segunda-feira, 10 de setembro de 2012

BASTA DE POLÍTICA!


Ilustração Marco Joel Santos
Estou farto de falar de política. Não me apetece escrever sobre política. Até porque já estou mais calmo, já comi umas papas de sarrabulho na feira Medieval e já tive o nosso momento “Beirão na varanda”. Por isso, hoje queria mesmo escrever sobre algo que não fosse a política. Até porque o que aconteceu este fim-de-semana é demasiado grave para ser demonstrado ou comentado por palavras sem incluir impropérios vários que aqui me escuso a reproduzir, não por pudor, mas antes porque o novo acordo pornográfico não aceita os termos e depois lá tenho eu de andar de pincel na mão a corrigir no ecrã. Já fui loiro, agora a minha irmã diz que tenho cabelo verde, coisa que não percebo porque não levo os macacos à cabeça.
Seja como for, e não falando de política em si mesma, mas antes em políticos eles mesmos, é agora moda nas redes sociais e mesmo na rede da companha de Paramos, valorosa demonstração da arte xávega, e conjuntamente com o cartaz “Vai estudar Relvas” (vinha nas pinças de um caranguejo), exigir que os membros do governo e deputados venham a ganhar menos.
Eu não concordo. E não concordo porque não é assim que se tratam as pessoas. E se mesmo a tourada se quer proibida porque não queremos ver animais a sofrer, penso que poderíamos alargar isso aos políticos, embora não sejam gente nem animal. Falando dos membros do governo e partidos que os suportam, o reino deles é claramente o Protozoário. Portanto, não são animais nem gente. São uns coisos assim para o unicelular, que é forma fácil de dizer que não têm cérebro. E comprova-se pela insistência em medidas que TODOS sabemos que só nos podem levar a níveis de pobreza idênticos aos dos tempos do deficiente de Santa Comba. São um vírus.
Ora, se eu quero que essa gente vá para a real p*ta que os pariu, porque haveria de diminuir-se-lhes o ordenado? Um picador de gelo aqui, uma pá acolá, uma corda ali, talvez até uma G-3 de vez em quando, de preferência no Campo Pequeno (só pelo simbolismo, claro, e pela analogia com as touradas) e poupa-se uma pipa de massa.
Agora falando mais a sério, gostaria me dirigir especificamente aos protozoários que votaram nesta canalha:
Vão todos apanhar no **, de preferência depois de cortado o pessegueiro que lá há-de nascer e a dar laranjas, SEUS DEFICIENTES DE MERDA! Emigrem e deixem cá melancias! O interior delas sempre é mais inteligente que o vosso vácuo cerebral!

8 comentários:

  1. Essa de levar pessoas para o Campo Pequeno com o cano da G-3 é dos comunistas de 1975, não é?

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  2. Ana, falta aí alguma coisa. Mega, por si só, não é uma palavra.

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  3. Cris, depende da perspectiva. Eu falei apenas em touradas, que agora se querem proibir, assunto em que ainda não dei opinião, aliás.

    Quanto ao que se refere, considerar Otelo Saraiva de Carvalho como comunista é abusivo, mas admito que seja mais próximo da verdade que dizer que Otelo seria do CDS...
    Uma coisa que me intriga é essa noção de "pessoas". Quais pessoas? Depende daquilo que considerar como "pessoas"...

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  4. Rapaz do cabelo verde, este texto tem mesmo um pendor... Como dizer?? Um pendor parvo-realista! :D

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  5. Parvo-realista parece-me ser um termo que carece de clarificação...

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  6. LOL, cuidado que, como diz o sábio: desejar que levem no anel de couro pode não ser um convite e não um insulto.

    Acho que a G-3 é muito espalhafatosa. Gostaria mais de snipers à porta de "universidades" de verão a (a)tirar à sorte...

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  7. Cat, não me compete a mim distinguir inclinações sexuais. Com certeza muitos gostariam, apesar de muito machos, como é naturalmente o "homem de direita". Mas isso é lá com cada um. Quanto à G-3... Penso que tem um encanto muito especial...

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