Não é novidade para ninguém que a política portuguesa e o seu espectro (gosto de usar esta expressão, dá-me a impressão de que os políticos portugueses são todos fantasmas) está acomodado. Além de velho. É que por vezes aparecem umas caras novas que nos dão esperança, mas abrindo a boca se vê a velhice das suas palavras. E se a velhice, na maior parte dos casos, tem a voz da experiência, na política parece ter a voz da experiência do célebre “expediente” e pouco mais. À Portuguesa, sim senhor. À política portuguesa, pois a nossa sociedade já foi muito mais do desenrasca do que é hoje.
Mas é verdade que de vez em quando surgem umas caras e vozes larocas, novas. Não, não falo das deputadas do BE. Isso essencialmente é marketing (mas o que não é?). Falo dos candidatos a líder do PSD. Ora, Aguiar Branco não conta. É uma espécie de Manuela Ferreira Leite no masculino cujo objectivo é perpetuar o modus operandi que quase levou o maior partido da oposição à extinção. Mas depois temos Paulo Rangel e Passos Coelho. Paulo Rangel não conta. O que disse para Aguiar Branco conta para Rangel, com a agravante de este ainda dever mais favores políticos que o primeiro.
Resta então analisar Passos Coelho. Saído da fornada JSD de finais de 80 e década de 90, foi formado pela ideologia absolutista da social democracia ditatorial do Cavaquistão, que transformou este país numa imensa tecnocracia de méritos pouco firmados, resultantes do mais puro tachismo, seguido depois por todos os governos subsequentes. Sendo assim, tive sempre alguma cautela com os vaticínios que auguravam uma viragem de 180º no rumo político do PSD e do país. Ou seja, a esperança de um jovem competente pegar nos destinos do país e transformá-lo, pondo de lado as actuais políticas socialistas de direita e as tradicionais políticas do PSD ditadas nos escritórios da Sonae. Uma espécie de salvador da Pátria. Coisa que a mim me cai mal, uma vez que o último salvador da Pátria atazanou os portugueses durante 40 anos.
Mas estive atento a algumas das propostas de Passos Coelho. Que foram, como se sabe, zero. Até que surgiu o momento pelo qual esperava e o homem lá anunciou uma medida concreta. E disse que pagaria os subsídios de desemprego às empresas, para estas pagarem os salários aos empregados, de forma a manterem a sua capacidade produtiva, com os mesmos gastos. Ora, Pacheco Pereira não diria melhor, mas nos tempos do PCTP MRPP. Estranhei o facto de Passos Coelho, dizendo ser abertamente de direita e querendo ser líder de um partido de direita, ter uma proposta tão dualmente oposta aos seus valores. Dualmente? Sim, porque se a proposta é fascizante do ponto de vista de preconizar mais uma enorme benesse aos patrões, não deixa de ser comunista, pois pretende manter artificialmente a capacidade produtiva, independentemente do mercado ou da competência da gestão das empresas privadas.
Agora imaginemos esta medida a ser implementada em Portugal. De repente, os patrões portugueses entregam planos de pré-insolvência e candidaturas ao novo programa de Subsídio Pré-Desemprego. Deixam de pagar ordenados e contribuições sociais, bem como impostos sobre remunerações. Sim, porque isto “está muito mau!”… Novidade é esta gente dizer que alguma vez esteve bom… Daí por um ano, o Estado, sem dinheiro dos impostos, deixa de pagar as prestações sociais. Resultado: o mesmo. Tudo para a rua. Por outro lado os trabalhadores já poderiam dizer orgulhosamente aos amigos e familiares que estão oficialmente desempregados, embora mantendo o emprego. Situação sempre aliciante, é o sonho de qualquer trabalhador.
Ora, por esta ordem de ideias, penso que Passos Coelho, ao pretender desta forma dar tanto dinheiro a ganhar a patrões, substituindo-os na responsabilidade social das empresas, tantas e tantas vezes esquecida em prol da responsabilidade financeira, não tardará a propor que os clubes de futebol passem a designar a sua própria equipa de arbitragem para cada jogo. Por outro lado, pode também colocar sob a responsabilidade de todos os réus do país ditarem a sua própria sentença em Tribunal. Talvez fosse interessante distribuir uns aparelhos a cada condutor para mudar os semáforos de cor, sempre que quiserem. Já que se dá mais uns milhões a ganhar aos patrões sem que nada se exija em troca… então cada um faz o que quer e ninguém tem nada a ver com isso.
Mas, olhando o outro lado da questão, assumindo o Estado o pagamento de salários no sector privado, também seríamos livres de ir ao próximo stand de automóveis e trazer o primeiro que nos apetecesse, mandando o vendedor receber do Estado. Ou comprar um telemóvel, uma viagem, fosse o que fosse. O Estado paga, mande a conta para o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social… Poderíamos ir ao Continente e mandar que o Belmiro enviasse a conta ao Passos Coelho. No fundo, estado mais comuna não haveria à face da Terra… Mas, pelo menos, o Belmiro já não se poderia queixar de que "pagar ordenados custa tanto!..."...
É a tal esperança que nos alimenta a alma portuguesa. Pena é que a esperança abra a boca e consiga dizer barbaridades destas. Impressionante o nível de desfaçatez e desonestidade política e intelectual (dêem-lhe tempo e aparece a outra, como aconteceu a todos os satélites cavaquistas) que uma pessoa consegue transmitir em nome da demagogia.
Mas se ainda há quem tenha esperança, não estamos mal! (Concordo com a aplicação do conceito de espectro... Muito Dickens, e eu gosto!)*
ResponderEliminarADEK, o problema é quando a esperança se põe a dizer disparates a torto e a direito...
ResponderEliminarBoa tarde.
ResponderEliminarQuando eu ainda tinha uma restia de esperanca nalgum politico portugues, e um resto de planos para o futuro, era este o homem que me parecia capaz de dar volta a isto, mas isso ja foi ha uns tempos.
Actualmente so espero mesmo uma velhice tranquila e agradeco o facto das minhas filhas viverem bem longe desta terra. Nunca pensei vir a pensar desta maneira, mas hoje penso. Nada me garante que estarao sempre melhor do que aqui, mas por enquanto estao. Depois logo se ve...
Aqui e que infelizmente nao vejo nada de bom na linha do horizonte.
Abracos
Realmente é coisa que não ouvi e provavelmente na hora não veria os problemas que tal decisão poderia acarretar. Ainda bem, que cá estás tu para que eu possa perceber um pouquinho mais.
ResponderEliminarsinceramente já nem acredito em nada nem ninguém no panorama político português.
E eu sei que podes achar estúpido e tal mas cresci numa casa claramente PSD e sempre ouvi falar maravilhas do Cavaco e da política que ele implementou. sinceramente, era demasiado nova para perceber realmente o que fez ele de tão bom/mau ao país, nunca liguei muito a política. o que sei é que à medida que o tempo passa percebo que minha maneira de pensar em nada se enquadra com os valores propagados por esse partido, que perdeu toda a honra e sustento e não sabe sequer como resolver os próprios problemas internos, quanto mais os problemas de um país inteiro. e definitivamente não sou de direita. nunca poderia ser, já que a minha visão da vida não coincide com os padrões preconizados pelo PSD. Isto para te pedir, encarecidamente (ahahah), explica-me o que raio fez de tão mal o cavaquito! se foi tão bom (????) 1o Ministro como (não) é Presidente....
ahhhhh já tinha saudades destes meus comentários/testamento!!! 2 in a row... :P
Francisco, o problema é global e penso que chegamos ao ponto de viragem, quer queiramos quer não. Quem pensar que estes problemas são locais, desengane-se. Não são. São resultado, em grande parte, da sobrepopulação do planeta.
ResponderEliminarAna, vamos lá a ver... O Cavaco teve coisas boas, mas foi principalmente com ele que este país aprendeu a gastar acima daquilo que pode. No tempo de Cavaco, os défices orçamentais rondavam os 11 a 12% e ninguém pareceu incomodar-se muito. Engordou o Estado de tal modo, a nível de recursos humanos, que ainda hoje estamos a pagar por isso, ou seja, inventou os "jobs for the boys". Transformou Portugal numa democracia liberal em que qualquer boy ganhava o que queria e muito bem entendia em qualquer empresa pública. Fundou centenas de Institutos públicos e afins, para dar emprego a todos os amigos. Não censurou jornais, simplesmente fechou-os (que o diga o Paulo Portas, então director do Independente), coisa que hoje daria para crucificar qualquer PM. Ordenou cargas policiais por dá cá aquela palha, por cada manifestação que havia, até realmente deixar de haver. Esbanjou biliões de euros que chegavam, nessa altura, a Portugal.
ResponderEliminarCavaco, como PM, e seus ministros (Dias Loureiro era um dos mais poderosos), foi uma desgraça que aconteceu a Portugal, foi o precursor de todos os vícios que vês hoje nos governos deste país.
Mas atenção, não estou a dizer que foi o pior. Sim, porque ainda houve pior.
Sim Eusebio, mas se bem que a incompetencia e a vigarice seja comum aos 4 cantos do mundo, a impunidade que se verifica no nosso pais nao o é...
ResponderEliminarNão deposito esperanças nenhumas neste, mais um, carreirista político.
ResponderEliminarAté já lhe achei alguma piada, mas as atitudes que tem tido para chegar onde está agora não me agradam nadinha... demasiada sede de poder, custe o que custar e há custa de seja o que for!
Talvez ainda haja uma pessoa com capacidade para liderar o PSD, mas não é para já...
Francisco, não diria tanto. A realidade é que a impunidade se estende a todo o globo, para isso dependendo do nível de cobertura política das pessoas envolvidas. Pode acontecer, isso sim, que a cobertura política seja mais activa em Portugal, mas também se verificam casos em Espanha, França, Inglaterra. Em todo o lado. As famílias políticas são transversais e mantêm os seus boys a salvo.
ResponderEliminarPronúncia, embora seja de um espectro político que sinceramente pouco ou nada me diz, tive a mesma sensação que tu. Também o achei uma lufada de ar fresco. Mas basta ver os seus discursos para concluir que é mais do mesmo, com uma desvantagem em relação aos velhos: ainda tem muito que escalar para chegar ao topo da montanha. E até lá chegar, invariavelmente, quem sofre é o povo português.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarSim Eusebio, nada disso que dizes me é estranho, mas em alguns paises, se bem que alguns escapem, nao escapam todos, ao contrario de Portugal.
Quando foi a ultima vez que viste rolar a cabeca de um politico incompetente ou politico?
Eles fazem e desfazem a seu belo interesse e prazer e passado uns tempos aparecem em cargos de prestigio, ate internacionais.
Ou nao concordas que muitos dos nossos politicos ha muito que teriam sedo eliminados da vida politica, moutros paises?
Abraco
O PSD parece condenado a uma morte lenta e dolorosa, morte essa que não me merecerá qq lágrima.
ResponderEliminarEssa proposta é genial, tens de concordar. Tanta demagogia junta só num congresso do CDS.
Isso é quase uma nacionalização das empresas. Passariam os patrões a ser funcionários do estado.
Pena é que, à semelhança da maioria das empresas estatais, estas empresas também não dariam lucro.
Assim, o Sócas só tem motivos para sorrir...
Francisco, isso aplica-se a quase todos os países. Em nenhum país do mundo, salvo raras excepções, vês políticos na cadeia. Podes ver demissões ou descredibilização política, mas fica-se por aí.
ResponderEliminarCatsone, nem eu fui tão longe... Um congresso do CDS??
ResponderEliminar:D
Pois...e tanto para credibilizar a classe, como para animar a sociedade, seria bom que isso em Portugal tambem acontecesse.
ResponderEliminarEu sei que a classe politica nao e imaculada em parte alguma do mundo, mas porra, esta impunidade total a que assistimos no nosso pais retira a fe e a confianca em qualquer um, pa! E revoltante e nojento.
Francisco, continuo a pensar que isso não é um fenómeno exclusivo a Portugal. E continuo a pensar que muita da impunidade que há em Portugal alarga-se a outros sectores que não o político.
ResponderEliminarOh que caracas, entao mas nao é de Portugal que fala o texto?
ResponderEliminarO que se passa noutros lados despenaliza o que fazem os nossos?
Nesse aspecto tens razao. Nao sao so os politicos. Poderia-se juntar-lhe alguns dirigentes desportivos, alguns arbitros de futebol, a maioria dos juizes, a maioria dos policias, grande parte dos empresarios...
Os advogados que defendem estes criminosos todos (ve la se te lembras de mais alguma coisa)todos metidos a granel num batelao com um fundo falso e larga-los todos ali a umas 50 milhas da costa.
Francisco, sim, o post fala de Portugal. Tu é que falaste doutras paragens, na tua primeira intervenção. Mas estou de acordo contigo. De facto, a sociedade portuguesa anda a coleccionar podres de algum tempo para cá. E essa solução seria messiânica.
ResponderEliminarCirrus, sabes com que quadrante político mais me identifico, mas cada vez mais acho que a distinção entre esquerda, centro e direita faz menos sentido. Cada vez mais, acho que há apenas carreiristas políticos que se preocupam apenas com uma coisa... eles próprios!
ResponderEliminarPolíticos a sério não me parece que os haja, estadistas então, há muito que desapareceram... entramos na era em que os "jotas" estão onde sempre quiseram estar e a fazerem aquilo que se andam a preparar desde os seus 16-20 anos.
Enquanto eu nessa idade me preocupava qual o curso que seguiria e qual a profissão que iria ter, eles preocupavam-se a que partido aderir e a quem se deveriam encostar para alcançarem o poder que os fizesse ficar ricos, conhecidos, mas sem grande esforço, nem trabalho.
Sinceramente acho que é apenas a isso que a política se resume hoje em dia... quem é que se safa melhor com o menor esforço e sem escrúpulos (isso é para quem têm consciência e não tem medo nem preguiça para trabalhar).
É por essas e por outras que de há uns anos para cá voto quase sempre BRANCO...
(não tem nada a ver com o post, mas ando para dizer isto há imenso tempo e começo a testamentar e depois esqueço-me... gosto da nova decoração. É simples, minimalista e clara, apenas trocava o banner que está assim a modos que muito para o... gótico!)
Pronúncia, mas é um facto que o nosso povo adora essas coisas. Quando acontecem, adoramos dizer mal. Mas a maior parte das pessoas, tal como com a fuga a impostos corrupção e outras coisas que tal, diz muitas vezes que "se pudesse, fazia o mesmo". É, não só um problema social, mas sociológico. Os carreiristas políticos apenas aproveitam a passividade geral do povo português e isso sim, é verdadeiramente triste.
ResponderEliminarCirrus, podia dizer muitas coisas sobre o Povo Português... talvez essa passividade e "chico espertismo" nos esteja nos genes.
ResponderEliminarMas já houve alguém que o disse muito melhor do que eu seria capaz, e há mais de um século (em 1896)... Guerra Junqueiro in "Pátria" e passo a citar:
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas,
feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes,
a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas .
Um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai. Um povo, enfim, que eu adoro,
porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos,
absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...) Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo, este criado de quarto do moderador, e este, finalmente, tornado absoluto
pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre - como da roda duma lotaria.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras,
idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar..."
Acho que está (quase) tudo dito... e já lá vão mais de 100 anos!
(desculpa lá o tamanho do comentário, mas acho que estas passagens ilustram na perfeição o que penso sobre o assunto)
Pronúncia, pois são palavras que ilustram bem a maneira de ser do português e não só.
ResponderEliminarMas há uma diferença colossal numa coisa: nas razões pelas quais o povo é passivo agora e as que o levavam a ser passivo há mais de 100 anos. Há 100 anos, o povo era passivo porque era brutalmente reprimido. Hoje, o povo auto-reprime-se. Aí está a diferença. Aí está o combate.
Auto-reprime-se?! Ou será que a repressão existe, mas de outra forma?!
ResponderEliminarSeja como for, estão ainda é mais resignado, burro de carga, etc., hoje do que há 100 anos...
Bom fim de semana!
Pronúncia, a repressão existe? Se calhar, mas... não chamas auto repressão a um povo que mete lá, sistematicamente, quem o reprime?? Afinal, de quem é a culpa? De que nos queixamos? Não sabíamos? Para mim, é auto repressão.
ResponderEliminarCirrus
ResponderEliminarEste Passos Coelho é efectivamente um vazio, um buraco negro, nada tem de interessante para dizer. Nada. lembro-me da primeira vez que quis ser lider dizer que iria privatizar a CGD. Percebi imediatamente que aquela cabeça não seria mais que uma grande inexistência. Com tantos e tantos problemas o seu objectivo seria o de privatizar uma das poucas empresas que contribui positivamente para o Estado. Numa altura que derrubar Sócrates quase seria necessário com um unico sopro, esta gente débil e inócua não têm ideias, não têm capacidade , não percebem nem querem perceber o que o povo e o País precisa. Ninguém percebe que esta sociedade tem que ter como valores essenciais a justiça e o trabalho, o designar de vantagens competitivas, e o dedicar-se a determinadas áreas vitais para uma vida digna como a saúde a educação e a segurança social. Mas tudo baseado no principio do direito ao trabalho, acabar com as promiscuidades, fazer auditorias às câmaras anualmente, estabelecer prazos tornar o País responsável e verdadeiro. E ter um estado activo em determinadas áreas mas leve e pouco despesista.
Forte, como tem sido a tua pausa?
ResponderEliminarEfectivamente, quando as ideias são poucas, surgem as barbaridades. O que não é dizer pouco.
Cirrus, no que à política diz respeito auto reprime-se, se é que não é mesmo masoquista.
ResponderEliminarQuando falo da repressão que existe é mais em termos sociais e económicos. Vê o que se passa com os empregos e os salários hoje em dia... a chantagem imposta é uma forma de repressão!
(Este banner já é mais a tua cara... digo eu que nunca a vi)
Bom domingo
Pronúncia, concordo contigo na repressão económica. Na social... tenho dúvidas. Efectivamente, quer-me parecer que alguém muito interessado em pôr as culpas da crise nos que trabalham. O que me angustia.
ResponderEliminarCirrus, pode não ser tão notória, mas existe.
ResponderEliminarQuer-te parecer?! Tenho a certeza disso... não és o único angustiado!
Bom dia Eusébio!
ResponderEliminarInformo que os 13 textos participantes no concurso de literatura do Namorado da Ria já estão publicados.
Obrigado pela tua participação e já agora passa a votar, quando puderes.
Abraço
Bom dia Francisco
ResponderEliminarJá vi, não ando a dormir!
;)
Não tive tempo para ler. Tenho de tirar uma hora bem medida.
Da-ssseeeeeeeeee
ResponderEliminarVem um homem a tentar ser cordial e olha a recepção...
Ja votaste?! :-)
Satisfeito??
ResponderEliminareh eh eh eh menino bem comportado :-)
ResponderEliminarBom dia Eusebio!