terça-feira, 14 de abril de 2009

A barbárie do 3ºMundo








Pois é. Nem me vou alongar demasiado. Não há palavras para fazer jus a imagens destas. Simplesmente é demasiado horripilante, demasiado horrível. É demasiado bárbaro.

Vêm de um daqueles países do 3ºMundo, aqueles que os portugueses tanto admiram por não terem TGV's nem Aeroportos gigantescos e até poucas autoestradas, com nível de desenvolvimento espantoso, que é necessário atingir!!

Deixem-me ser bárbaro, por favor, deixem-me ser do 3ºMundo, mas... Não deixem Portugal ser como a DINAMARCA!

PS: Sim, são uma espécie de golfinho! Vêm à costa por curiosidade... Há mais fotos, mas fartei-me!

67 comentários:

  1. Já tinha visto e fiquei sem ar.
    Parece que é tradição naquelas bandas,tipo iniciação,eu sei lá...
    Cá ,em Barrancos,também se chacinam os touros,a coberto da tradição.Eu sei o que lhes fazia,ai sei, sei.

    rosebud

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  2. Já conhecia isto, mas tinham-me dito que entretanto tinha terminado, afinal não. Só o cheiro a sangue deve ser algo inacreditável.

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  3. Era a aviação norte-americana bombardear aqueles energúmenos todos...

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  4. Já conhecia estas fotos. São revoltantes!

    Há tradições que não se perdia nada se acabassem.

    É um acto bárbaro, sem dúvida que sim. Não tem desculpa possível, mas não é por este acto, que podes afirmar que a Dinamarca é um país do 3º mundo.

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  5. Rosebud

    Talvez o mesmo que eles estão a fazer aos bichos...

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  6. Fortifeio

    Quando vi a primeira foto, pensei que fosse um aluimento de terras...

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  7. Dylan

    Sem dúvida! Alguma vez havia de concordar contigo!

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  8. Pronúncia

    Está bem, é evidente que a Dinamarca não é um país do 3ºMundo. A Dinamarca passou a um outro escalão, àquele escalão dos países inqualificáveis, ao nível dos piores de África.
    Não posso dizer que é um país do 3ºMundo??? Vou-lhes chamar "civilizados"? Ou talvez "desenvolvidos"? São do mais terceiro mundista que já vi!
    Para ser um bárbaro como estes dinamarqueses, deixa-me estar em Portugal com suas misérias!

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  9. E as touradas em Barrancos?!

    E os cães abandonados na estrada todos os dias, para morrerem?! Infelizmente não há um dia que não veja pelo menos um.

    E as bestas dos caçadores que quando encontram uma das poucas lontras que ainda existem na albufeira do Ermal, desatam aos tiros ao pobre do animal?!

    Estes exemplos, são algumas das nossas misérias.

    Estas imagens são do mais revoltante que existe, é uma barbárie, concordo contigo.

    Só não concordo é que generalizes, e que julgues um povo inteiro, por um acto de alguns animais, ou melhor bestas, que teimam em participar nesta chacina. Quase de certeza que há muitos dinamarqueses que condenam este horror, com a mesma indignação que tu e eu condenamos.

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  10. Deixa-te lá disso! Sabes muito bem que a suposta "superioridade moral" nórdica é uma constante que estamos fartinhos de ver apregoar! E afinal não são melhores que nós! Aliás, são bem piores, volto a afirmar! Qualquer sociedade que permite um espectáculo destes é doentia, no mínimo. Temos touradas em Barrancos? Pois temos, mas pelo menos preservamos uma espécie, que caso contrário, estaria extinta, para as realizarmos. E pode concordar-se ou não, mas a morte do touro tem pelo menos alguma dignidade. Pelo menos ele ataca o seu agressor!
    Estas absolutas bestas estão a enganchar (!) animais que vão ter com eles à praia para brincar!!!
    E queres ver que eles lá não têm cães abandonados nem caçadores furtivos!!! Basta pensar na caça à foca bebé, que também praticam, nestas famosas ilhas Faroé!!! Ora, ora, nós já abolimos a nossa artesanal pesca à baleia, e eles ainda a praticam, na Gronelândia! Não vamos exagerar, uma sociedade também se mede por isto, e a nossa não é grande exemplo. Mas a dinamarquesa...

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  11. Cirrus:

    Também não acho piada nenhuma a essa questão da superioridade, venha ela de onde vier, seja nórdica ou não. Não gosto que ninguém ache que é superior seja lá a quem for. Isso mete-me nojo!

    Eu sei que o touro é criado apenas e só para a tourada, mas não deixa de ser um espectáculo degradante, apesar do animal se poder "defender"!

    Sim, tem cães abandonados e caçadores furtivos, mas tantos como nós?! Sinceramente, só no nosso país é que vejo tantos cães, gatos e até já vi cavalos, mortos na estrada!

    Quando estava a escrever o texto anterior, pensei nas focas bebés, outro horror. Mas isso é no canadá, não é?!

    Claro que um povo também se mede por isto, mas não apenas por isto. E, já agora, achas mesmo que a maioria dos dinamarqueses aprova esta chacina?! Sinceramente, não acredito que aprovem...

    E nisto eles não são exemplo para nada, nem para ninguém, antes pelo contrário.

    Um destes dias tenho mesmo que escrever um texto a falar só das coisas boas aqui do rectângulo, para não ficares para aí a pensar que eu não encontro nada de bom neste jardim à beira mal plantado.

    Para que conste, não deixava Portugal para ir para qualquer país nórdico, por mais evoluido que ele seja... a não ser que fosse mesmo obrigada e só quando aqui já não tivesse mesmo hipótese de viver!

    Eu bato, bato, mas são pancadinha de quem gosta do País onde vive e fica triste com o rumo que ele está a tomar.

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  12. Desculpa lá, mas foda-se, podias ter avisado que estas imagens eram chocantes ao colocares este post. Esta merda não me sai da cabeça.

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  13. Pronúncia

    Também praticam a caça à foca, no inverno. Nestas ilhas, as Feroé. E caça à baleia na Gronelândia. É tudo Dinamarca...

    Fico à espera!

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  14. Dylan

    É impressionante, não é? Também não consigo tirar isto da cabeça!

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  15. Foda-se, mau de mais para sequer dizer alguma coisa de jeito! :|

    BANDO DE CABRÕES!

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  16. Afectado

    Fugiu-te a boca para a verdade!

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  17. Para terminar, gritar bem alto:

    #$%&/(=?!"#$%&?»(&/%##%&/)()(/==/!|
    N.B. (fdp's em Dinamarquês)

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  18. Além de bestas, não pensei que usassem um alfabeto alternativo - deve ser para enganar quem ainda pensa que são "civilizados"...

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  19. Cirrus:

    Pois é tem um alfabeto alternativo, convém é não confundir os "sønner af tæver" dos dinamarqueses que fazem isto com o Povo Dinamarquês em geral.

    Da mesma forma que lá porque há muito português FDP não podes dizer que somos todos assim.

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  20. Se todos aqueles cadáveres servirem para alimentar alguém não me parece assim tão barbaro, sim temos vantagem tecnologica, sim , mas isso não quer dizer que este povo seja bárbaro, pelo contrário.

    Genocídios sim são uma forma de barbaridade.

    (Outra vantagem de se viver num país pequenino como Portugal é que simplesmente não se tem a noção que a humanidade está em guerra.)

    No entanto gostei do blogue.
    :)Uma coisa n invalida a outra.

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  21. Pronúncia

    Olha para a cor do mar e diz-me que nenhum dinamarquês consegue distinguir as cores.
    E mais, porque anda por aí a UE numa azáfama tremenda a emitir comunicados contra a matança das focas no Canadá, quando essa mesma matança se passa em seu território, a acrescer a este triste espectáculo?

    Porque razão o mesmo fazem as organizações ambientalistas?

    Isso podemos perguntar. Agora desculpar com a generalização, que é negativa e coiso e tal... já passamos o séc.XVIII. Todos temos acesso à informação e todos podemos fazer algo. Eu já fiz a minha parte, pelo menos neste caso. Assim faça algum dinamarquês, que ainda, pelo vistos, não fez.

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  22. I.D.

    Obrigado pelo comentário. Obviamente, não quero comparar o genocídio com esta situação. Mas que é demasiado triste para vir de um país em paz, estável e consolidado, estado de direito e, ainda por cima, chamado de "desenvolvido"...

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  23. Cirrus, a resposta às tuas duas perguntas é só uma:

    - Incompetência e interesses! Nada mais, nada menos.

    Não sabes se não terá sido um dinamarquês o primeiro a divulgar esta chacina. Como te disse, logo no meu 1º comentário, já conhecia as fotos, não as consegui ver todas, porque a revolta foi enorme.

    O que fiz?! Reencaminhei para os meus contactos de e-mail, como forma de denúncia e repúdio.

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  24. Estas imagens são chocantes, como é possivel se fazer isto aos animais ??!!!

    E chamar á Dinamarca 3ª mundo, é estar a insultar os verdadeiros países do 3º mundo, que por muitas razões se encontra muita miséria e fome.

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  25. Pronúncia

    Quem pode ter interesse em encobrir esta actividade? As tabaqueiras? As gasolineiras? Ou o governo dinamarquês?

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  26. Vera

    Tal como já tinha dito por aqui, a Dinamarca entrou numa nova esfera, para mim. Ainda não inventei o termo certo.

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  27. Cirrus, claro que é o governo dinamarquês.

    A nossa única discordância, relativamente a este texto, é só o facto de julgares um Povo por alguns acéfalos que fazem parte desse povo.

    Dizer que a Dinamarca é terceiro mundista é negar a realidade.

    É a mesma coisa que dizeres que todos os árabes são terroristas, porque uma minoria o são, e é essa minoria que nós conhecemos, porque esses são os únicos que são notícia.

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  28. Desculpa, Pronúncia, mas vejo manifestações em Toronto contra os caçadores de focas canadianos. Vejo manifestações em Portugal contra os touros de Barrancos. Vejo manifestações no Brasil contra o abate da floresta tropical.
    Na Dinamarca vê-se o quê???
    Não me tapes os olhos com essa peneira. Podem até só ter vergonha, mas consciência é coisa que, aparentemente, não abunda naquele país!

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  29. Palavra chave "aparentemente"...

    Atenção que eu tenho estado a fazer o papel de advogado do diabo. Só porque detesto que se enfie tudo no mesmo saco. Só porque não gosto nada, mas mesmo nada, de generalizações. Só porque desprezo carneirada.

    Não sei se fazem ou não manifestações, não sei se a maioria aprova ou não esta barbárie, não sei se apenas sentem vergonha.

    Consciência devem ter alguma, pelo pouco que li sobre eles. Têm leis bastantes interessantes do ponto de vista do crecimento sustentado, nomeadamente na questão da pesca. Dos impostos provenientes dos lucros do petróleo, uma parte reverte para um fundo a favor das gerações vindouras, por a actual lhes estar a gastar recursos.

    São só dois exemplos que penso demonstrarem que alguma conciência ainda devem ter.

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  30. Pelos vistos têm consciência e leis económicas. Contra atentados daqueles, nem por isso.

    Estamos a falar de um país com um nível de vida elevado, dos mais elevados do mundo - mais uma razão para saberem o que têm dentro de portas e saberem o que está bem ou mal. Coisa que não fazem.

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  31. Nesse ponto concordo contigo.

    Atendendo ao nível de vida e acima de tudo de educação têm mais obrigação, que mais não seja moral, de saber distinguir o que está certo do que está errado. E corrigir o que está mal.

    E como "estamos a falar de um país com um nível de vida elevado, dos mais elevados do mundo...". deduzo que um país destes não seja do 3º mundo?! Certo?! ;)

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  32. Pronúncia

    Quando digo país do 3ºMundo, não falo de condições económicas. Falo, infelizmente para o "nosso" mundo, de mentalidades, de consciências. Os países mais desenvolvidos estão a desenvolver, cada vez mais, uma espécie de autismo consciencioso, que chega quase a ser macabro. E esse autismo tanto é mostrado para fora como conservado para dentro. É para isso que chamo a atenção.

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  33. Finalmente estamos de acordo.

    Então não lhe chemes "A barbárie do 3º Mundo", chama-lhe "A Barbárie do 1ºMundo", que acaba por ser mais grave, uma vez que há obrigações morais que os países desenvolvidos têm, mas como tu dizes e bem, são autistas...

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  34. Este comentário foi removido pelo autor.

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  35. Cirrus,

    não interessa muito analisar a situação através de questões culturais nem através dos motivos que levam a esta matança (bárbara) - mas já agora fica a saber que é por uma questão de controlo (e repito, não deixa de ser bárbaro a forma como o efectuam) - mas interessa sim que fiques a saber isto e que num futuro não generalizes. Isto data de Maio de 2007 (e vai com copy/paste):

    "A atitude dinamarquesa (voto a favor da retoma da caça) foi «violentamente criticada pelas ONG`s e por uma larga maioria da opinião europeia», segundo o diplomata (embaixador britânico em Copenhaga, David Frost) que afirma que, segundo uma sondagem de Março, «53 por cento (dos dinamarqueses) são contra a caça à baleia e apenas quatro por cento são a favor»."

    Espero que compreendas que isto é somente um esclarecimento e não uma tentiva de provocação...

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  36. E só para "ajudar" a desmistificar a generalização, as Ilhas Faroé apesar de serem um protectorado da Dinamarca têm um Governo próprio e por consequência regulamentações próprias...

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  37. Treze,

    Obrigado pelo comentário.
    O facto de termos 100% de desaprovação (não são 100, mas anda lá perto) e nada ser feito, o que te diz sobre a consciência de um país? Assobiam para o lado? Obrigado, isso já eu sabia...

    Quanto às Ilhas Feroé, são parte integrante do território dinamarquês e não um país. Têm autonomia, mais ou menos como a Madeira ou Açores. Aliás, tal como a Gronelândia, onde ainda se praticam as caças à baleia e foca bebé. Lá, como por cá, a lei nacional prevalece sobre a regional. Só que a lei nacional deles permite estas atrocidades ambientais.

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  38. O comentário teve tão somente a intenção de te fazer ver que não deves generalizar.

    De resto são questões culturais (e também para alimentação - embora parte seja desperdiçada) que estando eu longe e completamente alheio me abstenho de comentar.

    Mas aproveita e faz um post a falar do 3º mundismo de Portugal e Espanha acerca das touradas ;)

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  39. E aproveita e fala do 3º mundismo também da Itália e do resto da UE (de 1º mundo) em relação à máfia italiana que age às descaradas e da qual todos têm conhecimento.

    Só a título de exemplo, de todo o material de contrafacção chinês na Europa, a grande maioria tem como porta de entrada o sul de Itália, controlado por quem? Mais uma vez é do conhecimento geral...

    Este sim, dava um bom post...

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  40. Eu já tinha dado a minha participação como encerrada, mas parece que não.

    Esta discussão com o Cirrus, obrigou-me a pesquisar sobre o assunto. Pouco, porque o tempo não estica.

    E, Treze, parece que esta atrocidade não acontece para controle do número de mamíferos, mas sim porque é um ritual muito antigo que celebra a passagem dos rapazes à idade adulta. O controle é feito, na medida em que é permitido matar determinado número de golfinhos e baleias piloto, e parece também que eles nunca cumprem esse número imposto.

    Nem que o número fosse apenas um destes mamíferos, continuava a ser um ritual bárbaro.

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  41. Pronúncia

    Obrigado por te teres inteirado acerca da barbárie. Foi precisamente nessa perspectiva que falei da Dinamarca como país do 3ºMundo - não materialmente, mas sim à moda dos países mais pobres de África, que têm também "rituais de passagem" atrozes.

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  42. Nada que agradecer.

    O prazer foi meu. Gosto sempre de aprender coisas novas e acima de tudo saber do que estou a falar e porque defendo determinado ponto de vista.

    Eu é que agradeço, o facto de me "obrigares" a pesquisar. Aliás, é uma das razões, porque te acho um dos comentadores mais activos e interessantes que andam pela blogosfera...

    És o comentador que todos os bloguers gostam de ter. Por isso vê lá se continuas a comentar sempre os meus textitos... ;)

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  43. Treze, a lei dinamarquesa permite? A população não aprova mas assobia para o lado? Então permite-me discordar da tua perspectiva - SÃO TODOS CONIVENTES!

    Quanto à tua questão das touradas, basta veres as manifestações contra, tanto em Portugal como em Espanha, para veres que não podes generalizar, não somos TODOS coniventes! Não vejo isso na Dinamarca, assobiam todos para o lado e fingem não ver, por isso generalizei e continuarei a generalizar. É uma população que se está nas tintas!

    Mas tem graça teres falado de questões culturais - fazes da nossa tourada uma questão totalmente aceitável, pois mais raízes culturais que a tourada...

    Terei em consideração a tua proposta para um post sobre a máfia e os chineses - afinal está na moda e esses não são loiros nem de olhos azuis, podem ser generalizados à vontade...

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  44. Volto a frisar - ou melhor, enfatizar - que comentei por causa da tua generalização aquando da troca de comentários com a Pronúncia. E como bem leste pelos meus, disse sempre serem bárbaros os acontecimentos.

    Não sei se são coniventes ou não. Se fosses dinamarquês saberias que se fazem manifestações em Portugal por causa das touradas? Eu falo por mim quando digo que nem EU sei que se fazem quanto mais se fosse dinamarquês...

    PS: Não defendi nem fiz da tourada uma questão aceitável (não sei de onde depreendeste isso...).

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  45. E sim, faz um post sobre a máfia. Só te peço que investigues bem primeiro.
    Garanto-te que vais ficar chocado pela forma como andam à solta - eu fiquei.
    E por certo ficarás bem feliz por viveres (isto já sou eu a mostrar o que senti na altura) no Portugal porreirista e corrupto...

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  47. Pronúncia,

    peço imensa desculpa por te ter feito "voltar" ao assunto.

    Mas é também por controlo ou não é?
    E se é um ritual é uma questão cultural da ilha, certo?

    Quanto ao resto afirmei que o facto de ser alheio ao país me impede de entrar em maiores discussões.

    PS: Só uma questão aos dois. E a quem se indigna com estas coisas. Porque não se fecham os matadouros?

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  48. Treze

    Se me dizes que "é uma questão cultural", logo a nossa tourada também o é. Não fui eu que falei em "questões culturais", que parece que conseguem desculpar tudo e mais alguma coisa!

    Olha que andas muito mal de informação... Toda a gente sabe da contestação à caça da baleia e da foca no Canadá. Na Dinamarca, não. Estão calados. Se calhar têm consciência, mas são mudos! Mas sempre podes ver as notícias - todos os anos, quando começa o calendário de touradas, e, particularmente na Corrida da TV Norte, na Póvoa, há sempre manifestações. Às vezes, até dá na TV...

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  49. Treze

    Desculpa, não pensei que fosses vegetariana.

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  50. Tu dizes que eu vejo a tourada como aceitável - que não vejo - não sei onde.

    E obrigado por me tratares por mulher. Aí está uma bela assumpção...

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  51. Treze, não tens nada que pedir desculpa. Afinal se voltei, foi porque achei que tinha algo a acrescentar.

    Quando falei do controle, não me estava a referir ao facto de poderem matar alguns animais, porque existem em quantidades grandes, nada disso. As autoridades, permitem é que o ritual se realize e considera que aquele número que permitem que sejam mortos, não coloca em perigo a espécie... ou seja, as autoridades são coniventes com o ritual das Ilhas Faroé.

    A questão dos matadouros, nem a deverias colocar. Os matadouros existem porque comemos carne, nas ilhas matam, acima de tudo por divertimento. Duas razões completamente opostas.

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  52. Está giro isto


    Desculpem, eu não vou fazer barulho. Estou só a aprender.

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  53. Treze

    Que eu saiba, treze é impessoal. Tratei-te como mulher como te podia tratar por homem. Mas se quiseres, acabamos já com isso e passo a tratar-te por você, que também é impessoal.

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  54. Treze

    Vamos lá a ver a brincadeira - não foste tu que falaste em "questão cultural"???

    Ou eu agora não sei ler???

    Se justificaste a matança dinamarquesa com "questão cultural", para a tornar aceitável (julgo que qualquer pessoa que leia o que escreveste tem essa percepção), então, por analogia, deves convir que "questão cultural", em relação à nossa tourada, é ainda mais aceitável.

    Ou tomamos responsabilidade por aquilo que dizemos (escrevemos) ou não! E eu li o que li, não me enganei, pois não?

    "De resto são questões culturais (e também para alimentação - embora parte seja desperdiçada)" - escreveste isto ou não???

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  55. Cirrus,

    Sabes ler sim. Podes é não saber copiar:

    "De resto são questões culturais (e também para alimentação - embora parte seja desperdiçada) que estando eu longe e completamente alheio me abstenho de comentar."

    O "de resto" serviu para concluir isto:

    "O comentário teve tão somente a intenção de te fazer ver que não deves generalizar."

    Comecei a comentar com o intuito de te dizer que não deverias generalizar. Ponto. Depois estendeu-se por minha responsabilidade.
    Mas já deu para ver que facilmente te ofendes e por tal peço desculpa.

    A questão do matadouro não tem nada a ver com o vegetarianismo (embora me pareça que foi ironia da tua parte). Referi isso porque no matadouro se faz exactamente o mesmo que ali. Simplesmente aquilo que vai parar ao prato não é visto, logo ninguém se preocupa. Só isto. Não há nada mais para além deste sentido.

    PS: Vamos ver (não digo da tua parte) quanto tempo vai durar esta idignação...

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  57. Em relação à questão do feminino. Se não tinhas a certeza era só carregares no nome e tiras quaisquer dúvidas que pudesses ter. E mesmo que me trates por você não deixarias de escrever "vegetariana". E acredita que não me chateia isso. Trata-me como bem entenderes. Não dês é justificações dessas, sff.

    Só para finalizar. O teu post deu para grande troca de palavras. Já valeu a pena por isso.

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  58. Treze

    Admito que me tiraste do sério e não pouco. E continuo sem perceber porque escreveste o que copiaste se não tinhas intenção de justificar a situação.

    Se devo ou não generalizar esta questão a todo o país Dinamarca? Obviamente que sim, não porque sejam todos iguais, mas sim porque nada fazem para parar a matança.
    O que se passa num matadouro pode ser uma matança, mas é o que nos alimenta. Agora diz-me, se tens coragem, que aquela gentalha precisa de chacinar golfinhos com ganchos para subsistir, ainda por cima num país com os recursos que eles possuem.

    Se lesses o que está para trás, provavelmente já terias entendido porque generalizei - porque todos estes países ultra desenvolvidos desenvolveram autismo cívico. E, pertencendo à UE, mais obrigação têm para acabar com este tipo de situação.

    Mais te digo, este tipo de situação é mais comum do que te possa parecer, e muita gente apenas assobia para o lado.
    E isso é o que não se pode compreender nem aceitar, numa sociedade dita desenvolvida. Generalizei? Podes crer que sim. E farei de novo o mesmo sempre que me deparar com situações idênticas.
    E ao usarmos a cómoda arma do "não generalizar", estamos a dar carta branca a que estas situações sejam vistas como excepções aceitáveis, coisas feitas por maluquinhos, das quais os Estados limpam as mãos. Por isso generalizo, pois não acredito que o governo dinamarquês desconheça a situação.

    Quanto à questão de identidade, não distingo os bloggers por sexo. Seria discriminatório. Nem respondo às pessoas que fazem a gentileza de cá passar, como tu fizeste, só depois de as investigar. Bem sei que um clique basta para sabermos muita coisa, mas sinceramente não é o que me interessa. Se a minha justificação te ofendeu, provavelmente és mais sensível a ofensas que eu!

    Mas se é assim tão importante para ti que te vejam pelo sexo e não pelo que tens a dizer, isso com certeza será um problema a resolver, mas com certeza não o será por mim.

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  59. Cirrus,

    possas! Tanta coisa...
    Investiguei-te? Desculpa se eu faço por não confundir a pessoa (e no teu caso ainda fica para saber se estavas a gozar ou não, o que não interessa agora).

    Ao que interessa: a generalização. Se bem te lembras a Pronúncia disse-te várias vezes para não generalizares e tu continuaste a fazê-lo afirmativamente. Foi por isso que enviei o primeiro comentário. A mostrar-te que não podias generalizar perante aquele dado estatístico.
    O resto veio por arrasto. Por "parvoíce" de ambos, francamente.

    Só depois se chegou à parte da conivência. A qual não podes afirmar com essa certeza - coisa que deixei bem claro que quanto aos costumes e vivências (a tal parte da cultura e da alimentação e controlo) não comentaria por estar longe dos locais.

    Porque a questão das manifestações podes ouvir falar quando se dão estes casos e se projectam internacionalmente - tanto é que só agora se ouve e vê falar disto publicamente quando isto existe há tanto - mas não sabes o que passa a nivel interno para além desta altura. Não sabes se há protestos ou petições ou o que quer que seja.

    O que estou a concluir com isto, Cirrus, é que só podes (deves) apontar o dedo à barbárie da situação - coisa que também fiz se bem te recordas - e não qualificar um povo inteiro pelo acto que deu azo ao post.

    É assim tanto que dê para ofender? Mostrar-te uma estatística em que mostra que só 4% da população (da Dinamarca e não das ilhas) é a favor?

    Desculpa dizer isto, mas é como se dissesses que somos todos coniventes com o Sócrates porque ele ainda lá está... (exemplo radical, eu sei).

    É tão somente isto... Boa noite.

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  60. Mas o Japão e o Canadá têm as suas quotas na caça desenfreada. O Canadá nao me lembro do mamífero marinho; no Japão é a baleia.

    Tens andado fugido do teu blog. Be back... sobretudo com algo de ti ou coisas melhores do que estas, embora também devam ser denunciadas...

    aBRAÇOS

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  61. Treze

    Desculpa-me, mas, francamente, penso que insistes num erro que nos pode levar longe em discussão e em recuos civilizacionais. Porque é disto que se trata.

    Eu concordo com o facto de haver apenas 4% da população que concorde. Isso é estatística que não deve ser negada, como tantos fazem. O que condeno é a atitude do povo dinamarquês perante o facto. Que raio! Até os casmurros dos portugueses, esse "povo que não se governa nem se deixa governar", segundo César, já fizeram leis para proteger espécies bem menos importantes que estas. E se não se proibiu a tourada, é simplesmente por uma questão de preservação da espécie, pois o touro selvagem, por razões óbvias, não poderia sobreviver sem as ganadarias.
    Ora, se até nós, os coitadinhos da Europa, conseguimos fazer isto, porque razão uma sociedade desenvolvida como a dinamarquesa não o faz? Porque isto não são leis executivas, são leis sociais, que são leis que se fazem por pressão da sociedade, como tantos exemplos temos em Portugal.
    É por isso, pela inacção, pela falta de interesse, que generalizo. Mas não é novidade que sociedades desenvolvidas desenvolvam também o autismo social, basta ver o racismo austríaco ou o sentimento de superioridade espanhol. E sei que não devemos generalizar, mas estas questões devem ser generalizadas. Porquê? Porque são comportamentos sociais, de civismo, aos quais não podemos admitir excepções. Caso contrário, entramos em regressão civilizacional e voltamos aos sentimentos pangermanicos ou fundamentalistas. Hoje são excepções, amanhã dominam as suas sociedades. E depois, já toda a gente vai generalizar.

    Quanto à questão da nomenclatura e género, esquece lá isso, como te disse, não tenho por hábito responder a homens ou mulheres, respondo a opiniões. E a tua está registada.

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  62. Daniel

    A mensagem para o Treze foi interessante - fiquei a saber que este tópico não é assim tão importante como isso - talvez tenhas razão - estou para aqui a fazer uma guerra sobre uma coisa que já vi que até nem desperta tantas paixões como isso - Obrigado pelo alerta!

    ;)

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  63. Este comentário foi removido pelo autor.

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  64. Cirrus,

    sinceramente, quanta força achas que tem a opinião pública? Só a tem realmente quando vão a votos para elegerem quem governe (bem ou mal).

    Eu ponho as minhas mãos no fogo em como a maioria dos portugueses - dando-lhes dados para reflectirem -é contra o TGV, 3ª travessia e aeroporto (pelo menos juntos) e as auto-estradas que também aí vêm.
    Que força temos para impedir isso. Como sabes, não fossem os tais "bons samaritanos" (endinheirados) e o aeroporto seria na OTA. Não tenho dúvidas disso. E viste bem o que o Executivo fez. Espetou mais uma ponte à conta de ter ido para Alcochete.
    E toda a gente comeu e calou. Já ninguém se lembra disso. É como se aquelas polémicas todas não tivessem existido.
    Podemos, enquanto povo, ser culpados disto? Talvez. Mas não podemos ser vistos como responsáveis principais, porque foi para isso que os elegemos.

    E é por isto que não partilhamos o mesmo ponto de vista quanto aos dinamarqueses (que até podem ser uns grandes c******).

    Para finalizar, afirmo - e acredito piamente nisto - que isto vai dar uma grande volta. E muito lixo há-de ir parar ao sítio certo.

    Nice talking to you :)

    Quanto à questão do género, nunca foi questão, foi só um aparte.

    Fico à espera do próximo post :)

    PS1: Claro que o tópico é importante.
    PS2: Se fosse comentar aquela do matadouro, dava azo a mais umas trocas de comentários...

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  65. Cirrus,

    Não te fiques mesmo só pelo alerta, ok? Há tanto mais do que minudências e atavismos. Não falo de ninguém em particular. Há opiniões, argumentos, contra-argumentos, educação, chapada, lol, mas também há A Pessoa, Ela Mesma, (refiro-me a cada um de nós, quaisquer uns) e nao apenas sobre o que comenta.

    reafirmo por isso: be back :)

    Abraços

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  66. Treze

    Não deixa de ser interessante que tenhas trazido tantas questões efectivamente estruturantes para um país, comparado com um simples caso de matança de mamíferos marítimos! Podes ver a importância que pode, afinal, ter uma questão como esta. Até tu lha deste. E é claro que nem todos os portugueses são a favor do TGV, nem eu sou! Nem todos são a favor do novo aeroporto, embora erradamente. E nem todos são a favor da autoestrada de Trás-os-Montes e do Pinhal Interior, principalmente porque não precisam de cinco horas de viagem para sair destas regiões... é óbvio que estas regiões podem continuar a ser pobres, eles que se f****...
    Mas tudo isso é uma outra questão. Mas, e voltando ao tópico, não viste qualquer manifestação de desagrado contra todas estas obras? Não foram exaustivamente discutidas, na TV, na Rádio, na Internet? Nós discutimos as coisas, vêm a lume, não assobiamos para o lado.
    É por isso que continuo a generalizar o povo dinamarquês nesta questão. Nada é feito naquele país para parar a situação. Ninguém se mexe. Ninguém fala e está tudo bem.

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LEVANTAR VOO AQUI, POR FAVOR