É que eu já desisti, já não tenho capacidade, confesso, para sequer tentar perceber o que diz o nosso Presidente. O homem está a especializar-se numa nova forma de dialéctica, a do falar sobre coisas em concreto de forma abstracta sendo que quem o ouve pensa estar a ouvir uma declaração quando no fundo não ouviu absolutamente nada.
Ele promulgou a nova lei sobre as uniões de facto, deixando claro (quer dizer, mais ou menos...) que o facto de promulgar a lei não implica estar de acordo com todas as soluções normativas do diploma. Bem, esta coisa do diploma tem de acabar. Ou é Lei ou é Decreto ou Portaria. Se é Diploma, vai para o desemprego como os outros licenciados!
Ora, sendo a favor porque promulgou a Lei e sendo contra porque não concorda com todas as soluções normativas, alguém me traduz o que o excelso presidente pretendeu dizer? Está a favor de quê? Está contra quê? Se está contra, porque promulgou? Se promulgou e, logo, está favor, porque fez questão de dizer que estava contra? E a pergunta mais importante: há quanto tempo anda o Presidente a comer pão sem sal?
Foto Google
Cavaquês-Português?! Querias... nem o tradutor do Google lhe pega...
ResponderEliminarPorra, que o homem está intragável!!! Não se lhe percebe ponta!
ResponderEliminarestá contra mas promulgou porque sabia que só podia vetar uma vez. ia novamente ao parlamento, que o aprovava e o sr presidente ia ter de o engolir... acabou por o engolir na mesma mas ainda mandou a facadinha a dizer que somos todos uns desavergonhados e vamos arder no fogo do inferno... =D
ResponderEliminarEsta Anne é uma iluminada!!! Percebeu o que disse o Cavaco!!
ResponderEliminar;D
Mas tiraste logo o encanto todo à ironia, porra. Demasiado objectiva, rapariga! Tem crise, tem crise!
Está contra aquilo que se pre-estabeleceu como um facto não completa nem conclusivamente comprovado como tal uma vez que há que ter especial cuidado com aquilo que se destina a ser tomado como um caso concreto em que se pode aferir que na realidade as coisas não são o que aparentam e, mais graves ainda, o que parecem, visto que tal como foi efectivamente delineado, há que anuir que a prorrogatória da matéria em causa não é indissociável de tudo o resto.
ResponderEliminarNoya, percebi. As iludências aparudem, certo?
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