sexta-feira, 29 de abril de 2011

HÁ COISAS MAIS DIVERTIDAS DO QUE SER O SÓCRATES


A Menina Ção diz que tenho de responder, sob pena de ser o Sócrates. Isto sem especificar se seria o português, o brasileiro ou o grego. Como o primeiro é mentiroso compulsivo, o segundo tinha pé chato e o terceiro provavelmente era gay e pedófilo, achei por bem responder mesmo.
        1. Existe um livro que lerias e relerias várias vezes? Sim, existem dois. Um reli porque não percebia muitas coisas sobre um mundo que não me rodeia. O outro releio ainda hoje para perceber mais coisas sobre o mundo que está à minha volta. A Bíblia, e As Marcas dos Deuses, de Graham Hancock.
        2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim? Sinceramente não. Li a primeira página do Ensaio sobre a Cegueira e tive de tomar banho, estava a dar-me uma urticária danada. Mas não tentei de novo.
        3. Se escolhesses um livro para ler o resto da tua vida, qual seria ele? As Marcas dos Deuses, provavelmente. Mas podia ser qualquer História do SLB.
        4. Que livro gostarias de ter lido, mas por algum motivo, nunca leste? O Popul Vuh. Por algum motivo, nunca o li na totalidade. Talvez o motivo tenha sido os fdp dos missionários espanhóis o terem queimado.
        5. Que livro leste cuja “cena final” jamais conseguiste esquecer? Crime e Castigo. Um livro que toca no mais recôndito canto da mente humana. Uma obra prima que tenho a certeza nunca será igualada.
        6. Tinhas o hábito de ler em criança? Que tipo de livros? Lia tudo o que apanhava. Até a História de Portugal marchou. Lembro-me que uma vez li o Citizen Kane, teria uns nove anos... Aos dez li A Grande Tourada... ambos foram estranhos. Mas claro que também havia o Bugs, o Donald e a Mónica...
        7. Qual o livro que achaste chato mas mesmo assim leste até ao fim? Porquê? Bem, sem contar com o Levítico e o Deuteronómio, nunca enveredei por livros chatos. Sei do que gosto e do que não gosto, logo à partida. E como nunca li MST ou Paulo Coelho, não corro esse risco. Nem de os achar chatos nem de os ler até ao fim. A nossa amiga Isabel Stilwell está neste rol, evidentemente. E muitos, muitos dos Nobel, principalmente os que receberam o prémio mesmo.
        8. Indica alguns dos teus livros preferidos. De Eça, sem dúvida os Maias, O Crime do Padre Amaro e a Ilustre Casa de Ramires. De Dostoiévski, Os Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O Jogador e O Idiota. De Paulo Loução, Portugal Terra de Mistérios e A Alma Secreta de Portugal. De Graham Hancock, The Sign and the Seal e Footprint of the Gods. De Wilbur Smith, O Deus do Rio e O Sétimo Papiro. De Christian Jacq, toda a saga de Ramsés.
        9. Que livro estás a ler neste momento? Nenhum, senão não estaria a escrever ao teclado. Mas actualmente, A Bíblia de Barro, de Júlia Navarro.
        10. Indica doze amigos para o Meme Literário. Doze? E eu lá tenho doze amigos? Quem quiser que o faça, quero lá saber! Nem sou de ameaçar com brigadeiros de merda nem nada...

12 comentários:

  1. Muito bem, bons livros.
    Sinto me tentada a especular, que grande Biblioteca deves ter. I wish...

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  2. Não tenho uma grande biblioteca. Para ler bons livros, não preciso de forrar paredes. Tenho os que quero e gosto.

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  3. Fiquei desiludida. Então não lê Isabel Stilwell? :( olhe, vinha dizer-lhe que a Diana do Cadaval lançou uma biografia sobre a Maria Pia e afinal não faz o seu género... tsss tsss.
    Gostou de Citizen Kane? Eu nunca entendi a folia com a história.

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  4. 1. Amor nos tempos de cólera, 100 anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
    2. O Sangue dos Outros - Simone de Beauvoir
    3. Não é a mesma pergunta de 1. mas feita de outra maneira?!
    4. Não há. Se quero muito ler um livro, leio, não há motivos para não o ler.
    5. Não me lembro... a minha memória já viu melhores dias.
    6. Era viciada em leitura. Marchava tudo. Começou com Os 5, seguiu-se Agatha Christie, marcharam clássicos com 12 anos (obviamente que tiveram que ser relidos), Patinhas, Micheys, Donalds, Mafaldas, Asterixes não faltaram e quando não havia nada de novo para ler (era muito raro) até as bulas dos medicamentos lia (deve ser por isso que ainda hoje sei o que é um analgésico, um anti-inflamatório, um antipirético, um anti-histaminíco)
    7. Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos de Alves Redol. Porque teve que ser, fazia parte do programa do secundário. Lembro-me de estar a tentar ler aquilo, num dia de calor insuportável, deitada no chão da cozinha, porque a tijoleira sempre era mais fresca...
    8. Os referidos em 1. A Insustentável leveza do Ser - Milan Kundera. Crónica de uma Morte Anunciada. O Senhor dos Anéis. Crónicas do Gelo e Fogo. Os Maias. Guerra e Paz. Anna Karenina. Os de espionagem de Jonh Le Carré. E mais uns quantos...
    9. A Glória dos Traidores, 6º volume da série Crónicas de Gelo e Fogo - George R. R. Martin.
    10. Passo...

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  5. Cirrus: tantos...contínua e sistematicamente...Agora, estou na fase das histórias das mulheres dos "desertos"...
    Adoro este seu estilo coloquial...Dá-me vontade de conversar com o "EUSÉBIO SANTOS"...
    ABRAÇO
    Mª ELISA

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  6. Menina Ção, não, não gosto de salazaristas salazarentos reaccionários nazis fascistas como a Isabel Stillwell, que por mim pode ir passar férias ao Tarrafal quando quiser. Ela, o MST e o Paulo Coelho podem convidar um qualquer nobel de trazer por casa (pode ser um Gabriel qualquer) e fazerem uma sueca no fundo do Atlântico.

    Citizen Kane é um bom livro. Não faz muito o meu género, no entanto.

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  7. Pronúncia, tens aí uma lista onde não faltam os tais nobels e tal... Toda catita. Lamento muito.

    Também lia tudo em criança. E devo dizer que os rótulos dos shampoos e as bulas dos medicamentos eram óptimas para treinar palavras difíceis.

    O Dostoiévski?????

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  8. Maria, calculo que sim. Mas para si não é só um prazer, calculo. É uma obrigação moral ler muitos livros.

    Que quer dizer com "estilo coloquial"???

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  9. Catita?! Lamentas?! Não tens que lamentar... quem os lê sou eu e não tu...

    Faltam aí uns quantos, assim de repente lembro-me d' "A Sombra do Vento", um livro fabuloso.

    Dotoiévski?! Gosto, mas não é dos meus preferidos...

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  10. Prontos, ok, não posso lamentar.

    Como hei-de eu dizer isto? Pronto, olha...

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  11. Cirrus: este estilo que, ao conversar, nos permite mandar à merda os "sócrates" de agora...principalmente!
    ABRAÇO
    Mª ELISA

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  12. Maria, não é soberba, mas para mandar à merda, estou cá eu duas vezes...

    ;)

    Um abraço.

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