Palavras de Bento XVI:
"Perante os ataques do mundo que falam sobre os nossos pecados, lembramos (...) que é necessário fazer penitência e, assim, reconhecer os erros cometidos durante a vida"… "Nós, cristãos, nos últimos tempos temos evitado a palavra penitência"…
Há vários lapsos nestas palavras do Santo Padre. E parece-me oportuno rectificar esses lapsos antes que entendam as palavras no sentido literal:
Quando o Papa refere “perante os ataques do mundo”, quer apenas dizer “perante as descobertas do mundo”;
“falam dos nossos pecados” quer dizer apenas: falam, falam, mas não os vejo a fazer nada;
“é necessário fazer penitência” – quis ele dizer Penitenciária;
“Nós, cristãos” – vocês, crentes;
“temos evitado a palavra penitência” – temos evitado que os nossos padres acabem na penitenciária;
Palavras de D.António Marto, o Peter Sellers português:
[Os abusos sexuais envolvendo membros do clero] "são uma questão muito dolorosa para a Igreja"
Aqui não se trata bem de Lapsos Linguae, mas antes uma falta de senso incomum, num homem que eu aprecio. É uma questão dolorosa para a Igreja??? Para a Igreja é que é dolorosa? E para as crianças violadas? Foi um passeio no parque, não?
PS: Foto JN
Eu gostava era que ele tomasse a iniciativa eu vez de só reagir com palavras leves.
ResponderEliminarEu gostava era que ele acusasse (e não encobrisse) os culpados.
Eu gostava era que ele os chamasse à justiça... e pedisse a sua condenação.
É pedir demais?! Pois... parece-me que sim!
Ou seja "Parole, parole, parole... sono solo paroles".
claro que sim cirrus, não percebes que muitas dessas crianças pediram para serem molestadas e que lhes destruíssem a vida? o que é doloroso para eles é a igreja estar a perder a sua influência, ergo, poder sobre as pessoas. e isso é assustador, depois de quase 2000 anos de domínio não achas?
ResponderEliminarPronúncia, agora é muito tarde para Bento XVI. Só poderia renunciar... Só pode fugir para a frente. São umas atrás das outras, é calinada atrás de calinada. Começo a ter pena do homem... ou lá o que ele é.
ResponderEliminarEsperemos que pelo menos não pratique tantos crimes como o antecessor.
Anne, em rigor não foram 2000, foram para aí uns 1800. Mas estou convencido que a Igreja não está longe de um fim. Não talvez o fim dela própria, mas pelo menos disso, do domínio que ainda pensam que exercem, pois eles ainda pensam que as pessoas ligam minimamente ao que dizem na missa...
ResponderEliminarO problema pode pôr-se no topo contrário, ou seja, o que substitui agora esse poder? Já pensaste nisso? É que o ser humano tem uma tendência especial para ser subjugado.
Carrega Cirrus! [mas não com muita força senão dói]
ResponderEliminaramen...
ResponderEliminare haverá algo pior que os falsos moralistas?!
ah, espera, talvez os que que juraram segui-la e torná-la o seu estandarte... a moral, claro... só que a moral não se prega... sente-se!!! a verdadeira, claro....
pois... penso que a grande maioria das pessoas não está preparada para conseguir pensar por elas próprias, sem ter alguém que lhes diga o que devem ou não fazer. o que é preocupante quando nos apercebemos que muitas dessas pessoas não têm qualquer noção própria de justiça e do bem, tendo por isso que ir buscar esses valores aos "mestres e senhores" da verdade suprema, que não passam de muito bons vendedores...
ResponderEliminarEste tipo de crime tem que ter de uma vez por todas castigos exemplares. A igreja acima de todas as instituições devia de ter vergonha!
ResponderEliminarAbtaço
Dylan, não preciso de carregar. Eles carregam-se a si próprios.
ResponderEliminarMaestrina, a única moral que devemos seguir é humana. Toda a a outra moral que nos impingem desde pequenos é falsa. E qualquer igreja ou religião gira em torno de bons valores e más acções.
ResponderEliminarAnne, penso que muito do silêncio da nossa sociedade passa por aí, sem dúvida. As pessoas não sabem ser humanas, aceitar as suas qualidades e defeitos naturais, viver de acordo com a sua natureza. Precisam destes embustes para acreditarem em algo que não existe, que é uma coisa mais sagrada que a própria vida.
ResponderEliminarLBJ, evidentemente que não advogo que os padres pedófilos sejam tratados diferentemente dos outros pedófilos em geral. Mas a Igreja, que prega o seu virtuosismo ao Mundo, não devia ter mais cuidado com quem emprega?
ResponderEliminarCirrus: eles bem tentam, por todas as formas linguísticas, "fugir com o rabo à seringa", "eles"...os bons...Mas a merda cheira tão mal, que já se sente o fedor de cada vez que abrem a boca.
ResponderEliminarBeijo amigo de
Lusibero
Maria, penso que este é um dos casos que mais demonstra falta de carácter e hipocrisia.
ResponderEliminarFico contente de a "ver" melhor.