segunda-feira, 30 de novembro de 2009

HÁ 74 ANOS

Morreu a 30 de Novembro de 1935

73 comentários:

  1. Mantem-se vivo no folhear dos tempos...;)

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  2. Nao morreu! Mudou de casa...
    Boa noite, Eusebio.

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  3. Rose, bem vinda!

    Imortal, portanto.

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  4. Boa noite Francisco,

    Mudou-se para a memória de todos. A única forma conhecida de imortalidade.

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  5. Ter saudades é viver
    Não sei que vida é a minha
    Que hoje só tenho saudades
    De quando saudades tinha.

    Passei longe pelo mundo.
    Sou o que o mundo seu fez,
    Mas guardo na alma da alma
    Minha alma de português.

    E o português é saudades
    Porque só se sente bem
    Quem tem aquela palavra
    Para dizer que as tem.


    Fernando Pessoa
    [TER SAUDADES É VIVER]

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  6. Dylan, a alma de português por excelência!

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  7. Confesso que é uma das minhas enormes lacunas, conheço mal a obra de Fernando Pessoa.

    Um dos meus projectos a curto prazo é descobri-lo como ele merece ser descoberto...

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  8. Simplesmente fenomenal, o autor de um dos melhores livros que já li o livro do desassossego. Tu hoje é só vintage. Pink Floyd, Pessoa ....

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  9. Pronúncia, mas não é nada fácil. Entre os Ummagummas e os Dark Sides de Pessoa... há muito para saber.

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  10. Forte, também li, já há muito tempo. Serve de recomendação, obviamente.

    Para completar este dia, só faltava o meu homónimo!

    ;D

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  11. olhó nandinho... o nosso nandinho... :)
    sem dúvida fantástico um dos meus poetas favoritos... :)

    mas que ele batia mal, batia.... isso é certinho... :)

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  12. Há sempre IMENSO para saber...

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  13. Ana, mas que falta de respeito é esta?? "Batia mal"? "Batia mal"?????

    Tinha panca! Ai tinha, tinha... Agora vires dizer que ele "batia mal"??? Queres dizer que ele não era habilid...

    Ah! Esse "batia mal"... Sim, é verdade...

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  14. Pronúncia, e quanto mais sabes, maior te parece a extensão do desconhecido. O que é óptimo, ter a consciência do nada que somos.

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  15. Exactamente, daí ser tão verdadeira a expressão "Só sei que nada sei"...

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  16. Não, essa não é verdadeira, pois se ele não soubesse nada, nem sequer poderia saber que nada sabe. Paralelamente, se sabe que nada sabe, então já sabe algo e não nada, pelo que a afirmação é falas por ambos os lados. Isso foi uma maneira simpática de o Sócrates lançar a pergunta sacramental: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha - no caso dele, o Homem ou os Deuses?

    Também tinha cá uma panca que não era brincadeira...

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  17. Cirrus, por acaso estive para completar a expressão. Como não o fiz antes faço-o agora.

    Só sei que nada sei... e agora acrescento eu... quando comparado com o que sei e o que vou aprendendo!

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  18. Isso ainda é mais absurdo, ou mais erudito, ou mesmo mais verdadeiro. Mas falso. A lógica é uma ciência maravilhosa!

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  19. Absurdo não me parece.
    Erudito?! Não, de todo!
    Verdadeiro parece-me que sim.

    Falso?! Depende do ponto de visto.

    A lógica é fantástica...

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  20. Por isso é que não percebia a lógica.

    Então como pode ser verdadeira? Só sabes que nada sabes comparado com o que sabes. Ora, se o que sabes é nada, comparado com nada, é verdadeiro. Mas se sabes que nada sabes, já sabes que sabes algo, que comparado com o nada que sabes, é tudo. Então, é falso.

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  21. Não concordo completamente com a tua afirmação

    Tudo depende do "NADA" que usares.

    Se te referires ao nada absoluto, tens razão.

    Mas se te referires ao nada relativo, que foi o que fiz ao fazer uma comparação, então não tens razão.

    Quando começas a profundar o teu conhecimento, vais aprendendo coisas novas, mas ao mesmo tempo vais-te apercebendo da imensidão de coisas que desconheces.

    Logo, quanto mais aprendes, maior é a quantidade de coisas sobre as quais tomas consciência que desconheces.
    É neste contexto que podes afirmar que aquilo que sabes é uma ínfima e insignificante parte do todo que há para descobrir.

    Uma gota de água é um mundo para um insecto, mas é nada para o Universo.

    Os referenciais são tramados...

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  22. Desculpa lá, mas o que podes afirmar é que o conhecimento que acumulas, embora aumente em termos absolutos, acompanha um crescimento paralelo mas exponencial do universo do conhecimento, tornando-se percentualmente cada vez mais pequeno, de forma inversamente exponencial, logo a tender para o infinitamente pequeno. Contudo, atendendo a que o infinitamente pequeno é em tudo similar ao infinitamente grande, em termos físicos, então estás perante um paradoxo, o de tocar nos dois extremos, o tudo e o nada. Admitindo uma lógica matemática, isso é uma condição impossível.

    8D

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  23. ok e depois o nandinho é que tinha panca... :P

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  24. A tua primeira afirmação é a tradução matemática do que eu disse.
    Quanto ao paradoxo, não o admito. Para mim o infinitamente grande nunca será similar ao infinitamente pequeno, serão sempre opostos que correm em direcções contrárias pelo que nunca se encontrarão.
    Logo não o entendo como um paradoxo... provavelmente por, matematicamente falando, ser uma impossibilidade.

    8)

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  25. Então como explicas que, sendo diametralmente opostos, se rejam pelas mesmas forças e leis? São ou não similares?

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  26. Ana, o que te parece da teoria dos extremos que se tocam, uma vez que são regidos pelo mesmo conjunto de Leis da Física?

    Ele é que tinha panca, era, sim senhor! Há dúvidas? Melhor que dívidas!

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  27. para mim tudo assenta na nossa perspectiva das coisas. da mesma maneira que o tempo não tem o mesmo significado para nós na terra como para outros lugares no universo. se se regem pelas mesmas regras, são identicos no sentido em que nunca atingiremos o tudo e nunca atingiremos o nada. tudo nesta existencia é multiplicavel pelo seu todo e divizivel pela sua metade. como poderemos saber o que é o todo e o que é o nada se nunca poderemos os seus limites?

    ja tou paki a divagar, nao faz sentido nenhum... ou ate faz... ahahah

    ja nem sei o que escrevi...

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  28. ultima linha, nao poderemos (??????) mas iremos saber....

    ja nem sei a quantas ando... ahahah

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  29. Ana, claro que não, até porque o tempo é curvo, tal como o espaço. Mas o que é o nada senão o inverso do tudo? Mas como reconheces que nunca chegarás ao nada, ou ao tudo, se nunca os viste? Contudo, matematicamente, é impossível não conceber o infinito ou o zero.

    Já conheces a alegoria da execução?

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  30. precisamente porque se, como o tempo, esse nada/tudo é cruvo, não há propriamente limites...


    mas nao, nunca ouvi falar, pelo menos nao por esse nome...

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  31. OK, por esse ponto de vista, que é correcto, admito a similaridade, mas nunca o serem a mesma coisa, porque não o são... são mesmo o completo oposto um do outro, quando muito complementam-se. Regem-se pelas mesmas leis por isso mesmo, por fazerem parte do mesmo todo em que são, no entanto, os extremos.

    (Eu não acredito que estou a filosofar a estas horas da noite e ainda por cima em véspera de feriado... onde isto começou e onde isto já vai!... isto sim é um paradoxo!)

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  32. Ana e Pronúncia, a alegoria da execução:

    Um prisioneiro vai ser executado a tiro de arco. Está a 20 metros do atirador, que retesa o arco e deixa sair a flecha. Ora a Ana falou na metade. E é verdade. Matematicamente, a flecha tem de percorrer primeiro metade da distância, antes de percorrer o total da distância, certo? Logo assim, 10 metros. Assim, seguindo a lógica, terá agora que percorrer 5 metros antes de percorrer os dez restantes. Chegada aos 5 metros, terá que percorrer 2,5 metros antes do resto do percurso... E assim sucessivamente... Matematicamente, torna-se impossível à flecha atingir o condenado, pois está sempre a percorrer metades de distâncias restantes...
    No entanto, nós sabemos que o prisioneiro foi trespassado pela flecha e está a fazer tijolo... podemos é especular se foi para o Céu ou não... acaba-se a matemática e começa a filosofia!

    É por isto que Pitágoras nunca foi verdadeiramente entendido... Matemática e realidade não se misturam... Apenas acontecem...

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  33. pois percebi. mas o espaço e tempo tb são multiplicaveis pelo seu todo... logo haverá sempre algo maior e algo sucessivamente menor, no espaço-tempo.

    ia alongar me mais, mas entretanto fiquei com o cerebro num oito... :P

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  34. Isto foi a propósito de a Pronúncia ter dito que o seu conhecimento era nada. Ora, pode ser um nada mesmo, mas matematicamente, não há hipótese de isso acontecer, porque o que tende para o zero nunca chega a zero, por isso é sempre alguma coisa, tal como as metades das distâncias das flechas... É virtualmente impossível que o nosso conhecimento seja zero. E igualmente impossível que seja o infinito, pois o infinito apenas pode ser almejado, mas nunca alcançado.

    Oito e meio?? Ou passamos às boas noites antes de chegarmos todos a nove?

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  35. Não a conheço sobre esse nome, mas sobre outro... o corredor que sai da linha de partida e chega à meta (aliás quando a Ana falou na possibilidade de tudo ser divísivel pela sua metade foi no que pensei).

    A matemática e a realidade podem misturar-se, uma não anula é a outra.
    Quando muito a realidade é composta por várias vertentes sendo que uma é matemática, outra filosófica e algures aí pelo meio ainda andamos nós a meter nojo (salvo seja) e a baralhar mais a coisa... digo eu!

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  36. sim nisso concordo, porque la esta como tu é divisivel pela sua metade, haverá sempre uma infinidade de divisões até ao 0,0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001
    mas à medida que o conhecimento também aumenta de volume, o nosso próprio conhecimento vai diminuindo. no entanto, como dizes, se nao soubessemos nada, nao tinhamos sequer a consciencia de que nada sabemos. porque nada é nada e tudo é tuo mas ambos estão fora do nosso alcance, enquanto simples e mortais humanos... :P

    uma boa noite para ti e para a pronuncia. :) bom feriado

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  37. Lá está, acabaste de me dar razão... o nada absoluto não existe assim como o tudo absoluto é uma miragem.
    Agora quando comparados um com o outro a diferença é abismal.

    Oito e meio?! Não percebi... e como eu quando não percebo pergunto... que raio é o oito e meio?! Que foi que me escapou?!

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  38. Pois eu penso que a dimensão física das coisas não é tão estrita como pode parecer, porque todo o nosso sistema de apreensão da realidade é que pode fazer parecer a realidade mais estrita ou mais relativa. Aquilo que para mim é relativo, para ti pode não passar de uma certeza matemática, ou vice-versa. Por outro lado, nos nossos sistemas cognitivos não entram noções matemáticas, embora seja a partir delas que apreendemos a realidade. Só que a realidade de cada um é tão interior, e como tal, escondida e não mensurável, que tendemos a relativizar até a matemática. Não é espantoso como a filosofia se sobrepõe à ciência, sempre?

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  39. O cérebro da Ana estava num oito, disse ela...

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  40. Mas penso que não havia outra maneira de comentar um post sobre este personagem... Ele merece!!!

    Boa noite!

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  41. Mais uma vez vens ao encontro do que afirmei... algures entre a matemática e a filosofia andamos nós a meter nojo e o todo é a realidade que cada um de nós apreende e por isso é relativa.
    E por a realidade de cada um ser relativa é que eu não concordo que a filosofia se sobreponha à matemática e nem vice-versa. São coisas completamente diferentes... pelo menos para mim.

    Já percebi a coisa do oito e meio... brigada!

    Ana, boa noite e bom feriado para ti também, descansa e vê lá se consegues dividir esse oito até o desatares :)

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  42. Eu nunca disse que não... apenas apelei à lógica... e à filosofia...

    :D

    Boa noite!!

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  43. Boa noite... sem dúvida que foi interessante! O personagem e os comentários!

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  44. Grande, grande, grande.
    E o desassossego em que todos vivemos por estarmos vivos? Esse...

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  45. Mais um, pois, mas ainda bem que é assim, não?

    ;)

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  46. Eu diria que se mantém vivo no Livro do Desassossego que eu ando há séculos a tentar ler e não consigo!

    Mas sou teimosa e vou ler!

    Grande Pessoa!

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  47. Jane, espero que consigas!!

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  48. Gostaria de dizer que manter-se-á vivo na memória colectiva para todo o sempre, mas não acredito que assim seja...
    Desejo apenas, que o leiam sem sofrimento e, que o descubram com prazer!
    Valerá a pena!

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  49. Mas tão presente que ele ainda está! E não estará por MUITO mais tempo?;)*

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  50. Parabéns pela lembrança de Pessoa.

    "O mito é o nada que é tudo ! Pois !

    Interessante a discussão sobre o zero , ou melhor dizendo, a roda que Gauleses , Lusitanos e outros Celtas não conheciam.

    Penso, e creio não estar enganado, que , matematicamente, o zero não é desmonstrável.

    A filosofia e a matemática ( mas agora esta tem tantas areas ) não se sobrepõem : São complementares.

    Talvez tenha sido essa a força do projecto teorico de Pessoa, com a elaboração da heteronimia. Mostrar o homem estilhaçado dos tempos actuais.

    E Viva o Porto !

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  51. Eusebio, um bom natal para ti e para os teus, e um bom ano.
    Abraco

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  52. T, e porque não? Homero ainda se mantém vivo, porque não o Fernando Pessoa?

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  53. ADEK, penso que sim, por muito mais tempo, sem dúvida!

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  54. Porto Maravilha, obrigado.

    Quanto à questão filosófica, é divertido por isto mesmo, ou seja, podemos brincar e distorcer coisas sérias, como a matemática, e discorrer sobre isso. Penso que foi interessante.

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  55. Francisco, boa noite e igualmente!

    Mas não é extremamente cedo para isso?...

    ;)

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  56. :) Conseguiram misturar Pessoa e os paradoxos de Zenão no mesmo post, dois loucos eternos que me fazem sentir mais vivo :)

    Abraço

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  57. LBJ

    Pois, a gente gosta mesmo é de manos doudos!

    :D

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  58. Cirrus, todo o sempre é muito tempo! Não, pelo monstro literário e pela genialidade (transversal), mas porque não acredito, que esta e as gerações vindouras, obtenham real conhecimento e satisfação pela sua obra... Sou muito céptica, no que diz respeito a uma descoberta voluntária e prazerosa por parte dos jovens de hoje e amanhã...
    Mas... talvez me engane...

    ;)

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  59. T, está a ser muito pessimista. Julgo que o interesse das actuais gerações mais novas não é muito, mas quando nós tínhamos 15 anos, também não tínhamos esse interesse. Depois, ao longo da vida, descobrimos muita coisa. Estou certo que a memória de Pessoa perdurará enquanto existir Língua Portuguesa.

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