes sentiria a falta? Eu não, com toda a certeza! Enquanto pensaram ser a melhor economia do mundo e arredores, arvoraram-se em arrogantes e xenófobos. Nessa altura, já a sua palavra de ordem era a de Obama: Yes, We Can!! Agora, parece que lhes baixou a crista e votaram Yes - We Can... Not!

71 comentários:

  1. Já dizia a minha avózinha, que Deus a tenha lá muitos anos sem mim, pensamos que estamos mal e afinal ainda somos dos que estamos melhor. Bem, nem oito nem oitenta! Não estamos lá grande coisa, mas há muita gente que está pior que nós. No entanto, os problemas dos outros não atenuam os nossos, nem os resolvem.

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  2. lembro-me da polémica que houve aquando desses actos xenófobos e racistas na irlanda. algo inadmissível em qualquer país. quando estavam na mó de cima, acharam-se superiores a todos.
    sem querer ser má, cada um colhe o que plantou.

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  3. Meus amigos, convém não esquecer que os Irish sempre foram uma raça xenófoba e profundamente influenciada pela religião. Por isso, independentemente da adesão á Europa ou ao crescimento do Pib, não me surpreende nada nessa linha, que venha deles.

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  4. Francisco, é bem verdade que podíamos estar melhor. Mas, apesar de tudo, continuo a pensar que, neste mundo de hoje, ou estamos a favor da UE ou estamos contra. E nem quero imaginar o que seria se estivéssemos contra.

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  5. Anne, a crista baixou. Penso que podemos daqui tirar muitas lições. Não somos o melhor país do mundo, mas enquanto tivermos essa consciência, seremos humildes e trabalhadores, sabendo que quem nos governa não é o supra sumo da honestidade. Mas sempre nos teremos uns aos outros.

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  6. Francisco, sempre foi um dos mais arrogantes exemplos de insularidade. Ai de quem diga mal das suas leis e modo de estar, é quase crucificado. Pode ser que vão abrindo os olhinhos...

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  7. Não considero que os irlandeses sejam assim tão xenófobos como os querem fazer parecer.
    Tem de tudo como em todo o lado.
    Os actos que aqui se relatam estão em muito relacionados com aquilo que lhes foi transmitido e alguns (muitos) acreditaram... lá, como cá, carneiros não faltam!

    Além dos factores geográficos e históricos ainda há o brutal peso da religião.
    A insularidade tem sempre um custo, que nunca é pequeno!
    Além disso, em termos históricos não podemos esquecer como foram tratados ao longo de séculos pelos ingleses. Os irlandeses tiveram que aprender a viver e lutar contra isso. Ainda lhes está incutido no "ser irlandês".
    A religião, usou e abusou desse factor histórico, para prender os irlandeses a algo superior a eles. E eles agarraram-se, e continuam agarrados, a isso como se fosse a única tábua de salvação possível.

    Basta um líder credível, católico de preferência, inflamar-lhes os ânimos e eles vão de arrasto... como já disse, carneiros por lá não faltam. Quer sejam de 4 patas quer de 2!

    Se aquelas condições se repetissem por cá, ias ver que talvez não reagíssemos de modo tão diferente dos irlandeses.
    Digo eu!

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  8. Pronúncia, dizes bem, houve muitos factores que levam os irlandeses a serem como são hoje. Tal como nós, não vejo diferenças sensíveis. pelo contrário, Portugal sempre foi uma país mais isolado do que a Irlanda. Essa justificação não colhe.
    Para mais, não acredito que em Portugal, a ocorrer o que ocorreu na Irlanda, que nem os media nem a polícia "fechasse os olhos". Eles não só são muito mais xenófobos que nós, como são a esmagadora maioria assim. Vês por cá muita demagogia ao nível da imigração e da religião, nas eleições, e quais são os resultados desses partidos? 10%!! Nós temos uma coisa que eles não têm, deveras: não nos achámos superiores a ninguém, aliás, como sabes, até acontece o contrário. Tive amigos que fugiram da Irlanda, onde trabalhavam, e me descreveram o ambiente como "insuportável". Quando quiseres comparar dois povos, podes fazê-lo, mas tens de ser honesta. O povo português nem por sombras é tão xenófobo como o irlandês.

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  9. Cirrus, mas há diferenças sensíveis.
    Geograficamente, eles são uma ilha nós não. Se analisares, vais verificar que a tendência xenófoba é mais acentuada em ilhas.
    Nós podemos ter vivido isolados é verdade, mas tínhamos as ex-colónias e éramos ou não mais xenófobos nessa altura?!
    Historicamente, nunca vivemos séculos subjugados por outro povo. De certa forma sempre conseguimos manter a nossa independência.

    Já paraste para pensar (de certeza que sim), porque é que por cá, dois dos partidos que mais colocam em causa a UE, acabaram por ser os que mais subiram em termos eleitorais? Também dá que pensar, não?

    É verdade, não nos achámos superiores a ninguém, antes pelo contrário até temos um certo complexo de inferioridade que nos impede de sabermos que até que ponto poderíamos ser realmente bons.

    Um dos grandes males dos irlandeses, a meu ver, é o brutal peso que a religião tem nas suas vidas. A religião aproveitou o jugo inglês para colocar-lhes o seu, com tudo o que isso significa. E eles aceitaram-no, desse ainda não se libertaram, se é que algum dia se libertarão.

    Atenção que não os estou a desculpar, apenas a tentar enquadrar a xenofobia irlandesa. Não que a compreenda que não compreendo. Não consigo nunca compreendê-la.
    Apenas constato que em idênticas circunstâncias, quem sabe não seríamos iguais?! Mas isso nunca saberemos, não é?! As circunstâncias nunca foram as mesmas e dificilmente o serão...

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  10. O povo português é xenófobo, não vou agora dizer o contrário. Nós temos um tipo de xenofobia diferente, no entanto. Não chegamos a extremos como eles chegaram.

    Não há nenhum partido com acento parlamentar que seja contra a integração europeia. Que eu saiba, há apenas um que defende a ruptura com a UE, que não tem acento, o POUS, que advoga essa loucura como se no dia seguinte à ruptura tudo ficasse igual.

    Quanto à religião, eles que se libertem, não vou lá fazê-lo por eles!! Eu também nasci num país católico (tão ou mais católico que o deles - na altura em que nasci? incomparavelmente mais católico), e o país não está em estado de sítio por causa disso!! Por esse prisma, só há duas leituras: ou são imensamente estúpidos (é provável) ou então não sabem separar poderes como nós, sem grandes lições, soubemos!

    O que é um facto é que por causa de 3 milhões de irlandeses da treta, ficámos mais um ano parados em termos europeus, o que não é bom para ninguém! E foi preciso caírem mesmo do cavalo para verem que, afinal, não são assim tão bons!!

    E eu creio que a principal alfinetada deste post foi ignorada. Ninguém reparou!

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  11. Era escusado era estarem sempre a referendar até ser dada a resposta "certa". É como a IVG em Portugal... mais vezes vencesse o não, mais vezes se faria o referendo. As repetições dos referendos, na minha opinião, só descredibiliza os mesmos e demonstra o quanto eles são uma fantochada. E na questão do IVG eu votei sim, mas perdeu-se a primeira vez, está perdido.

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  12. Nunca estive na Irlanda , mas tenho lá amigos e alguns familiares. O que vou sabendo é mais pelos amigos, porque os familiares quelá estão optaram por se manter á margem da sociedade irlandesa, exactamente para evitarem problemas. Estão lá com um propósito apenas e o que querem é que os vão deixando continuar por lá. Dois amigos que lá tenho tem uma postura diferente, estão mais envolvidos com a sociedade irlandesa e tem-me contado cenas altamente chocantes. Eu convivi directamente com eles na América e posso garantir que são xenófobos sim. São muito. Mesmo numa terra que é tanto deles como dos outros povos todos, porque foi fundada e construída por emigrantes, eles acham-se superiores e vivem em comunidades fechadas, onde quem não for "da cor" deles, não entra.
    Há excepções? Acredito. Existem sempre. Mas eu não conheci nenhuma.
    Ou bem que opinamos com base em estatísticas, ou por experiencial própria. Neste caso, o que pude constatar pessoalmente, não difere em nada da opinião generalizada que existe sobre eles. Somos melhores? Sei lá...mas este post não nos avalia a nós. Se fosse o caso, também haveria seguramente muito para falar da nossa raça, mas nao nos acho (nem de longe) tao radicais como eles.

    Ps: olha, por causa dos acentos em portugues, tenho de escrever fora e copiar para aqui. Agora chego e leio o teu ultimo comentario...
    Fica aqui , mesmo assim, e agora volto ao texto a tentar descobrir a tal alfinetada :-)

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  13. Afectado, em princípio, até estaria de acordo contigo. No entanto, julgo que se impunha uma repetição do referendo neste caso. Por uma razão muito simples: os próprios irlandeses pensavam, há um ano, que não precisavam da Europa para nada. Agora, pedem de joelhos um ou outro euro que a Europa tenha para ajudar a reconstruir uma economia que eles nunca construíram.
    Pela ordem de ideias de não haver repetições, então também estarias contra a repetição dos fundos estruturais para a Irlanda?

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  14. Francisco, nunca conheci irlandeses, mas as notícias que me trouxeram os colegas que já mencionei são horripilantes!

    Se tu confirmas, e ainda para mais, nos EUA... Penso que está tudo dito acerca do carácter daquele povo. E dizes tu que não conheceste nenhuma excepção! E não são dois ou três, na América, pois não? Quantos são, sabes?

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  15. não estou informado sobre o assunto, e pelo que li do teu post até há justificação para este novo referendo. mas diz-me uma coisa, só houve 2? tenho a ideia de terem sido mais, mas admito que esteja equivocado.

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  16. Olha Cirrus, não te posso dizer quantos são, mas são bairros inteiros. Muito mais que nós e nós não somos poucos, embora tenhamos sido em tempos muitos mais. A diferença é que nós paramos de vir para cá nos últimos 20 anos e na maioria, depois da reforma, voltamos. Eles ficam. por isso actualmente são mais do que nós, em largos milhares.
    Olha são tantos, que aqui em Manhattan celebra-se o dia de S. Patrício, onde a cidade se pinta de verde e todos os candidatos a cargos políticos, a nível municipal, estadual, ou nacional, fazem por desfilar na parada, em carros descapotáveis, tipo Miss Universo, de sorriso rasgado e a mãozinha a acenar á multidão, e com as figuras mais destacadas da comunidade irlandesa ao lado, dando-lhes apoio.Já vez que não são assim tão poucos.

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  17. Cirrus, pode ser uma xenofobia diferente, mas também a temos. Não chegamos a extremos talvez porque nunca tal se proporcionou. Mas é só uma hipótese.

    Mau era se algum partido com assento parlamentar defendesse a saída da UE... mas creio que isso não se deva a vontade de o fazer, mas sim aos votos que custaria.

    A alfinetada do post, parecem-me duas e não uma. Segui a linha dos comentários que levou para a xenofobia irlandesa.

    Mas as alfinetadas estão lá e penso que se prendem com duas situações:
    - Até que ponto os referendos se justificam, já que se repetem até o que interessa ganhar?!
    - O que aconteceria caso o não ganhasse?! A Irlanda seria expulsa?!

    Pereceu-me a mim... :)

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  18. Bem, puseste-nos todos às voltas com as alfinetadas :-) És tramado tu. Olha, além das duas que a Pronúncia referiu, poderia ser também o facto de insinuares que em Portugal, há 35 anos se vota maioritariamente em duas cores, independentemente da capacidade das pessoas que estão a votos. Que a acontecer o referendo aqui, os critérios seriam os mesmos, e dependeria de quem tivesse a maioria na altura, até porque não temos muita consciência da realidade europeia.

    Outra coisa que se pode reter é o facto deles, como alias a maioria do ser humano, em todas as situações, ao julgarem-se lá em cima, pensaram que não tinham que dar o Sim à Europa, que se lixassem os outros, até que se deram conta que afinal se calhar até era bom resolverem isso, sob risco de irem para a rua e depois...quando estamos bem, que se lixe o próximo, é isso? Eh pá, sei la :-)

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  19. Afectado, foram apenas dois. E depois da vergonha que foi a campanha para o primeiro, penso que este se justifica.

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  20. Francisco, por outras palavras, são mais que muitos e com influência política Q.B..

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  21. Pronúncia, estás longe, muito longe!!!

    ;)

    Mas os dois pontos que referiste são relevantes:
    - o facto de este referendo se repetir pode prender-se com o segundo ponto que referes. Penso que a UE, não querendo ter dois ritmos (novamente!), teria de expulsar a Irlanda e, obviamente, exigir os fundos lá "investidos"...

    Mas há outra alfinetada mais importante.

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  22. Francisco, bem observado - quando estamos bem , que se lixem os outros, com o mal dos outros posso eu bem. Foi o pensamentos deles e não merecem, na minha humilde opinião, a possibilidade de permanecer na Europa. O facto de terem mudado o sentido de voto, agora que estão na miséria, só confirma a fraca qualidade ética daquele povo.

    Mas há outra alfinetada mais importante.

    ;)

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  23. A aproximação dos extremos?!!!

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  24. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

    Bendita filósofa!!!!!

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  25. Mas acertei ou não?! Agora fiquei na dúvida...

    Vá lá, agora quero saber... sabes bem que uma das minhas características é a CURIOSIDADE!

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  26. Eh pá, isso não se faz ás pessoas, ainda por cima ao fim de semana. Já me sai fumo pelas orelhas :-)

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  27. Gosto muito de ler os artigos do Cirrus e também ler os comentários. Porque é que o cirrus não altera na colocação do formulário, passando de janela de pop-up para página inteira. É assim que a maioria dos blogues têm e onde se pode ler muito melhor. Obrigado.

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  28. Pronúncia, claro que acertaste!!!

    A nossa tão amada extrema e progressista esquerda até apoiou a extrema direita irlandesa! Não é fantástico? Não é um exemplo de cooperação internacional?

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  29. Francisco, está desfeito o mistério!

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  30. Anónimo, quando descobrir do que falas, ponderarei no assunto...

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  31. Anónimo, deve ser isto, penso eu...

    ;)

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  32. Cirrus, o anónimo fala da caixa de comentários como a tinhas antes de eu te pedir para a colocares assim, lembraste?

    Para quem comenta desta forma, em pop.up, é mais fácil, já que consegue ler o post e todos os comentários ao mesmo tempo, basta arrastar a pop-up para o lado e conseguimos ler o que nos interessa, especialmente a um comentário ao qual estejamos a responder.

    Por isso, please, please, please... não ponderes a hipótese do anónimo... isso dar-me-ia uma trabalheira enorme para responder aos teus comentários ;)

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  33. Raios, e não é que ponderaste?!

    Não gosto assim... que tenho que andar a subir e a descer para responder condignamente! :(

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  34. Pronúncia, mas... não é assim que tu tens o teu tasco? Já não percebo nada...

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  35. Foi preciso chegar aqui um anónimo para fazeres isto...passava uma trabalhaeira para copiar as letras com acentos. Cada vez que ia ao post copiar uma letra, a janela fechava-se :-)

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  36. Ali em cima, leia-se TRABALHEIRA, se faz favor.

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  37. Não Cirrus, no meu está em pop-up.

    Quando alguém comenta, se estiver em página inteira, a zona onde queremos escrever o comentário aparece no fim da página. Isso é um bocado trabalhoso para quem, como eu, escreve comentários longos, em resposta a outros comentários longos. Obriga-me a ir ver vezes sem conta o que por exemplo tu me respondes e ao que te quero ripostar.

    Em pop-up, podemos comentar numa janelinha ao lado, que tem a vantagem de podermos deslocar e estar a ler ao mesmo tempo aquilo que queremos comentar.
    Era assim que tinhas antes de fazeres a vontadinha ao anónimo... e eu preferia como estava.

    Mas pronto, sou democrática. faz uma votação e vê o que é que a maioria dos teus comentadores prefere... tenho mais trabalho, mas como gosto de comentar por aqui, não será isso que me fará não te responder ;)

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  38. Mas... vamos lá a ver!!! O que se passa aqui??? Tu tens a coisa como está aqui!

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  39. Já não percebo nada nem percebo qual a diferença, sinceramente...

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  40. Ah! Agora o teu já está outra vez em pop-up (o meu também está assim), mas como te disse, são preferências. Faz como achares melhor e como os teus comentadores preferirem.

    Eu prefiro assim, mas não é por estar assim ou em janela total, que que continuarei ou deixarei de comentar ;)

    Mas, por um bocadinho, vou mudar o meu para janela inteira para veres a diferença... 5 minutos!

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  41. Bem, a janela inteira ou lá o que é, é bem mais gira...

    Continuo sem ver a diferença, quer para uns quer para outros...

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  42. Já mudei o meu para janela inteira, vai lá agora ver como preferes escrever o teu comentário
    se em janela inteira se em pop-up...

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  43. Antes tinhas assim como agora , depois ficou igual ao meu, quando te pediu o anonimo. Depois da Pronuncia falar, passaste ao sistema do Forte e do Jesus, que a meu ver é o melhor de todos. Eu so nao o fiz porque ainda nao descobri como.
    De qualquer maneira quem te tiver de comentar nao deixa de o fazer

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  44. É por estar em cima a caixa de comentário?

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  45. Sistema do Forte - deixa lá ir ver!!

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  46. Francisco, não me parece que o do Forte seja o melhor... pela razão que a Pronúncia indica - tem de se andar para cima e para baixo para comentar um outro comentário...

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  47. Passo a explicar.

    Há 3 formas possíveis, todas nas "definições" na parte "comentários"

    São:
    - janela inteira - é como o forte tem e o que eu gosto menos
    - pop-up - aparece uma janelinha mais pequena que podemos sempre mover no ecrã, enquanto ao mesmo tempo lemos aquilo a que queremos responder... é o que prefiro, enquanto comentadora
    - mensagem abaixo incorporada - foi a hipótese que tinhas quando o anónimo se queixou. Dá-me o mesmo trabalho que a janela inteira. Pois quando há muitos comentários e estou focada na resposta a um, se estiver muito para cima, obriga-me a ir ver ao que respondo várias vezes. Normalmente nestes casos, copio o comentário a que quero responder, vou respondendo e depois apago-o... mas isso sou eu

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  48. Ora bem, isso tens tu aqui. A tua caixa fica em baixo de tudo, alem de a janela que abre para se lerem os comentarios é pouco mais de um oitavo do ecra, enquanto que o forte mostra os comentarios em barra do lado esquerdo e a caixa de inserir fica a direita em cima, certo? Deixa ir ver como tem a mulher do norte.

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  49. Olha amigo, tu saberas como fazer...eu quando descobrir como isso se faz, vou adoptar o sistema do forte. Mas isso sou eu :-)

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  50. Francisco, como o Forte tem, é fácil.
    Vai ao teu painel no Blogger (onde vias para escrevers uma mensagem nova) e aí escolhes "definições", vai abrir uma janela e aí escolhes o separador "comentários", abre outra janela e onde diz "colocação do formulário de comentários" tens três hipóteses, para escolheres a do forte basta optares pela primeira onde diz "página inteira".

    Outra dica, a janela de pop-up, pode ser aumentada ou diminuída, basta carregares com o botão primido do rato nos cantos dela.

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  51. Bem, Francisco, é só ires a Definições, depois Comentários e alterares para página inteira...

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  52. Ja descobri, obrigado aos dois. Olhem, uma vez que descobri a lampada, com a dica da pronuncia (realmente sou muito nabo) nunca me tinha dado para abrir ou mover o pop-up, desta forma reconheco que a mulher do norte tem razao. O unico que me favorece no Forte, é realmente o copiar acentos sem que se feche a janela, mas isso so me favorece a mim, voces todos tem teclados nacionais, julgo.

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  53. Regressando ao tema do post, resolvi dar uma alfinetada a alguns ilustres comentadores políticos que não têm revelado um mínimo de coerência ou seriedade. Não espero que alguns deles leiam o que escrevi, mas foi só uma maneira de chamar a atenção aos meus digníssimos comentadores dos perigos que representam esta gente...

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  54. Pois...olha mas afinal descobri agora que dos matarroanos dos Irish, apenas 20 porcento mudaram de ideia, relativamente ao referendo anterior. Achas que os outros ainda se acham, assim pro superior? :-)

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  55. Sim, penso que sim, e há sempre uma percentagem da população que se deixa influenciar por motivos religiosos, xenófobos, pseudo-patrióticos, etc... Mas eu penso que 100% deles se julgam ainda superiores... Mas daí até fazerem prevalecer esse sentimento ao facto de estarem na miséria... o corpinho é que as paga!

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  56. Exactamente...sabes que com os gringos passa-se o mesmo...estão na penuria, mas nunca perdem a mania.

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  57. Ontem levaram uma banhada com a cena dos jogos olimpicos. Nem queriam acreditar. Tinhas que ver os comentadores nos canais noticiosos. Estao capazes de engolir o comité olimpico :-)

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  58. Francisco, espera lá, estão na penúria??

    Bem, essa dos Jogos deve ter sido difícil de engolir, mas olha que os espanhóis levaram a coisa na desportiva...

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  59. Em 1º lugar, gostaria de dizer que existe aqui pessoal que confunde a Irlanda (Eire), com a Irlanda do Norte!
    Em segundo, falar de xenofobia na Irlanda como quem bebe Whisky, não é bem a mesma coisa...

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  60. Dylan, não me parece que alguém tenha confundido as duas Irlandas, uma vez que quem teve o referendo foi só a República. Além do mais, a Irlanda do Norte não é um país, como sabes... É apenas uma colónia.

    Mas tens razão quanto à xenofobia e o whisky... Não gosto de nenhum deles...

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  61. a Irlanda do Norte não é um país!? Essa é demais...
    Belfast deve ser algum bairro inglês...!

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  62. Dylan, sabes muito bem o que quero dizer. A Irlanda do Norte é tanto um país como a Madeira, já que o estatuto político é o mesmo: AUTONOMIA! A Irlanda do Norte faz parte de um país, que dá pelo nome de Reino Unido. Quando forem independentes, talvez sejam um país... até lá, desculpa lá, mas país não são com certeza.

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  63. Eu não disse que eras tu que confundias Eire com Nothern Irelad. Basta leres os comentários e descobrirás por ti.
    Mas reconhce, a palavra xenofobia é um pouco pesada...

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  64. Dylan, para as centenas senão milhares que foram linchados nas ruas da Irlanda (incluindo dezenas e dezenas de nossos compatriotas), a xenofobia não foi pesada, teve foi mão pesada. Não se trata aqui de caracterizar abstractamente, mas sim de constatar um facto...

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  65. Penso que ninguém confundiu uma com a outra. Pelo menos, parece-me, nenhum dos comentários me leva a pensar isso. Mas posso estar enganado. Onde viste isso?

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  66. Linchados? Estás a falar do quê?

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  67. Dylan, estou a falar do que já está no post e que foi "amplamente" e vergonhosamente escondido pelos media irlandeses, bem como pela sua polícia, na campanha do referendo do ano passado. Muitos regressaram da Irlanda por puro medo. É disso que estou a falar, da caça ao imigrante que durante meses se fez naquele país. Agora estão mais calmos, lá se aperceberam que não são assim tão bons como julgavam...

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  68. Não sei onde foste buscar essa informação. O que se falou foi na Irlanda do Norte.

    De qualquer maneira, a vitória do sim, poderá querer dizer que a sociedade irlandesa está farta dos grilhões católicos. Apesar de dizer o contrário, a igreja era claramente favorável ao não, nomeadamente com medo das políticas liberais da União: aborto, casamentos homossexuias, etc.
    Apontas razões económicas mas penso que não foram decisivas.

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  69. Dylan, as informações que recebi foram pessoais, não são rumores nem boatos. De pessoas que sentiram na pele a caça.
    Espero que tenhas razão quanto ao facto de os irlandeses quererem libertar-se da Igreja. No entanto, a razão pala qual votaram sim desta vez foi efectivamente o colapso da sua pseudo-economia.

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  70. Passei para lhe deixar um abraço, comandante :-)
    Até amanha

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  71. EHEHEH!!!

    Vê lá não durmas muito longe da cabine, podes ser preciso!!

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LEVANTAR VOO AQUI, POR FAVOR