Foi assim que Sarah Ferguson, anteriormente conhecida por Fergie, antes dos Black Eyed Peas terem aparecido, caracterizou a sua actuação no caso trazido a público pelo "News of the World". O caso é aquele em que ela solicita 500 mil libras (uma pequena grande fortuna) a um pseudo-empresário, afinal jornalista do referido jornal, por interceder junto do Príncipe André na facilitação de um processo negocial. A solicitação está gravada em vídeo.
Esta declaração foi feita durante a entrega do prémio instituído pela Variety International, uma organização de protecção à criança de âmbito mundial. A minha questão é simples: a que erro se refere ela? O seu trabalho com crianças é notório, julgo que inegável. A própria Variety a laureou. Mas qual é o erro a que ela se refere? Talvez que, se soubesse que era um jornalista, não teria pedido dinheiro? Ou teria pedido um pouco menos, já que o jornalista, provavelmente, teria menos para pagar? Ou talvez se refira ao erro de pedir dinheiro por uma coisa que não deve ser feita? Ou talvez entrar no tráfico de influências? Ou talvez apenas se referisse antes ao jornalista, talvez ele fosse a pessoa que teve o grave erro de julgamento?
Outra questão pertinente: porque será que um jornal se deu ao trabalho de montar esta operação? Será que já havia desconfianças deste comportamento por parte da ex-princesa? Ou será que houve algum empresário que pagou este tipo de favor e depois a denunciou ao jornal?
Mais uma: que consequências criminais se poderão tirar deste caso? Ou será mais um caso de um poderoso que escapa por o ser notoriamente? Será que há matéria criminal? Não se encaixa no perfil de tráfico de influências?
E ainda outra: será que os ingleses se vão dar sequer ao trabalho de considerar as imagens anti-constitucionais, como todas as provas de possíveis crimes políticos e de tráfico de influência o são em Portugal?
Lá como por cá...
Foto Google
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Para mim devia ser levada a responder em tribunal, mas vai dar em nada.
ResponderEliminarCirrus: com as "vergonhas" todas expostas, neste e noutros casos, a dinastia dos Windsor irá deixando esquecer a coisa... Ela diz que "foi um erro de julgamento"...Não foi nada! Só pode "julgar " quem pensa e é idóneo...Essa senhora - desculpe!- essa mulher não tem regras, não tem valores...não pensa, mas... "julga..."
ResponderEliminarÉ claro que pensamos logo em tudo o que se vai passando por cá...TODOS LIVRES DE TUDO ,JÁ!!!!!!
BEIJO
LUSIBERO
Esta ruiva mata-me. A cantora, entenda-se...
ResponderEliminarmenina Ção, penso o mesmo.
ResponderEliminarMaria, não sei como é a senhora pessoalmente. Neste caso, portou-se muito mal. E é um facto que nos faz lembrar algo...
ResponderEliminarLiliana, podia até simpatizar com a menina, e de facto até simpatizava, mas a sua tentativa de extorsão é condenável a todos os níveis.
ResponderEliminarDylan, e de que maneira!
ResponderEliminarSe analisarmos este caso à luz daquele outro caso que aconteceu por cá "o-caso-em-que-o-corruptor-afinal-não-cometeu-o-crime-de-corrupção-porque-ofereceu-dinheiro-a-alguém-que-não-tinha-poderes-para-fazer-o-que-o-corruptor-queria", então esta senhora está muito à frente e tem toda a razão, tudo não passou de... um erro de julgamento! ;D
ResponderEliminarPronúncia, pois. Pode até estar muito à frente. Veremos é se a Justiça britanica é melhor que a nossa. A julgar pelos exemplos recentes, não me parece.
ResponderEliminarCirrus, por achar que lá vai acontecer exactamente a mesmíssima coisa que por cá tem acontecido é que frisei a ironia 8ou sarcasmo, se preferires) contida na frase por ela escolhida... erro de julgamento!
ResponderEliminarOu tens dúvidas que se o caso for parar a tribunal ela vai sair incólume?! Se não for por erros processuais, será por outra coisa qualquer, mas ela safa-se...
penso que ela nem vai a julgamento...
ResponderEliminarpenso o mesmo, daí o meu "se o caso for parar a tribunal"...
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