Há merdas que são do caralho!
Pronto, e depois desta afirmação profundamente filosófica, apetecia-me ir para a cama, mas sinto que devo uma explicação a quem (ainda) lê isto.
Pronto, e depois desta afirmação profundamente filosófica, apetecia-me ir para a cama, mas sinto que devo uma explicação a quem (ainda) lê isto.
E então pronto, é isso, há mesmo por aí umas situações que me tiram do sério. É que já só adianta rir. Também é certo que nunca adiantou chorar, isso era para um guarda-redes do Fóculporto da minha infância, um tal de Tibi, rapaz bem apessoado que tinha a mania de chorar sempre que sofria um golo. E naquela altura chorava bastante.
Lá os procuradores do caso Freeport só me fazem rir. Sim, até sei que estou atrasado, mas apeteceu-me. Freeport é porto livre, o que, é certo, não se coaduna com a justiça, pois sabemos que se ela existisse, grande parte do Porto estava na choça. Mas daí a virem cá para fora com brincadeiras, é de mau gosto. Então não é que os calhordas, e desculpem-me esta expressão, mas não encontrei outra, vêm dizer que só há dois réus no caso, um inglês e um chiquês (de esperto), e que o Sócrates nada teve a ver com o caso, nem o Pedro Silva Pereira. Mas, atenção! Gostariam de lhes ter feito 23 perguntas, que enumeraram no despacho de acusação.
Ora eu nem sou perito em justiça, mas se o Sócrates e o Silva Pereira não são réus, porque constam de um despacho de acusação? E se constam, constam em que qualidade? Porque não se fizeram as perguntas aos homens? Ah, por falta de tempo e tal. Pois, com certeza, 21 meses com o inquérito na mão, de facto, é pouco tempo, é... É capaz de ser, é...
E onde está a super-implacável Procuradora Geral Adjunta? Sim, aquela que gasta seis horas para se maquilhar antes de ir para o local de trabalho (????), a Cândida Almeida, a tal que enganou meio país com uma imagem de seriedade. Deu o aval? Ok, pronto. A justiça portuguesa não bateu no fundo. Nem nunca vai bater. É buraco sem fundo mesmo. E enquanto pessoas destas não assumirem as suas responsabilidades, como querem que os outros assumam as suas?
É como eu digo, há merdas que são do caralho, e estes merdas não desgrudam do caralho por nada deste mundo.
Está escrito, desculpem-me a linguagem.
PS:Imagem Google
O jogo está tão viciado, mas tão viciado, que isto já só lá vai se baralharmos e dermos de novo...
ResponderEliminarMas olha que o Prof. Marcelo diz - e se o Prof. Marcelo diz está dito e façamos-lhe todos vénia (olha a piada de mau gosto...!) - que é plausível em tanto tempo não terem tido tempo (que combinação mai catita) de colocar as 23 perguntas [eu acho que era mesmo só uma: "Somos ou não somos calhordas" (não, juro que não foi para sustentar o uso da tua palavra)].
ResponderEliminarEu sinceramente também acho plausivel, para não dizer dificil, aliás para não dizer impossivel. São os cortes nas despesas - não têm acesso à internet nem a uma linha telefónica, não lhes pagam o combustivel nem mesmo lhes dão subsídio para o passe da Carris nem têm assistentes nem o raio que lhes valha.
Va lá, Eusébio, sê compreensivo e percebe que eles não tiveram tempo.
(Que comentário tão extenso para uma hora tão indecente...
Pronúncia, e um baralho novo? Arranja-se?
ResponderEliminarNoya, pois claro que sim. 21 meses é lá tempo suficiente para fazer seja o que for na justiça portuguesa??
ResponderEliminarDá muito trabalho e inconveniências, meter fundo no buraco!
ResponderEliminarDe utopias não sobrevivo!
E o vómito, que determinadas coisas me provocam, sufoca-me a traqueia, deixando-me (ainda) estupidamente incrédula!
Logo, concluindo que pouco me adianta o contrário, a minha defesa é não querer saber...
[Até fui... smooth, considerando o nível que me apetece descer(em termos de linguagem, atente-se!), com algumas... coisas!]
Basium
Venus, é um sentimento inerente ao pensarmos na justiça portuguesa. Esse mesmo, o do vómito. Neste caso, mesmo de gómito. Pragueja por aí. Eu não me consegui conter.
ResponderEliminarBoa tarde, Cirrus...
ResponderEliminarÉ mais um caso lamentável (e inexplicável) que se passa na nossa (in)justiça.
E o que dizer do nosso Procurador Geral? O que ele disse hoje é inadmissível. Então não é ele o responsável por tudo o que se passa na Procuradoria?
Boa noite eusebio.
ResponderEliminarLembrei-me de ti quando vi a comunicao do socrates sobre este assunto.
Estive tentado a escrever umas postas de pescada sobre o tema, mas, muito sinceramente, faltou-me o tempo e a vontade. Gostei das caralhadas.
Abraco
Salvador, há muito me parece que esse senhor, se tivesse o minímo de vergonha na cara, já se teria demitido. Um erro, toda a gente pode ter. Alguns, dois. Ou mesmo três. Mas este senhor é todas as semanas. Já não há pachorra.
ResponderEliminarBoa noite Francisco.
ResponderEliminarQue queres que diga? Não tenho efectivamente pachorra para isto. Uma coisas estar mal, é de lamentar. O estado da nossa justiça está bem para além disso...
Cirrus, não está fácil... a existirem baralhos novos, são verdadeiras relíquias! Mas não perco a esperança...
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarMais preocupante do que a vigarice, é a impunidade. É ela que inspira. É quase como um certificado de garantia.
Pronúncia, pelas amostras de baralhos novos que vão aparecendo...
ResponderEliminarFrancisco, o que mais me impressiona neste caso não é a impunidade. Não sei se Sócrates e Silva Pereira estão envolvidos ou não. Mas se estão, que fossem ouvidos. Se não estão, não deviam ser mencionados. Tão simples como isto. 21 meses e estes senhores vêm dizer que não tiveram tempo! Isso é que me choca. A pura incompetência de quem aplica a justiça.
ResponderEliminarExactamente, mas isso passa pela impunidade nos actos. Tanto de quem os pratica, sem nunca pagar pelo que faz, como de quem acusa injustamente, porque lhe apetece...
ResponderEliminaroh cirrus, estás desculpado... tu usa a linguagem que quiseres. tendo em conta o assunto, a que utilizaste é a mais apropriada... :P
ResponderEliminarAnne, bem me pareceu que me perdoariam facilmente.
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