quarta-feira, 18 de novembro de 2009

INCONGRUÊNCIAS

Foto Google

Já dizia a Ivone Silva, acompanhada pelo Camilo de Oliveira, que este país é um colosso, mas está tudo grosso. Eu sou uma pessoa com orgulho em ser português, mas não confundir isso com ter uma percepção de que está tudo bem cá dentro. Não está. A foto mostra medicamentos e alguns até podem estar agora a pensar que me apetecia falar sobre as grávidas que perdem bebés logo após serem inoculadas com a vacina da gripe. Não, não vou falar disso, mas sim, apetecia-me falar disso, fica para mais tarde.

Hoje levantei-me e, enquanto tomava o pequeno-almoço, olhava de soslaio para a TV, salvo erro canal 1 da RTP, que a essa hora tem um programa de informação cujo nome me escapa totalmente. Uma das notícias do dia é que Portugal está em quarto lugar no uso de antibióticos, a nível europeu (ou mundial, sei que estava em quarto, mas o microondas estava a chamar...). Esta situação, dizia o jornalista, pode ser potencialmente grave, uma vez que o efeito destes medicamentos pode ser diluído e assim perderem eficácia. O convidado, um Dr. Não sei das quantas (nesta altura estava de volta do Nestum...), afirmou esse perigo. À pergunta "de quem é a culpa", o Sr.Dr. deu a resposta da praxe: é de todos. Isto porque as pessoas cada vez recorrem mais a antibióticos para curar doenças banais, e porque não tomam os medicamentos na posologia correcta, etc.

Diz o doutor que muitas das pessoas guardam restos de medicamentos em casa, mas que o correcto a fazer é devolver o medicamento à Farmácia assim que terminar a posologia indicada, que pode não ser (palavras dele) toda a embalagem de antibiótico. O jornalista, vívidamente, perguntou porque ocorrem situações de doenças banais curadas com antibióticos, ao que o médico respondeu que as pessoas cada vez mais deixam à responsabilidade dos médicos a cura dessas doenças. E eu pensei cá para mim se não é para isso que lhes pagam. E se não são os médicos que prescrevem antibióticos, uma vez que este tipo de medicamentos precisa de prescrição médica, de receita? Sr.Dr., se nós tomamos antibióticos a mais, não será porque são receitados por si e outros como o senhor? Para depois virem dizer à televisão que "A culpa é de todos?". Só a brincar se acredita nisto. Incongruência 1!

Logo a seguir, veio o minuto verde, aquele programa de um minuto que dá conselhos sobre ambiente, normalmente apresentado pelo carequinha da Quercus ou por uma mocinha muito simpática com pouco gosto em roupas. Hoje foi a mocinha e falou sobre... farmácias caseiras! Na mouche, seguimos no mesmo ramo. Siga. Disse a menina que convém adoptar um único espaço em casa para guardar medicamentos, uma vez que estes, muitas vezes, não são utilizados na totalidade, podendo depois ser reutilizados em casos posteriores, e assim sabemos sempre o que temos, até os reutilizarmos ou darmos a instituições de utilidade pública. Incongruência 2!

Por esta altura, já a minha cabeça fervia por todo o lado. Como é? Por motivos de Saúde, devo devolver restos de medicamentos à Farmácia, por motivos de ambiente, devo reutilizá-los ou dar a Instituições? Incongruência 2. Até havia imagens da menina a mexer na farmácia lá de casa, de onde apareceu uma vistosa caixa de Halibut. Não vou aqui dissertar sobre a utilização de Halibut, o Nuno Markl já o fez sobejamente. De seguida, uma outra vistosa caixa de pomada, desta vez Hirudoid, outro ícone da nossa farmacopeia. Mas... esperem lá! A Hirudoid não foi retirada do mercado pelo Infarmed, por ser nociva em relação a não sei o quê?? Incongruência 3! (Em relação a este ponto, o Dylan assegura-me que não, e eu só tenho de acatar - as minhas desculpas aos leitores e à pomada Hirudoid, essa velha senhora)

Não sei o que devo fazer. Entre um médico que adverte que o uso excessivo de antibióticos é nocivo, que estes são medicamentos sujeitos a Receita Médica, mas que a culpa é de todos, e que se devem devolver os fármacos incompletos à Farmácia, e uma mocinha meia hippie que diz que se devem reutilizar esses mesmo fármacos, ou então doá-los a Instituições, que mostra uma farmácia doméstica com fármacos proibidos... Que devo fazer?? É um dilema.

Um dos defeitos deste país é cada um dizer o que quer. Ou melhor, esse não é o defeito, o defeito vem a seguir - cada um diz o que quer, mas poucos assumem as responsabilidades sobre o que dizem. Muito poucos. É uma incongruência? Não, é uma forma de estar na vida! Estúpida, mas é!

82 comentários:

  1. Muito instrutivo este post.
    1o-Fiquei a saber que não sou o unico gajo com 40 anos a comer Nestum (como uma caixa de Nestum com mel cada dois dias).
    2o- Ainda tenho uma meia bisgana de Hirudoid na minha "farmácia caseira". Não sabia que tinha sido abolido.

    Não guardo antibióticos de aplicação oral, porque no país onde vou ao médico, as farmácias vendem o medicamento por unidade. Se a receita diz 10 comprimidos, são os 10 que me vendem e são para tomar todos. Na minha farmácia guardo as aspirinas, o antibiótico em creme, os adesivos, a tintura de iodo e afins.

    O cada um dizer o que quer não é defeito realmente e é um direito que assiste a todos (pelo menos deveria ser), até porque o falar não paga imposto (por enquanto). Defeito é não saber depois lidar com a resposta, esquecendo-se que "quem diz o que quer, arrisca-se a ouvir o que não quer".

    Para terminar:
    Em programas televisivos, falar de balda deveria realmente ser proibido, ainda por cima num canal de serviço público, mas estamos nisto, que se pode fazer?!
    Abraço

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  2. Francisco, não te posso confirmar a abolição do Hirudoid, não é o meu meio. Mas parece-me ter ouvido alguma coisa a respeito disso aqui há tempos.

    Falar, dar opinião, até disparatar, tudo bem. Vir para a televisão dizer que a culpa de estarmos intoxicados de antibióticos é nossa, pelo amor a Rá!! Então não são eles que passam a receita?

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  3. ofereceste-me o premio?? nao fazia ideia... :o ou entao ando tao mal de memoria que nao me lembro mesmo. ou se calhar esqueci-me de postar...

    hum...
    tens aí algo contra falhas de memoria??? cruzes!!!
    nao foi por mal, um premio vindo de ti não é de recusar. :) ahahah

    desculpa lá cirrus. :P

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  4. A primeira incongruência:

    Apesar de em teoria a culpa ser dos médicos, a culpa estende-se a todos os profissionais de saúde, principalmente os farmacêuticos e os pseudo farmacêuticos aka Ajudantes técnicos de farmácia. (Não que eu seja contra estes últimos, eu fui-o durante anos, simplesmente das gerações mais antigas não existe busca de formação, e responsabilização pela saúde pública.)

    Tanto os primeiros como os segundos cedem perante os choradinhos das pessoas porque ai não tenho tempo de ir ao médico e da outra vez o antibiótico fez-me tão bem! Pois, fez, agora também vai fazer mas amanhã pode ser diferente. Já vi farmacêuticos a cometer autênticas atrocidades, que me fizeram perguntar se não terão ganhado a licenciatura numa caixa de farinha amparo. Eles deveriam ser o filtro de consciencialização das pessoas, a primeira barreira, deveriam ser eles a dizer NÃO e são os primeiros a dizer SIM. Se já vendi antibióticos sem receita? Já. Mas isso ficava sempre à responsabilidade do farmacêutico que me dizia que eu podia vender, pois a minha única resposta à pessoa era vá ao médico. Claro o farmacêutico quer meter o dinheiro ao bolso, a pessoa quer-se curar e pronto. Portanto, não, não é de todos, mas não é só dos médicos visto que muitas vezes estes nem sequer têm opção de avaliar os benefícios da administração do antibiótico.

    Incongruência 2: Em qualquer dos casos, quer seja por motivos de saúde quer seja por questões ambientais, os medicamentos devem sempre ser devolvidos às farmácias. Para isso existe o Valormed. Lá se há instituições a pedir medicamentos etc, já não é da competência nem do Infarmed, nem da ANF. Ainda que deva haver uma legislação para controlar isso. Que os medicamentos do Valormed vão parar a países de terceiro mundo, isso já é outra história, eu julgo que seja mentira, mas não meto as mãos no fogo.

    Incongruência 3: Foi? Se foi, pode ter sido reintroduzida no mercado, sem essa tal substância. Acontece muitas vezes até serem retirados apenas lotes específicos de um medicamento, e mesmo que sejam todos os lotes, podem, resolvido o problema, voltar a entrar no mercado. E a caixa do Hirudoid também podia ser antiga.

    Também existe falta de informação a juntar a isto. As tuas incongruências são-no quando o médico põe tudo no mesmo saco, ou quando os editores de reportagem misturam informações que geram desinformação.

    Uma menina hippie a dizer para entregar os medicamentos nas instituições? Francamente...

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  5. Anne, não, não tens falta de memória, não to ofereci exclusivamente a ti, ofereci-o aos leitores do blog...

    ;)

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  6. Jane

    Antes de mais, fica o esclarecimento que há farmacêuticos a fazer isso, o que é muito mau. Não fazia ideia que fosse tão corrente. A mim nunca me aconteceu, mas tu terás certamente mais conhecimentos nesse campo.

    Também não posso assegurar que a Hirudoid foi retirada do mercado. Como já afirmei, penso ter ouvido algo sobre isso há tempos.

    Quanto à entrevista, era em directo, pelo que não foi editada. E posso assegurar-te que, de qualquer das maneiras, o homem se viu atrapalhado para responder às questões, a dada altura.

    Menina hippie é maneira de falar, claro, é assim a modos que ecologista, se é que existe esse género de moda, não sei se me entendes. Sei que insistiu na reutilização dos medicamentos e, caso não se verificasse a mesma, que déssemos os medicamentos a "Instituições". Foi o que ouvi.

    Já agora, pela tua experiência, os médicos passam receitas de antibióticos a mais ou não? É um ponto importante.

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  7. Cirrus:

    "Quanto à entrevista, era em directo, pelo que não foi editada. E posso assegurar-te que, de qualquer das maneiras, o homem se viu atrapalhado para responder às questões, a dada altura."

    Naturalmente. Ele nunca iria dizer que a culpa é dos profissionais de saúde. A informação sobre o perigo da toma excessiva de antibióticos existe, a ANF e o Infarmed lá gastam dinheiro no grafismo e impressão de folhetos, mas a verdadeira responsabilidade está com os profissionais que lidam com os pacientes todos os dias.

    Estou fora de PT há algum tempo mas acho que está no mercado. Posso sempre tentar confirmar, mas julgo que não seja importante.

    "Sei que insistiu na reutilização dos medicamentos e, caso não se verificasse a mesma, que déssemos os medicamentos a "Instituições". Foi o que ouvi."

    Há medicamentos que podem ser reutilizados se dentro da validade, claro se estivermos a falar de um ben u ron, ou uma aspirina, e essas tretas, agora se a reportagem era de antibióticos, colocarem uma menina que deve perceber tanto disto como eu de cavar batatas, é irresponsabilidade e desinformação. Ser em directo não é desculpa.

    "Já agora, pela tua experiência, os médicos passam receitas de antibióticos a mais ou não? É um ponto importante."

    Receitam sim. Muitas vezes apenas perguntam se o antibiótico resultou da outra vez e se sim pois então toma lá, quando às vezes apenas se trata de um resfriado que de bactéria não tem nada.

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  8. Jane, a reportagem da menina ecologista não especificava de que tipo de medicamentos se estava a falar.

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  9. Cirrus:

    Então eram reportagens distintas? Bem separadas? Eu não sei, eu tiro as conclusões pelo que escreveste.

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  10. Ok, houve uma alteração ao texto na incongruência nº2 que eu não tinha visto.

    Não deixa de ser desinformação. Para que fosse informação ela deveria dizer que medicamentos guardar e que medicamentos não guardar, e quais os riscos. Além disso devem sempre ser entregues às entidades competentes e para isso criadas.

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  11. Sim, separadas mas absolutamente seguidas - entrevista ao médico, seguida de Minuto Verde. A menina devia ter mais cuidado com o que diz, penso eu. E já agora ficava bem ao Sr.Dr. assumir a sua própria culpa, pois deu exemplo da culpa dos doentes e familiares. Dos profissionais, népias.

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  12. não tenho por hábito tomar antibióticos nem tão pouco os dou com redularidade à D* pois sei que se utilizados frequentemente para além de perderem o efeito, o sistema imunitário sai debilitado. apenas em casos urgentes. e por acaso na farmacia onde compro os medicamentos não me vendem antibioticos sem ser com recita médica. e com certeza a culpa passa muito pelos médicos que receitam estes medicamentos como se não houvesse amanhã. felizmente a minha médica é daquelas que só passa os ditos em última instância.

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  13. Anne, seja por que razão for, a situação está como está porque os profissionais de saúde não cumprem o seu papel neste caso. Mas quando há culpas a sacar, quem é que foi apontado? Os doentes, pois claro, que na maior parte das vezes querem ver os seus problemas resolvidos, seja de que maneira for...

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  14. Cirrus, se me permites...

    Anne:

    E fazem muito bem, na tua farmácia, e faz muito bem a tua médica. Creio que a geração mais jovem de profissionais poderá estar mais alertada e mais consciente dos riscos do abuso destes medicamentos, no entanto, muitas pessoas ainda ficam a preferir os números e balanços ao fim do mês, e esta é a realidade de muitas - não digo todas, longe de mim - do país.

    Cirrus:

    Independentemente de serem separadas ou não, num ponto verde o que deveriam fazer referencia seria à entrega dos medicamentos no ponto verde da farmácia. Foi para isso que foi criado. Muito mau mesmo.

    E sim, o médico deveria de ter assumido a culpa da classe, pois eles têm mais obrigação que o comum cidadão de conhecer os riscos, e actuar de forma a proteger a saúde pública.

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  15. Eu também penso que a culpa é de todos:

    - Dos médicos: nem sempre disponíveis, promovem a automedicação
    - Dos farmacêuticos: ávidos de lucro, não respeitando o seu próprio código deontológico, vendendo gato por lebre
    - Das próprias pessoas: que pressionam as farmácias para tomarem antibióticos e que se automedicam sem saberem bem para quê

    N. B.- A pomada Hirudoid nunca teve qualquer tipo de problema ou ameaça de retirada do mercado

    Ainda bem que cada um pode dizer o que quer, já a censura de comentários e opiniões é própria de pobreza intelectual e falta de argumentos.

    Excelente análise Jane.

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  16. Jane, concordo. Penso que há que ter um certo cuidado com o que se diz. Coisa que eu não tive com a Hirudoid, pela qual vou assumir a responsabilidade por inteiro ali frente ao Dylan...

    ;)

    Quanto às classes, é o velho lema, não é? Corporativismo acima de tudo...

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  17. Dylan:

    Obrigada.

    A culpa também é das pessoas. Mas os profissionais têm de manter a sua posição firme, e saber avaliar as condições. É assim: nunca se deve ceder. Eu sei o que é ter uma pessoa a chorar baba e ranho a pedir-me um antibiótico, ou outro tipo que não deve ser dispensado sem supervisão médica, e ter que estar firme e dizer não. Custa. Muitas vezes ia para casa a pensar se teria feito bem. Já cheguei a ligar para o médico da pessoa para saber a opinião, tentava sempre ser o mais profissional possível, mas custa. Mas tem de ser.

    Só em casos muito críticos é que dispensava - isto no meu último trabalho, pois à medida que ia ganhando experiência e, muito importante, conhecimentos na área, mais consciente era do que fazia - e só com consentimento do farmacêutico responsável (que foi um dos melhores profissionais com quem trabalhei). Nas farmácias ao meu redor havia profissionais que vendiam sem receita e assim à parva. Claro que às vezes temos de fazer frente ao patrão quando ele quer fazer alguma coisa menos ética, coisa que aprendi a fazer de forma muito assertiva.

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  18. Dylan, meu caro, agora nós:

    Pois, a culpa pode ser de todos, mas quando assim é não fica mal assumir as próprias... Digo eu!

    Por isto mesmo que te disse agora, venho já dizer-te que aceito completamente o facto da Hirudoid não ter sido retirada. Ainda bem, é um bom medicamento (ou pelo menos, acho que é, tu deves saber isso melhor que eu!). Mas não sei porque tinha esta sensação... Bem, tenho de fazer um flashback à memória...

    Quanto à censura de comentários e opiniões, não me insultas porque não me dou por insultado. Nunca fiz isso e não levo essa acusação de ânimo leve, sendo que nunca, no Cirrus Minor, qualquer comentário foi apagado ou censurado por mim. Já houve quem apagasse os seus próprios comentários, mas isso nem é da minha conta!

    Portanto, fazes o favor de te retratar, pois quem nos lê pode pensar que o que dizes é verdade! Não admito acusações gratuitas sem qualquer fundamento, e essa acusação, dado o carácter deste blog, é gravíssima!!

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  19. eu só apago os meus próprios comentários quando o pc se passa e publica duas vezes. :P

    e será que o que ele disse foi dirigido a ti? pode não ter sido mas pronto sabes como sou. naiiiive....

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  20. Realmente... Essa parte do comentário do Dylan passou-me ao lado...

    :S

    Se a Anne é naive eu sou distraida...

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  21. Anne, pode não ser dirigido a mim, e com certeza não é, mas não é aqui que lança uma acusação destas, pois os meus comentadores não sabem nem têm que saber a quem eles se dirige. Fala aqui, fala comigo, amenos que faça como a Jane fez contigo. Se fala comigo, a acusação é para mim.

    Logo, terá de se retratar. Se quiser, claro, conservar a minha amizade, respeito e admiração.

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  22. Jane, aí está como tu serves de exemplo exactamente daquilo que disse à Anne (desculpa-me usar-te para exemplo). Quem não sabe, não interpreta as palavras do Dylan como para outra pessoa qualquer que não eu.
    Por isso pedi a retratação, que espero venha a acontecer.

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  23. Cirrus:

    Estás à vontade, desde que seja um bom exemplo. Se for mau, é mau sinal.

    Pois, Dylan, podias explicar.

    :)

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  24. sim nesse ponto tens razão, se não é dirigido a ti, se calhar este não é sítio apropriado para dizer algo semelhante.

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  25. Como diz a Anne, o que te leva a pensar que foi para ti?!
    Claro que não foi, pelo menos, comigo, nunca sucedeu essa censura. Olha, vou ajudar-te a afastar essa cortina de fumo que paira sobre ti:

    Defeito é não saber depois lidar com a resposta, esquecendo-se que "quem diz o que quer, arrisca-se a ouvir o que não quer".

    Ainda queres que me retrate? Os comentários apagados incomodaram-te?

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  26. Dylan, posso meter o nariz onde não sou chamada?

    Mas de que estás tu a falar? Ou de quem?

    Desculpa a curiosidade.:)

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  27. sim já agora, tb gostava de saber...
    se não for abusar da sorte. :P

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  28. Dylan, sinceramente, não sei como podes sequer dizer isso.

    VENS AO MEU BLOG, DIZES LITERALMENTE ISTO:

    "Ainda bem que cada um pode dizer o que quer, já a censura de comentários e opiniões é própria de pobreza intelectual e falta de argumentos."

    E QUERES QUE PENSE QUE ESTÁS A FALAR PARA QUEM? ACASO MAIS ALGUÉM GERE ESTE BLOG? NÃO QUERO SEQUER SABER A QUEM TE DIRIGES OU DIZES DIRIGIR-TE! O QUE ME INTERESSA É O MEU BOM NOME EM RELAÇÃO A TODOS QUANTOS AQUI PASSAM PARA LER E COMENTAR, QUE NÃO SABEM NEM TÊM DE SABER DAS TUAS GUERRAS COM OUTROS BLOGS! ESSAS PODES TÊ-LAS LÁ OU NO TEU BLOG, NÃO AQUI! AQUI, QUANDO LANÇAS UMA ACUSAÇÃO DESSAS, É A MIM QUE ATINGES, AOS OLHOS DE TODOS OS MEUS COMENTADORES!

    SIM, ESPERO QUE TE RETRATES E QUE ESCLAREÇAS AQUILO QUE DISSESTE, PORQUE NEM TODA A GENTE SABE O QUE SE PASSA E VÃO PASSAR A PENSAR QUE SOU EU QUE APAGO COMENTÁRIOS.

    SIM, ESPERO QUE TE RETRATES!

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  29. Cirrus:

    Respira fundo.

    Pessoalmente não me afectaria que apagasses comentários caso o fizesses, pois tu terias as tuas razões. Eu por exemplo nunca apaguei comentários de ninguém no meu blog, mas no dia em que alguém me ofender ou aos meus leitores, não perco tempo em colocá-lo no seu lugar.

    Da minha parte sem problemas. Além disso uma coisa que as pessoas têm de meter na cabeça: Os blogs são propriedade dos seus autores, e só tem de ser respeitado o modo de funcionamento que eles instauram. É muito bonito não haver censura, haver troca de opiniões, mas quando não se gosta desampara-se a loja e mais nada.

    Por isso, se apagasses qual seria o problema?! O blog é teu!

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  30. Jane, esta foi uma premissa que sempre garanti a quem aqui comenta: há-de encontrar sempre aquilo que escreveu. Inclusivamente os insultos, pois também é uma forma de responsabilizar as pessoas.

    Sei que o Dylan nunca teve um único parágrafo apagado aqui, e sei inclusivamente onde isso foi feito. Mas não tenho rigorosamente nada a ver com isso, já me demarquei dessa situação no próprio blog onde isso aconteceu, e é coisa que o próprio Dylan pode verificar. Agora, não é aqui que alguém vem com indirectas que podem ser entendidas pelos demais como acusações ao proprietário do blog, neste caso eu, Eusébio Santos! Essa é a diferença entre a intenção e a consequência. E nada como esclarecer as coisas para que ninguém pense que as premissas do blog se alteraram, nem que fosse apenas para um comentador isolado!

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  31. Cirrus:

    Tudo bem.
    De qualquer forma não estás preso, no que me toca, a essa premissa. Eu respeito acima de tudo o facto de o blog te pertencer.

    :)

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  32. Jane, obrigado pela confiança.

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  33. cada um gere o seu blog como deseja, eu tnh moderação de comentários e já apaguei alguns tb, logo nos inícios. no entanto quem não gosta é simples, basta nunca mais voltar ao blog em questão.
    respira fundo, não stresses.

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  34. Anne, não stresso por causa disto porque estou de consciência tranquila. Mas quem não estiver, que a ponha, não precisa de stressar também.

    Quanto a ti, belas desculpas... ipods... ai podes, podes!

    :D

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  35. ahahah não são desculpas (ups fui descoberta!!!!!)

    :)

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  36. Tapa-te, tapa-te, não vão pensar que andas para aqui a descobrir-te de propósito...

    ;)

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  37. vamos masé ver os nossos trucidar aqueles filhos de uma vaca que nem o nosso hino souberam respeitar...

    e as condições?? OMG que é isto?
    Para não falar que o Madaíl foi colocado no meio do público e não no camarote. Ainda estou para saber como permite a FIFA um jogo oficial num estádio daqueles...

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  38. Anne, seria interessante saber era quantas seleccoes se sujeitavam a jogar naquelas condicoes...havemos de ser sempre os mesmos pobrezinhos :-)

    Eusebio, ainda bem que esclareceste o assunto. É que o Hirudoid faz muita falta. Eu pelo menos nao sei de onde raio me aparecem tantos hematomas.

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  39. E a receita prescrever apenas o estritamente necessário para o tratamento em causa?

    De certeza que assim não haveria tantos excedentes de medicamentos e nem tanta auto medicação...

    Parece-me uma boa medida!

    Concordo a "200%" com o teu último parágrafo... :D

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  40. Anne, nunca tiveram hipóteses, está mais que visto. A classe ainda sobressaiu no batatal.

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  41. Francisco, não sabes?? Já foste ver se te falta alguma ombreira de alguma porta?

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  42. Pronúncia, pelo que sei, são os médicos quem deve prescrever. Eles é que devem controlar isso e fazer menos "volume" para ir aos célebres "congressos de medicina" ao Caribe pagos pelas farmacêuticas...

    Pois, como vês, errei na Hirudoid, mas já repus a verdade, mesmo no post. Tomo inteira responsabilidade por tudo aquilo que escrevo e digo, mesmo noutros sítios que não este blog. Assim fossem todos, e éramos mais felizes.

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  43. Lol. Nada disso. Sabes que na minha área o servico é muito irregular. Posso estar agora na sorna e daqui a pouco estar "no lodo". Os clientes é que marcam o horário e o ritmo do trabalho. Na hora que lhes apetece gastar dinheiro, há que dar corda aos sapatos. Nao há grande tempo para nos desviarmos dos obstáculos :-)

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  44. E enquanto há algum para ganhar... que remédio...

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  45. se não quiseres não publico mas o sotaque esteve quase lá... :P ahahah

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  46. Se quiseres, publica, mas olha... fica à tua responsabilidade o possível aparecimento de desacatos e arrumadores de carros no teu tasco...

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  47. Cirrus:

    "Assim fossem todos, e éramos mais felizes."

    Eu também sou assim, vá podes ser um petit mais feliz.:)

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  48. Isso quer dizer que já tenho de fazer a interpretação?...

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  49. Yupiii!!!

    Treta, vais levar com a minha interpretação pessoal, deixa-me só alinhavar mais uns pensamentos...

    ;)

    Ou então, deixar que o post desapareça da 1ªpágina...

    ;)

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  50. Ao ritmo que ando a postar... E a primeira página é muito grande.

    ;)

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  51. Cirrus,

    Já disse que não és o censor.
    Se repararem, transcrevi as palavras do 1º comentador. Essas palavras eram dirigidas a mim. Limitei-me a responder-lhe.
    Claro que o autor vai negar, claro que os leitores nada perceberam.
    Lamento ter respondido aqui, mas a provocação também teve origem aqui.

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  52. Jane, pá, porra, pá!... Vê lá se escreves mais uma análise ao Tratado de Lisboa, mas agora mais extens...iva...

    ;)

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  53. Nahhh

    Não ando aqui a trabalhar para os outros. Quem quiser saber mais que procure. Até posso dar links, mas não queiram a papinha feita, e pensem por si.

    Até porque eu poderia ter engolido os textos de outros que já li, mas dei-me ao trabalho de queimar pestaninha para saber do que estou a falar.

    Não te safas.

    Não ias alinhavar pensamentos?

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  54. Dylan, aceito e acarinho o esclarecimento, para que isto fique para trás.

    Não estou aqui a defender ninguém, mas julgo que andam muitos fantasmas no ar. Repara no meu último parágrafo no post. Interpreta como quiseres, mas eu prefiro pensar que quem disse isso estava a comentar esse parágrafo do post e não a mandar indirectas. Mas, como te digo, és livre de ter a tua interpretação.

    Fiquei bem mais aliviado... E chega dessas merdices e vamos levar a vidinha, sim?...

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  55. Jane, mas... links ocupam pouco espaço...

    :(

    Bem, estou em processo de alinhavanço, agora que estou mais bem disposto. Voltei ao normal... Vou ali fumar um cigarrinho e já venho.

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  56. Cirrus:

    A ideia não é ocupar espaço, a ideia é não deixar cair no esquecimento uma certa interpretação que alguém me disse que faria.

    Se não tivesses dito que a farias, era na boa, mas disseste.

    :)

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  57. Eu disse?? Olha que não... Eu não "disse" que faria...

    ;)

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  58. Bem, isto esta mais que visto que o circo esta montado. Sabes uma coisa? Eu ja devia ter ganhado juizo na carola ha muito, que ja tenho idade para isso. A cada palavra que um gajo diz, dao-lhe 50 sentidos. Assim fica complicado. Nao sei lidar com situacoes assim, porque fervo em pouca agua e o esforco que tenho de fazer para suportar algumas coisas, prejudica-me. Eu sou um gajo de caralhadas, de brincadeiras, de pegar no que os outros dizem inconscientemente e fazer uma anedota. Sou brejeiro, sou rude por vezes, mas nao sou pessoa de prejudicar alguem, voluntariamente. Sou amigo dos meus amigos e eles sabem que podem contar comigo. Cada vez me revejo menos no teu blog. Desculpa. Ganhei-te uma consideracao invulgar para o tempo que falamos, porque me identifico bastante com a tua forma de ver a vida, mas noto que me faz mal visitar-te, ate porque daqui entro noutros blogs onde nao entro directamente. Estes dois ou 3 dias que estiveste sem postar, pouco ou nada passei por ca e dei por mim mais tranquilo. Sairam-me posts alegres, bem dispostos. Bem, afinal ate esses foram vistos como bocas. Nao ha paciencia que aguente. Boa noite para ti e um abraco

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  59. Francisco, não sei como queres que eu interprete estas tuas palavras. Não é fácil aferir aquilo que queres dizer.

    Não convido, ao invés de algumas almas penadas por aí, ninguém a vir cá. Vem quem quer e será sempre bem vindo.

    Mas se eventualmente sentires mal estar por cá vires, és livre de não vir. É um problema exclusivamente teu.

    Não descarto qualquer amigo, e não é por comentar ou não que deixa de o ser. Mas só vem cá quem quer, não obrigo ninguém. Faz como entenderes, eu não me meto mais nas tuas guerras nem nas de mais ninguém, a não ser as minhas.

    Como disse, faz como entenderes.

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  60. Tens razao. As minhas palavras do comentario anterior estao muito vagas. Entao eu explico.
    Ha largos meses criei aqui um nick inspirado num personagem que se transformou numa pedra do meu sapato e ate do teu. Um nick que nunca ofendeu ninguem. Largava umas piadas, a chamar-nos ateus e que ia-mos pro inferno, por alguns posts que tu escrevias e que nós comentavamos. Curiosamente, houve pessoas que se ofenderam com essa brincadeira, como que se sentissem visadas, o que eu nunca percebi, principalmente em blogs como o teu e o meu, em que se brinca sobre tudo na caixa de comentarios, menos sobre o post em si. Tive o cuidado de te dizer por email que era eu o tal nick, logo no primeiro dia, uma vez que estava na tua casa. Nao o tinha que fazer a mais ninguem. Quantos nicks anónimos andam por aqui?
    Parece que acharam que seria outra pessoa, talvez pelo facto de a propria andar sempre com brincadeiras parecidas. Acharam! Eu nunca fiz nada para fazer entender isso. Adiante. Pediste-me que esclarecesse, porque o assunto estava a causar mau ambiente. Vim aqui e disse publicamente que era eu, o que nao foi suficiemte para a pessoa, que me continuou a atacar de cada vez que eu deixava aqui um comentario, fazendo-me crer que se calhar tanta picardia nao tera nada a ver com o tal nick. Defendi-me, porque nao faz parte de mim ouvir e calar. Nem de mim, nem de ninguem que por aqui vi. Tu por duas vezes me pediste que me calasse, para acabar com o assunto. Da primeira ate me disseste que se tornasse a falar no assunto, eliminarias o comentario, apesar de nunca o teres feito a ninguem. Eu calei-me, mas a pessoa continuou no mesmo post, a dizer o que queria, inclusive a falar da minha vida pessoal e das minhas filhas, como se me conhecesse e tu nao lhe eliminaste os comentarios. Por isso vim eu aqui e apaguei os meus, na esperanca que o gajo se calasse, porque eu proprio ja nao estava para me chatear mais. Depois disso, picou-me noutros posts e eu nunca mais me pronunciei. Como viu que eu nao lhe dava troco, comecou a pegar em frases minhas e a toma-las como dores, nem so aqui, mas ao ponto de ir ao meu blog com um comentario altamente insultuoso a mim e aos meus seguidores, que por isso eu apaguei, por eles. Se me atacasse so a mim, eu aguentava-me a bronca. Nao sou de me acanhar facilmente, muito menos com chicos espertos. Sabes que estou a falar verdade, porque na mesma hora te enviei o comentario. Ontem, mal comentei este post, voltou a carga. Pediste-me de novo que nao me pronunciasse, ao que eu te respondi que nem precisavas de o pedir, porque ha muito que tinha decidido nao lhe dirigir a palavra. So que enquanto eu te respeitei e fiquei calado, ele foi dizendo o que lhe apeteceu. Isso para mim, aceder ao teu pedido, por estar na tua casa, requer um esforco sobrenatural, que nao me faz bem nenhum. Foi isso que quis dizer no comentario anterior. Nao tenho nada contra ti. Fizeste o que pudeste ou entendeste, mas deves concordar que num espaco em que nao se pode abrir a boca, nao e muito saudavel uma pessoa entrar. Se passarei por aqui? Claro que sim. Se gosto da tua escrita nao deixarei de gostar.E tu sabes onde eu estou e seras sempre bem vindo.
    Um abraco e um bom dia para ti.

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  61. Caro Francisco,

    1. Não tenho nada de pessoal contra ti
    2. Eu não sou "gajo", nem tampouco "chico esperto", na medida em que não andei contigo na escola.
    3. Nunca, em lugar nenhum, ataquei a tua família. Muito pelo contrário, dei-te um forte elogio pela difícil vida que certamente tiveste. É evidente que não compreendeste.

    Aqui está a prova:
    Não tenho nada contra o Francisco Vieira. Muito pelo contrário, aprecio alguém que não esquece donde veio, e acima de tudo, estabelecer-se num país como os EUA, exigente e competitivo. Sei que é amigo dos amigos e não foi tarefa fácil educar a filha (filhas?)
    3 de Novembro de 2009 23:45

    4. Em relação ao meu comentário "altamente insultuoso", é uma falsa questão, porque não o publicaste. Se o Cirrus autorizar, reproduzi-lo-ei aqui, para que as pessoas o possam analisar com a devida isenção. Admito que fui duro, incisivo, e utilizei um excerto de um texto de Eça de Queiroz. De qualquer maneira, esse comentário é uma resposta ao post que visava atingir várias pessoas, entre elas, eu. (http://namoradodaria.blogspot.com/2009/11/educacao-sexual-moda-antiga.html)
    Não negues que as tuas frases e os teus post's não tiverem o condão de atingir alguém.

    5. O nick "Beato" não me ofendeu. Tinha pouca classe. Como, já disseste, eu próprio fiz o mesmo no blog do Cirrus e da Pronúncia, apenas como divertimento. O que me enojou, foi a ida do "Beato" a outros blogs com o intuito vingativo de atacar o personagem "Lobinho", com o qual tiveste um desentendimento e, pior do que isso, pensaram que era eu o autor da tua ironia. Foi que pensou o Forte, a Anne, a Pronúncia e outros: "O Dylan? Claro!"
    O que pensou o próprio Lobinho? Até que o Cirrus, indirectamente, fez-te ver que era melhor confessares publicamente. Não foi iniciativa tua. Até aí, e não digas que não lias os comentários, ficaste refastelado na poltrona a assistir a tudo com um sorriso nos lábios e não fizeste nada para repor a verdade. O que se chamará a isso? Acho que tenho o direito de não ficar associado ao "caso Lobinho". Não achas?

    6. Não sou melhor do que tu nem do que ninguém. Digo o que tenho a dizer na hora, doa a quem doer, mas assino e responsabilizo-me pelo meu nome - Dylan. Muita gente sabe quem é o Dylan real, pouco diferente deste, mas não é assinando com o meu nome completo que vais ter mais credibilidade do que eu.

    7. Por mim, dou encerrado este assunto.

    Bom resto de dia para ti.

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  62. Dylan, só um pormenor, quando disse que poderias ser o beato estava a brincar. nunca pensei isso, aliás pensei que fosse alguém que não as pessoas que por aqui passam e comentam com o seu perfil.

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  63. Ó Cirrus, este teu post toca-me em particular. Eu sou colega deste senhor e concordo que a culpa é de todos. É culpa dos médicos que trataram durante anos a fio, situações que não justificavam antibióticos (AB). Um ex. é o facto de a maior parte das estirpes bacterianas resistentes à penicilina em Portugal, não o serem na Escandinávia. Até gripes "curam-se" com AB. De uns anos para cá vê-se o efeito inverso e os AB são usados apenas quando se acha realmente necessário.
    Aí é que entra a culpa dos outros. Eu trabalho num centro de Saúde e a pressão que se faz sobre o médico para que se receite AB é abismal. Foi culpa dos médicos fazer crer a todos que os AB curavam tudo, eu sei, mas com a informação actual não justifica que se faça de tudo para levar amoxicilina para casa. "Ó Sótôr, o menino está ranhoso, não é melhor passar AB?", "não é necessário", " mas olhe que é melhor", e põem-se em causa a decisão médica.
    Quanto ao fact de ser necessária a receita, até isso não é bem assim. Alguns utentes contornam o médico e vão à farmácia adquirir o AB. O farmacêutico, qué muito bonzinho, providencia. O utente vem depois pedir receita: leva um valente não. Então ando eu a poupar na utilização e há outros a sabotar??
    Mas a única verdade que fica é essa: se nada for feito, e rápido, vamos querer tratar uma amigdalite num futuro próximo e népias...
    Outra coisa, as embalagens de AB vêm com o nº de cp adequado à cada patologia, por isso se sobrar é pq o tratamento foi mal feito!
    Quanto à menina da quercus: patetices! Quando os medicamentos não são precisos ou se destroem ou dá-se a quem precisa.
    Desculpa lá o tamanho do comment, mas...

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  64. Catsone,

    agradeço imenso a visão de alguém que está por dentro do assunto e que, infelizmente, confirma alguns dos receios que expresso no post. Agora, urge fazer o contrário do que foi feito durante esses tais anos a fio: que os médicos comecem a propagar a necessidade de haver menos AB nos tratamentos. E deviam começar já!

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  65. Dylan:

    1-Nao me queiras mal nem bem, nao me queiras nada. Simplesmente abstem-te de me dedicares uma palavra que seja. Faz o mesmo que eu ha tempos te tenho feito. Se o fizesses, nao estavamos hoje com isto.

    2-Nao sei se es gajo ou chico esperto. Nem sei se existes e ate duvido. Mas se nao te consideras, por "nao teres andado comigo na escola", eu tampouco me lembro de te ter dado confianca para me chamares isto e aquilo, como por exemplo, bule, aldrabao e cobarde e agora ate Guru Sexual dos meus seguidores. Isso sao ciumes? De mim, ou deles? Adiante...

    3-Nao minha vida pessoal e nas minhas filhas nao fales, nem com elogios, nem com o raio que te parta. Que sabes tu da minha vida para largares bitatas? Confine-te a tua vidinha, se e que tens alguma. Da minha e principalmente da vida dos meus, EVAPORA-TE!

    4- Eu nao escrevo sobre ti, nem para ti. Estas-te a dar uma importancia que eu nunca te reconheci. A egocentricidade tem cura. CURA-TE.

    5-Encerraste o assunto? Espero bem que sim. Eu ja o tinha encerrado ha muito, mas uma vez que me fica tao bem calar-me, como falar, entao falo. So espero nao ter que falar de novo sobre isto.

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  66. Francisco,

    Como já disse, tinha encerrado o assunto no dia 19 de Novembro de 2009, às 15:13. Parece que continuas a insistir e a mandar recados no teu blogue.

    Só te queria dizer: não brinques com o fogo...

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  67. QUASE QUE ME ASSUSTAVAS COM SEMELHANTE AMEACA.
    OLHA, A PARTIR DO DIA 24 ESTOU EM OVAR. SE TIVERES ALGUMA DUVIDA, PERGUNTA. AINDA TE FACILITO A VIDA, POR ESTAR DISPONIVEL, VOU TOMAR UM CAFE ONDE ESTIVERES.

    917104202

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  68. Ahahahahah!

    Vai na volta vão tomar café e ainda se tornam grandes amigos!

    Isso sim, seria o suprasumo!

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  69. Lol...Jane, sempre em cima, tu! Eu sou assim, um gajo aberto :-)
    Bom fim de semana

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  70. Pah, Francisco desde que não andem à porrada...

    Não faço ideia do que se passou e nem quero saber, mas a blogo devia ser levada com respeito e desportivismo, não é com guerras e tretas que não interessam a ninguém.

    Bom fim de semana;)

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  71. Jane, porrada?! Entao mas voltamos a idade das cavernas?! Nada disso. Eu so nao admito insultos graves, porque tambem nunca os fiz. E falar em familia, tipo filhos, entao isso teria de dar direito a espancamento, mas ainda assim, eu estou na paz e o convite para o cafe foi genuino e sem intencoes violentas. Gostava de perceber alguns pontos desta "guerrilha" que nao comprei. So isso. Tambem estas convidada :-)

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  72. Eheheh

    Para fazer de mediadora?

    Eu até ia, só que estou um petit longe.:)

    E digamos que não estou numa de apanhar o avião para um café...

    Ainda se pagasses o jantar...

    ;)

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  73. E porque nao?! Jantamos nas docas, vamos aos fados ao bairro alto, depois dancamos no alcantra terra e acabamos a noite num tasco qualquer a comer pataniscas de bacalhau e a beber um bom Alentejano, intercalado com um Jameson velho, para o catarro :-)

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  74. Pah, a coisa que falha aí é o vinho.

    Não gosto nada de vinho.

    Mas as pataniscas... Ai as pataniscas!

    ;)

    Bom fim de semana.:)

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  75. Francisco,

    Não sei se brincas ou falas a sério. De qualquer modo, se não trabalhar nesse dia, aparcerei. Espero que ao menos pagues o café.

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  76. Se trabalhares no dia 24 pode ser no 25 ou no 5 ou no 15 do mes que vem...e se nao for este mes pode ser para o proximo, ou para o outro , ou para o outro...
    Cafes, cada qual paga o seu, por enquanto. Ainda nao sei se mereces um cafe.
    Bem, quando estiveres livre da um toque.
    Xau

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  77. Vocês não bebam café. Vocês bebam a bela da imperial, que ao menos vos deixa bem dispostos.

    Vocês comportem-se.

    ;)

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  78. Ohhhh JANE, cum caracas...ate parece que moras aqui :-)
    Mal respondi ao Dylan, respondes-me tu, como se estivesses a espera da resposta. Ate me assustei eh eh eh que estranho isto. Hummmmm..........

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  79. Eu não moro aqui.

    Simplesmente recebo os comentários no meu mail, e como estou a trabalhar no pc e na net, é perfeitamente normal.

    Entendeu?

    ;)

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