Já há uns tempos que ando para fazer este post. Já há uns tempos que me apetece falar de coisas sérias. E não passa de hoje, porque penso que o mundo tem de saber destas coisas. E a verdade é esta: não pertenço ao grupo do Facebook, mas eu roubei fruta!!!
É verdade, pronto, podem repreender-me à vontade. Não roubei fruta daquela do Pinto da Costa, a que ele oferecia aos árbitros que recebia em casa, aquela que era de dormir. Eu até andei a meditar nisto da fruta de dormir e cheguei à conclusão de que nunca roubei fruta de dormir. É que a fruta de dormir, pelos vistos, é a papeia... que não existe em pomares portugueses.
Havia ali um grupo na aldeia em que cresci que nem sempre tinha boleia, dinheiro e vontade de fumigar numa discoteca. Vai daí, de vez em quando, lá roubávamos uma fruta. Era eu, o Bicanca, o meu primo Quim Mãozinhas (que não era assim chamado por ser ladrão, antes por ter mesmo as mãos pequenas) e o Rafael da pedreira. Às vezes, mais um ou outro. Certa vez, resolvemos entrar numa quinta que estava desabitada ali para os lados do Sisto de Silvalde. Era uma noite ideal, o café já tinha fechado, estava quente e já não se via ninguém na rua, pois os avecs já estavam a xonar. Estava eu pendurado tipo morcego numa ameixoeira, obviamente ocupado a rechear uma t-shirt de mangas amarradas de pomos vermelhos, e ouço vozes. Em baixa voz, perguntei "Ò Quim, está tudo bem aí fora?". O meu primo tinha ficado lá fora a vigiar. Éramos organizados, não é como agora que se rouba sem jeito! E as vozes continuavam, em amena cavaqueira. O tom era descontraído, e assim pensei que tudo estava bem. Mas aquilo continuou, continuou... Quando íamos a sair da quinta, por cima do muro, eu, o Bicanca e o Rafael demos com o meu primo a conversar com um homem que desconhecíamos.
"Escusa de chamar a Polícia, senhor, os meus amigos só foram lá dentro roubar fruta...". Não sei o que lhe aconteceu nesse dia, pois o outro muro, o de baixo, era mais alto, mas serviu de rampa de lançamento para as silvas que nos acolheram. Ainda aproveitamos para apanhar amoras. Mas no dia seguinte o meu primo apareceu de mau humor na praia...
Também roubei lenha!!! É verdade! Umas aduelas de uma tanoaria lá da terra. E para que queria lenha, perguntam vocês??? Para assar frangos, porra!! Porque não comprávamos os frangos já assados? Porque os roubávamos... Ora, quer dizer que também roubei frangos... E como se rouba um frango sem que este faça barulho??? Ah, pois, isso é tema para outro post. Não queriam saber mais nada, não? Daqui a pouco até ficavam a saber do porco que a gente desviou...
Imagem Disney
Quem nunca roubou fruta que atire a primeira pêra... não... pedra!
ResponderEliminarJá os frangos roubados, assassinados sem um pio e depois comidos, e o porco desviado... é melhor não confessares... ouvi dizer que ainda hoje vocês são procurados por isso! (A vossa sorte é que a Justiça é lenta) :D
Pronúncia, só agora me lembrei que esta porra vai parar ao Facebook!!!
ResponderEliminarSerá que o Sabino tem FB??? Isso é bronca, o gajo andou à procura do raio do porco um mês inteiro. mais ou menos o mesmo tempo que levamos a comê-lo...
Andas a falar muito em frangos...
ResponderEliminar(Se este post chega ao bufas é com toda a certeza que ele vai atirar uma pedra - ou pêra?)
Pois... foi no FB que encontrei o post.
ResponderEliminarVou dar-te uma dica Facebbokiana. No canto superior direito da publicação do post lá no FB há um botão que diz "Eliminar"... carrega aí (não vá o Sabino entregar as provas que a PGR tanto procura para vos achar o rasto).
Quem é amiga, quem é?! :D
Noya, é um facto que sim. Achei que roubar galinhas podia ser mal interpretado...
ResponderEliminarPronúncia, agora estou acometido pelo Dilema de Raskolnikov...
ResponderEliminarSó agora?! Se queres um conselho... não te entregues (ouvi dizer que nas prisões portuguesas os detidos não podem jogar PS3... só 2, vê lá tu a injustiça!)
ResponderEliminarBoa noite, Cirrus...
ResponderEliminarpelo que li, têem os antecedentes necessários para enveredar por uma carreira politica.rsrs
ahhh... tb roubei muita fruta... e papeia (essa foi muito boa) toda. rsrs
ResponderEliminarPronúncia, Crime e Castigo, é o que reza a história...
ResponderEliminarSalvador, quem nos dera a nós que eles se limitassem a roubar fruta. Ou até a papá-la...
ResponderEliminarNão sou muito amiga da fruta, pelo que acho que os únicos frutos que colhi fora de um supermercado foram:
ResponderEliminaramoras, no tempo em que Ermesinde tinha mais mato e as amoras proliferavam à beira da estrada
pêras, nas Caldas da Raínha, mas pagaram-me para ir para a apanha da pêra. Comi algumas, mas com consentimento. E se sabia tinha era roubado umas cestas, porque no fim eu recebi menos do que os meus colegas porque... sou mulher. É tramado.
Tenho aqui uma confissão a fazer que deverá chocar muita gente... que me lembre só roubei uma coisa, mas foi logo em grande. Roubei uma bolinha daquelas pinchonas / saltitonas, como he queiram chamar. Com a particularidade que a roubei em... Fátima. Pronto, vou para o inferno, é certo :(
Sara, és uma herege!!! Pior mesmo só se roubasses uma bola de naftalina no Vaticano!
ResponderEliminarInferno??? Se não houver pior...
que raio de post estranho... :P
ResponderEliminarandas a penitenciar-te? vais morrer? :O =D
:D
ResponderEliminarAnne, até já esqueceste que este blog mete humor (mais ou menos) de vez em quando. É sinal de que tenho falado de coisas importantes... Ou não...
:D