quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SOBRE O LÍBANO

Esperei para ver e tentar perceber o que se passou ontem na fronteira de Israel com o Líbano. É que isto de falar sem saber não é boa política numa região que já sofre o que sofre.
Pelos vistos, não houve qualquer violação, por parte de Israel, do território libanês. Está claro que, à semelhança do que aconteceu no Mediterrâneo há pouco mais de um mês, esta acção foi perpetrada sem justificação, desta feita, possivelmente, por elementos do Hezbollah. Esse tal Partido de Deus, que de pacífico nada tem e é integralmente financiado pelo Irão. Não há outra palavra: CONDENÁVEL! 
Não pode haver meias medidas nem critérios duplos nesta questão. Uma vida é uma vida, violência é violência, seja ela israelita ou árabe. Podia ter surgido aqui mais um conflito grave que, invariavelmente, levaria à morte de civis libaneses e, possivelmente, de civis israelitas.
Uma palavra para as forças da ONU que estão a controlar a fronteira no lado libanês: o que estão aí a fazer??

Foto Google

12 comentários:

  1. O cancro do Líbano é o Hezbollah. Sempre o foi.
    Neste caso, pior do que o Irão, é a Síria - sempre pronta a intrometer-se nas questões políticas do "país do cedro" e a estender a sua influência noutras áreas. Ainda agora, com este acontecimento na fronteira, não sabendo o que se tinha passado, estendeu a sua solidariedade ao Governo libanês. Que amigos...(fartos de invadir o território libanês, aliás, como os israelitas).

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  2. Dylan, é o que sabemos. O Hezbollah não está interessado minimamente em fazer paz com Israel, uma vez que as suas convicções, além de anti-sionistas, são anti-judaicas, de uma forma primária. No entanto, há que lembrar a mistura de etnias e crenças que grassa no Líbano e que, desde as invasões dos anos oitenta, se tornaram clivagens difíceis de ultrapassar.

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  3. a violência nunca pode ser resolvida com mais violência.
    infelizmente as coisas não se passam assim...

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  4. Anne, eu diria felizmente...

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  5. Esqueci-me de dizer que em breve será descoberto e julgado quem matou o ex-primeiro ministro libanês R. Hariri. Talvez o "cancro" (que está sentado no Parlamento em Beirute (!)) seja eliminado e corrido a pontapé...

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  6. Dylan, seria interessante voltarmos a ter um Líbano "Suiça do Próximo Oriente", essencialmente em paz. E não seria menos interessante saber quem matou Rabin. Histórias antigas que muito influenciaram a história actual.

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  7. Ou "Paris do Médio Oriente" (Beirute)!

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  8. Devem ter sido muito bons tempos, na verdade.

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  9. Não vejo notícias há uma semana, e sinceramente não lhes sinto a falta... estou farta de tanta desgraça.

    Quanto ao post, sabes qual é a minha posição sobre o assunto. Nunca será a extremarem-se posições, nem com radicalismos que haverá paz... apenas, e só, mais violência gratuita de ambos os lados, e sempre com os mesmos a sofrerem...

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  10. Pronúncia, por pouco não degenerou noutro conflito que, como sabemos, teria o resultado que teria, dadas as forças em causa. O que me espanta é as forças da ONU não estarem lá a fazer pontinha de um chavelho.

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  11. O Líbano é um país original. Tem dentro um partido político armado. Isso por si só já diz quase tudo.

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