A tecnologia é uma coisa espantosa. Imaginem agora que há possibilidade de enviar e receber mensagens à distância, escritas no ecrã de computador. Pois, chama-se Internet e tem coisas boas e más. Uma das boas é o blog. O blog é fixe, porque dizemos umas coisas porreiras (ou não) e os outros respondem, e a gente fica toda contente por estar a comunicar com os outros.
Isto é um blog. Há outros, mas este é meu, pelo que deve ser melhor que os outros, pelo menos para mim. Já escrevi algumas coisas porreiras, outras nem por isso e outras enfim. Reconheço as minhas limitações de originalidade e inspiração. É que às vezes não sai nada de jeito.
Outras vezes, ouço umas notícias aqui, outras ali e dá para formar uma opinião sobre determinado assunto. Liga-se a TV na CNN, de seguida na Al-Jazeera e a verdade encontra-se algures no meio. Depois é só deitar a opinião cá para fora, da melhor maneira possível.
Foi o que fiz no último post que escrevi. Não neste, no anterior!!! É um post em que critico a atitude ambígua e opiniões assassinas da personagem vertente, o actual Papa. Já me estiquei demasiado no outro post, não vou agora repetir-me. Se quiserem, leiam-no.
O meu blog, chamado Cirrus Minor, foi sempre e sempre será casa democrática, onde todos têm direito a opinião. Não há aprovação de comentários nem censura dos mesmos. Quem vier, venha por bem, concorde ou discorde do que digo, não conte é com complacência ou carneirismo. Se o comentário é de acordo com a minha opinião, reforço. Se não é, rebato e começa uma coisa gira que dá pelo nome de debate.
Pois importante mesmo é que o post anterior chocou muita gente. Porquê? Primeiro, pela imagem, em que associo o Papa à suástica. Nem fui que associei, já existia esta imagem, limitei-me a copiá-la. Mas achei-a adequada, depois de todas as barbaridades que temos ouvido do personagem. Assumo que a ideia de a colocar foi minha, e não de mais ninguém. Depois, chocou pela violência das palavras (!!), pois, pelos vistos, há quem me considere uma língua viperina que apenas diz mal por dizer. Estão enganados, digo mal daquilo que penso ser mau, como este Papa, que é um mau homem, um horripilante ser humano.
Vai daí, muitos que leram o post e não comentaram foram comentar o meu post e o meu blog para outras bandas. Não sei bem porquê, parece-me que lhes faltou alguma coisa ao longo das costas (talvez espinha dorsal?), e preferiram escudar-se nos cómodos sítios onde todos têm a mesma opinião e tudo funciona muito bem e onde o rosa é cor dominante, com laivos de azul bebé. Só que o mundo não é rosa nem azul bebé. Tem cores mais vivas e é bem mais interessante do que se possa imaginar. Tem muitas coisas boas, como a liberdade, e tem muitas coisas más, como este Papa.
Os rebanhos são coisas impressionantes. No fundo, são macro organismos, actuam de forma defensivamente racional, para defender o grupo de carneiros, mas não há um carneiro de entre todos os do rebanho que tenha opinião própria. Além disso, têm os cães de guarda, bem mais armados, mas com as mesmas limitações: a única ideia é proteger o grupo. E ai daquele que diga algo de uma das ovelhas ou carneiros, do cão de guarda ou até do dono do rebanho. É um tal chocalhar que até fura os tímpanos.
No fundo, estou feliz pelo resultado. Se fosse mais um post em que ninguém reparasse, era bem pior. Digam bem ou digam mal, mas digam algo! Sempre estou mais vivo que vocês todos, aí aconchegados no interior do rebanho. Pelos vistos, eu sou um grande lobo mau e até os meus blogs amigos foram acusados de fazer parte da alcateia. We are bad to the bone!! Look out, we´re outta get ya!!! AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!
Isto é um blog. Há outros, mas este é meu, pelo que deve ser melhor que os outros, pelo menos para mim. Já escrevi algumas coisas porreiras, outras nem por isso e outras enfim. Reconheço as minhas limitações de originalidade e inspiração. É que às vezes não sai nada de jeito.
Outras vezes, ouço umas notícias aqui, outras ali e dá para formar uma opinião sobre determinado assunto. Liga-se a TV na CNN, de seguida na Al-Jazeera e a verdade encontra-se algures no meio. Depois é só deitar a opinião cá para fora, da melhor maneira possível.
Foi o que fiz no último post que escrevi. Não neste, no anterior!!! É um post em que critico a atitude ambígua e opiniões assassinas da personagem vertente, o actual Papa. Já me estiquei demasiado no outro post, não vou agora repetir-me. Se quiserem, leiam-no.
O meu blog, chamado Cirrus Minor, foi sempre e sempre será casa democrática, onde todos têm direito a opinião. Não há aprovação de comentários nem censura dos mesmos. Quem vier, venha por bem, concorde ou discorde do que digo, não conte é com complacência ou carneirismo. Se o comentário é de acordo com a minha opinião, reforço. Se não é, rebato e começa uma coisa gira que dá pelo nome de debate.
Pois importante mesmo é que o post anterior chocou muita gente. Porquê? Primeiro, pela imagem, em que associo o Papa à suástica. Nem fui que associei, já existia esta imagem, limitei-me a copiá-la. Mas achei-a adequada, depois de todas as barbaridades que temos ouvido do personagem. Assumo que a ideia de a colocar foi minha, e não de mais ninguém. Depois, chocou pela violência das palavras (!!), pois, pelos vistos, há quem me considere uma língua viperina que apenas diz mal por dizer. Estão enganados, digo mal daquilo que penso ser mau, como este Papa, que é um mau homem, um horripilante ser humano.
Vai daí, muitos que leram o post e não comentaram foram comentar o meu post e o meu blog para outras bandas. Não sei bem porquê, parece-me que lhes faltou alguma coisa ao longo das costas (talvez espinha dorsal?), e preferiram escudar-se nos cómodos sítios onde todos têm a mesma opinião e tudo funciona muito bem e onde o rosa é cor dominante, com laivos de azul bebé. Só que o mundo não é rosa nem azul bebé. Tem cores mais vivas e é bem mais interessante do que se possa imaginar. Tem muitas coisas boas, como a liberdade, e tem muitas coisas más, como este Papa.
Os rebanhos são coisas impressionantes. No fundo, são macro organismos, actuam de forma defensivamente racional, para defender o grupo de carneiros, mas não há um carneiro de entre todos os do rebanho que tenha opinião própria. Além disso, têm os cães de guarda, bem mais armados, mas com as mesmas limitações: a única ideia é proteger o grupo. E ai daquele que diga algo de uma das ovelhas ou carneiros, do cão de guarda ou até do dono do rebanho. É um tal chocalhar que até fura os tímpanos.
No fundo, estou feliz pelo resultado. Se fosse mais um post em que ninguém reparasse, era bem pior. Digam bem ou digam mal, mas digam algo! Sempre estou mais vivo que vocês todos, aí aconchegados no interior do rebanho. Pelos vistos, eu sou um grande lobo mau e até os meus blogs amigos foram acusados de fazer parte da alcateia. We are bad to the bone!! Look out, we´re outta get ya!!! AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!
Cirrus
ResponderEliminarSo te digo uma coisa: alguma vez te disse que era catolico?
E repito: continuas a desrespeitar as pessoas chamando-as de acéfalas ao dizer que sao carneiros e outras baboseiras no post anterior e que tu pensas pela tua cabeça, portanto todos os outros são energúmenos. Mais humildade, rapaz, mais humildade. Nao és só tu que pensas. E nao tentes chamar os teus amihgos porque eu nao falei deles. Apenas sigo o Forteefeio e nao me referia a ele. Aliás, nem precisamos de conhecer muios blogues para saber que usam a mesma linguagem, ou seja, a forma que tu.
Eu expliquei os motivos que me levaram a nao colocar; aceites ou nao, alguem alguma vez te tenha dito ou nao, a tua critica nao tem qualquer elevação, ainda neste post chamas horripilante ao papa, calculo que ou és um fundamentalista e como tal fanatico, tu saberás de que, ou nao tens uma coisa chamada auto-critica.
Por vezes os nossos amigos nao nos dizem o que nao gostamos de ouvir para continuarem a ser amigos e nao me venhas com conversas de democracias porque cada um usa a linguagem que quer e eu nao gostei da tua linguagem para a colocar no meu post, tal como disse seria uma contradição quando eu mesmo pugno pela elevação nos comentarios por mais que discordemos das pessoas.
Continuas a anganar-te em toda a linha. Nunca disse que era catolico mas sim que é a pessoa humana a que me refiro na sua dignidade. Rebati todos os os teus pontos com moderaçao e sem linguagem de homem horripilante, nazista, etc tu nem sabes o que dizes, so pode, e nao quero esse tipo de linguagem no neu canto, que tal como o teu nao é menos democratico, pese embora achares-te a dremocracia em pessoa ao dizeres que nao ha limites para a critica Claro que há. Houve um comentario ao teu ultimo post que falava que os padres tinham fumado charros ou coisa que o valha que aho que é uma forma diferente de dizer vas coisas embora muito critica, mas a ironia e o sarcasmo é isso. Tu nao usas uma nem outra coisa. Debitas ódio, vomitas ofensas sobre pessoas, neste caso o papa. Deixa o homem em paz.
De resto nao vou repetir tudo o que disse. nao te das por vencido. É natural. Continuas com uma linguagem como se o homem te tivesse feito algum mal. Que dirias entao dos ditadores e afins?
nao aceito essa forma de falares das pessoas. nao sou de nenhum partido mas nem dos politicos aceito nomes como bestas humanss ou assim mesmo que o sejam.
Tens os teus criterios (da ética ja duvido), mas nao te julgues melhor por isso postando posts destes.
Ah é verdade. O vá abraço do outro post, era uma maneira de dizer que nao estava zangado contigo, como nao estou. Mas se tu levaste para o lado paternalista, alguma coisa explicará toda essa acerrima linguagem.
Abraço
ja agora quem me ler saiba que este post me era dirigido a mim.
Daniel,
ResponderEliminarNão sei sinceramente porque achas que este post era para ti. Há pessoas acéfalas mas tu não és uma delas. E há muitos blogs por aí, Daniel.
Cirrus
ResponderEliminarQue foi uma idiotice escreveres este post foi, agora nao me venhas com desonestidade intelectual dizeres que nao era para mim.
Os 3 primeiros parágrafos são generalistas. Tudo bem. Nao és parvo. É uma espécie de introdução ao verdadeiro motivo do post mas sob capa de cordeiro.
N parágrafo seguinte explicas entao que foi o que disseste no último post, relativo ao papa, i.e., dares a tua opinião do que ouves daqui e dali e que algures no meio está a verdade.
A partir do 4º parágrafo é tudo comigo, incluindo o titulo do post generalizado a pessoas que, no teu conceito, são como eu. Deste um valente tiro no pé com este post. Deixaste cair a armadura, porque nao conseguiste rebater nenhuma das respostas que te dei no anterior post pela ultima vez a nao ser acusares de paternalista e insistires na mediocridade.
"O meu blog, chamado Cirrus Minor, foi sempre e sempre será casa democrática, onde todos têm direito a opinião. Não há aprovação de comentários nem censura dos mesmos."
Referência directa ao que tinhas dito no post anterior de eu nao postar os teus comentários também no meu blogue e nao apenas neste, mesmo depois de eu ter explicado porquê e de dizeres que eu censurava e que tu eras democratico. NAO faças das pessoas parvas nem sejas intelectualmente desonesto.
"Quem vier, venha por bem, concorde ou discorde do que digo, não conte é com complacência ou carneirismo".
Mais do mesmo. Aqui já a notar-se que só tu pensas pela tua cabeça e que todos os outros (sobretudo quem seja crente ou siga o Papa como referias nos outros comentarios que trocaste comigo)são pessoas que nao têm opinião, pensam pela cabeça dos outros (nesta caso da Igreja, do Papa) o que aliás motivou o titulo deste post "Os Rebanhos" (todos os crentes que discordam das tuas ideias) e "O Grande Lobo Mau" (numa referência a ti mesmo para dares um ar de graça como quem diz que por ter opinião própria e corrosiva, como se os outros nao tivessem, fizessem de ti um lobo mau, para te justiticares e amenizares a imagem verdadeiramemnte pesada e de de facto de lobo mau mas que nao querias passar como tal, claro.
"Se o comentário é de acordo com a minha opinião, reforço. Se não é, rebato e começa uma coisa gira que dá pelo nome de debate."
Foi o que fizémos mas ficaste lixado por nao colocar toda a troca no meu blogue, sendo que te expliquei que isto começou neste e que o teu post fala do Papa e o meu da maneira como se criticam as pessoas em geral, aproveitando o Papa como mote. Para além de que também expliquei que nao costumo responder aos intervenientes do meu blogue dado que a minha opinião é o proprio post e deixo que cada um leia a opiniao dos que intervêm dizendo o que lhes aprouver. Aprendemos uns com os outros. Mas ha pessoas como tu que se julgam acima de qualquer verdade e de qualquer pessoa. E portanto também nada tem a aprender, pois ja sabe tudo.Foste longe demais. Portanto, outra indirecta ao facto de nao ter sido toda a conversa postada como gostarias no meu blogue que alem do mais teria ficado enorme e seria inaudito no meu blogue e das regras do meu, sei eu. Insurgiste-te imensas vezes contra isso mas a tua linguagem nao permitiu que eu postasse para além do facto do tamanho dos comentarios e ainda de nada ter começado lá.
"Pois importante mesmo é que o post anterior chocou muita gente."
Não chocou não. E sabes porquê? Porque eu fui a única voz dissonante. POdes ser esperto mas a inteligencia falhou-te. Era a mim, mais uma vez, que te referias.
"Porquê? Primeiro, pela imagem, em que associo o Papa à suástica."
Que fui o que disse no meu comentário. Logo é dirigido a mim.
"Nem fui que associei, já existia esta imagem, limitei-me a copiá-la. Mas achei-a adequada, depois de todas as barbaridades que temos ouvido do personagem. Assumo que a ideia de a colocar foi minha, e não de mais ninguém."
Aqui a voltares ao tema de que tu pensas e ages pela tua cabeça e nao segues carneiradas, dizendo implicitamente que todos os outros são parvos e acefalos e nao pensam por si.
"Depois, chocou pela violência das palavras (!!), pois, pelos vistos, há quem me considere uma língua viperina que apenas diz mal por dizer. Estão enganados, digo mal daquilo que penso ser mau, como este Papa, que é um mau homem, um horripilante ser humano."
Mais uma vez a referires-te a tudo o que te disse da forma como criticas e nao tanto do conteudo. Mas nem isso percebes ou queres perceber. É conveniente
"Os rebanhos são coisas impressionantes. No fundo, são macro organismos, actuam de forma defensivamente racional, para defender o grupo de carneiros, mas não há um carneiro de entre todos os do rebanho que tenha opinião própria. Além disso, têm os cães de guarda, bem mais armados, mas com as mesmas limitações: a única ideia é proteger o grupo. E ai daquele que diga algo de uma das ovelhas ou carneiros, do cão de guarda ou até do dono do rebanho. É um tal chocalhar que até fura os tímpanos."
Mais do mesmo.
E terminas:
"No fundo, estou feliz pelo resultado".
Não, não estás. E isso foi evidente pelo simples facto de teres postado este post (passe a redundância) e porque confundes crítica, ironia e sarcasmo com maledicência.
"Se fosse mais um post em que ninguém reparasse, era bem pior. Digam bem ou digam mal, mas digam algo! Sempre estou mais vivo que vocês todos, aí aconchegados no interior do rebanho. Pelos vistos, eu sou um grande lobo mau e até os meus blogs amigos foram acusados de fazer parte da alcateia".
Mais uma vez a deitar areia para cima dos olhos quando nunca referi os teus amigos, pelo contrario fui buscar o exemplo de um dos comentarios (salvo erro a Pronuncia) para te fazer ver a diferença entre sarcasmo/ironia/critica e maledicencia que teimas em nao aceitar. Mas como nao és parvo e estavas sozinho a espumar odio e raiva, chamaste os amigos para fazerem parte do grupo e eventualmente te defenderem ou pelo menos nao se dissociarem muito de ti.
" We are bad to the bone!! Look out, we´re outta get ya!!! AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!!"
Aqui uma reincidencia para que ficasses bem visto com o apoio que tu mesmo chamaste a ti dos teus amigos, uma vez que tal como tu concordavam no geral na substancia sobre o papa (mas nao usaram a tua forma) queres envolve-los como se tudo o que escrevi fosse também dirigido a eles, o que obviamente nunca foi. Até forma e substância quiseste confundir.
Cirrus, claro que ha limites para a critica, como te disse no outro comentario. Mas como nao conheces a fronteira entre ironia e maledicência, continuas a cantar e a debitar odios e raivas julgando ser critica de um ser superior que sabe, ele sim, o que está certo e errado.
Completamente desnecessario este post. E eu rebati-te tudo e ate fiquei estupefacto com tanta ignorancia que demonstraste, desde o porquê do cinismo diplomatico dos chefes de estado, passando pelo desconhecimento de que o proprio papa é um chefe de Estado, de que o vaticano é um Estado, das obras realizadas pela Igreja, do "SO" que o Papa disse aos jornalistas no voo para os Camaroes no inicio da viagem e que tu acusaste de eu estar a inventar porque tinhas ouvido o papa e ele nao tinha dito isso (ja expliquei isto tudo), etc etc etc.
É o que dá quando vamos directos aos instintos básicos e primarios. Depois quando ouvimos a outra parte afinal havia factos que desconheciamos, como a resinserçao social que aplaudias os que se tornavam honestos mas que te contradisseste sem disso te aperceberes porque como entao expliquei se todos pensassem como tu sem cuidar da dignidade intrinseca a cada ser humano por pior que possa ser, nao lhe davam nenhuma oportunidade; assim como o odio (que numa visao psicanilitica explica tudo) que tens ao homem (ao papa)
porque nao é normal este tipo de atitude. Todos dizemos umas coisas contra todos, mas nao desta forma visceral em que fizeste disto uma questao crucial como se ele fosse um criminoso que um dia tivesse feito mal a toda a tua familia e amigos. Isso entra no campo do patologico.
E pronto. So espero que tenhas aprendido contigo mesmo a fundamentares melhor quando da proxima vez escreveres seja sobre o que for, e sobretudo a conheceres a diferença entre maldicencia e critica.
E poe isto na cabeça: claro que ha limites à critica. A partir de determinada altura torna-se ofensa, nao se torna critica, ou coisa que o valha por mais que digas que sim.
Criticos sim, mas honestos.
Abraço
Meu caro amigo
ResponderEliminarO mundo não gira à tua volta, nem tu és sempre o centro das atenções. Agora percebo todo o empenho da tua argumentação.
Não se tratou, de facto, de um post para ti, ou para o teu blog, mas pareces ter enfiado a carapuça até ao pescoço. Mas não interessa.
Eu explico, que é para ficares elucidado: antes de pensares sequer em comentar, recebi um mail de um colega do trabalho que fazia a procura do meu blog no Google (normalmente aparece na 2ªpágina, depois da canção Cirrus Minor), informando-me que um blog daqueles mais pesados socialmente, ligado à organização pseudovisada (digo pseudo porque nunca falei dela, apenas do Papa) tinha referências a este meu post. Ponderei durante alguns dias, até decidir comentar lá. Obviamente, o comentário não foi publicado, um pouco à imagem do que tu me fizeste. Não são meus blogs, pelo que tenho de respeitar a vossa sensibilidade.
Foi por esta razão que decidi fazer o 2ºpost. Não tem a ver com a nossa discussão e troca de comentários, que, apesar dos insultos pessoais com que me brindas, ainda decorre civilizadamente. O que se passou no outro foi um pouco mais grave.
Espero estarmos entendidos. Nem tu és alvo para mim, nem eu aceito, por um momento que seja, que me censurem só porque sou do contra.
A minha crítica ao Papa é dirigida à sua forma de actuar e de discorrer sobre os problemas do mundo actual. Não tem a ver com a Fé, que respeito. Não posso é compactuar com discursos dos tempos da Idade Média que matam mais que as bombas das guerras modernas. Se tem falta de elevação, isso é uma opinião tua, expressaste-a e fico grato por isso. Mas isso não me retira o direito de escrever aquilo que penso. Também eu posso perguntar que tipo de elevação se demonstra ao censurar comentários que apenas têm uma característica subjacente: ser do contra.
Efectivamente, o Papa nunca fez mal à minha família. Mas se a minha família é a humanidade, há quatro anos que ele ajuda a dizimá-la. Por isso, é genocida em intenção, ao negar aos seus fieis o uso da única coisa que os pode proteger da morte. É esse o meu cavalo de batalha, não uma luta pessoal que me mova contra o Papa ou, muito menos, contra ti.
Abraço
Caro Daniel,
ResponderEliminarSem querer ser advogado de defesa de ninguém, tenho a dizer que eu e o Cirrus temos opostos pontos de vista sobre a política norte-americana e não é por isso que nos insultamos neste blog. O problema do Cirrus é que é frontal, não pede a ninguém licença para falar o que sente, uma raridade nos dias de hoje onde a hiprocrisia é muito corrente: no trabalho, na política, no desporto, na vida, etc...
Reconheço que a linguagem dele é agressiva mas sempre no bom sentido e nunca senti que me faltasse ao respeito pois levaria logo o troco na hora. Não sou amigo de ninguém, nem tampouco os conheço pessoalmente, apenas vagueio por aqui.
Abraço.
Daniel:
ResponderEliminarFui mencionada aqui, segundo as tuas palavras, para demonstrares ao Cirrus a diferença entre sarcasmo/ironia/critica (a minha referência aos charros que os cardeais teriam fumado na Capela para se fazer fumo branco a anunciar a escolha de um novo Papa).
Acontece que usei no comentário o PRÓPRIO TEXTO do Cirrus, no seu primeiro parágrafo do post anterior e que transcrevo aqui:
"...e toca a tocar os sinos e fumar charros para a chaminé da Sistina em sinal de que há novo Papa"
E agora pergunto, se as palavras fossem minhas eram ironia/sarcasmo/critica
se fossem do Cirrus eram maldicência?!
Toda a linguagem usada pareceu-me sempre irónica, com rasgos de humor, para criticar a ambiguidade de um homem, que por acaso até é Papa, e que parece querer dar-se bem com Gregos e Troianos.
Acontece que agradar a gregos e a troianos não é possível a ninguém, a não ser que estejamos a falar de pessoas hipócritas. Aqui meto os políticos, esses sim são hipócritas por natureza.
Um Papa não pode ter a mesma atitude de um político, não é isso que se espera dele, ao agir da mesma forma que um deles eu coloco-lhe o mesmo rótulo... hipócrita. Que aliás é o que eu acho que este Papa, enquanto homem, tem sido. Respeito-lhe o cargo, não respito o homem, porque ele não se dá ao respeito ao não respeitar o cargo que ocupa, nem as pessoas que deveria defender, pelo papel que tem na Igreja. Mas isto é a minha opinião.
Já tive discussões acesas com o Cirrus aqui neste espaço, no meu blogue e noutros. Aliás "conheci-o" numa discussão acesa que durou dias no blogue do Forteifeio.
Nunca me senti ofendida pela linguagem que ele utiliza. Considero-a frontal, dura por vezes, e própria de alguém que defende aquilo em que acredita, mas nunca ofensiva.
É teimoso?! Sim, penso que sim, e aliás já o acusei disso. Mas eu também sou teimosa!
Não gosta de "dar o braço a torcer"?! Não, mas eu também não. E uma coisa é certa, mais coisa menos coisa, temos chegado a conclusões interessantes e a plataformas de acordo nas nossas discussões. E já foram algumas.
O problema aqui, a meu ver, está naquilo que tu consideras ser linguagem ofensiva e maldicência e que o Cirrus não considera.
Acontece que a linguagem que ele aqui utilizou É EXACTAMENTE A MESMA que utiliza em TODOS os posts onde exprime uma posição perante algo. Diria que é o ESTILO DO CIRRUS.
Que eu tenha reparado, nunca te insurgiste contra este tipo de linguagem em posts anteriores. Porquê só agora?! Porque a critica recaiu sobre o homem, que até é Papa?!
Sinceramente, a mim parece-me que mais do que a linguagem, o que te ofendeu foi a critica a esta (e não outra) figura.
Mas isto sou apenas eu a pensar.
Insultos com que fui brindado só na última mensagem do Daniel, meu caro amigo:
ResponderEliminar-"idiotice"
-"mediocridade"
-"intelectualmente desonesto"
-"pessoas como tu que se julgam acima de qualquer verdade e de qualquer pessoa"
-"a inteligência falhou-te"
-"confundes crítica, ironia e sarcasmo com maledicência"
-"estavas sozinho a espumar ódio e raiva"
-"continuas a cantar e a debitar ódios e raivas"
-"fiquei estupefacto com tanta ignorancia que demonstraste"
- ESTA É A MINHA PREFERIDA - "desconhecimento de que o próprio papa é um chefe de Estado, de que o vaticano é um Estado" - Vaticano deve ser escrito com letra grande, Daniel... Tu és mesmo um gajo culto, pá. Até sabes estas coisas que eu não sei... ;D
-"É o que dá quando vamos directos aos instintos básicos e primarios"
-"porque nao é normal este tipo de atitude"
-"mas nao desta forma visceral"
-"Isso entra no campo do patologico"
14 lições práticas para quem quer primar pela elevação nos seus comentários. É só seguir este exemplo deste comentador, o meu caro amigo Daniel, que tão chocado fica quando digo o que penso sobre o Papa.
Caro Daniel, era escusado. Penso que já todos perceberam o porquê da revolta. Mais vale seres honesto connosco e contigo próprio. Não seria por isso que te iria respeitar menos do que respeito.
Olá de novo, Cirrus, (isto vai ser bonito. Hei-de ser velho e estar a responder a isto)... ;) Mas tu lá sabes porque nao desarmas. Eu sei que fui muito incómodo ;)
ResponderEliminar"O mundo não gira à tua volta, nem tu és sempre o centro das atenções. Agora percebo todo o empenho da tua argumentação."
Porque será que penso exactamente o mesmo de ti? ;)
"Não se tratou, de facto, de um post para ti, ou para o teu blog, mas pareces ter enfiado a carapuça até ao pescoço. Mas não interessa."
Nao se trata de enfiar o carapuço. De seguida explicas porquê e agradeço o esclarecimento. Mas agora volta ao que escrevi e vê se nao condizia tudo na mesma. Uma grande coincidência, mas cujo alvo se aplica também a mim, embora por coincidencia. Está tudo lá. Como demonstrei pelas citações. O facto de desconhecer tratar-se de facto de outra pessoa, nao invalida que aquilo se aplique integralmente a mim excepção feita à parte em que mencionas que ha pessoas que nem comentam (o que nao é o nosso caso).
"Não tem a ver com a nossa discussão e troca de comentários, que, apesar dos insultos pessoais com que me brindas, ainda decorre civilizadamente. O que se passou no outro foi um pouco mais grave."
Importas-te de repetir? Insultos pessoais? Para mim quem insulta o meu proximo insulta-me a mim. Se eu estiver na rua e vir alguem chamar cabrao ou filho da puta ao outro, nao o posso credibilizar... por mais razao que tenha no conteúdo...
"Espero estarmos entendidos. Nem tu és alvo para mim, nem eu aceito, por um momento que seja, que me censurem só porque sou do contra."
Se confundes (mais uma vez) substância com forma, entao vais confundir critica com censura. Ja falei disto no comentario anterior.
"A minha crítica ao Papa é dirigida à sua forma de actuar e de discorrer sobre os problemas do mundo actual. Não tem a ver com a Fé"
Nem nunca eu falei nesse sentido. Até porque a fé não se discute.
"Não posso é compactuar com discursos dos tempos da Idade Média que matam mais que as bombas das guerras modernas".
Não pactuar é dizeres que a culpa é do papa e eu ja te expliquei a minha visão sobre as suas palavras nao vou andar em circulos. De qualquer forma, discordares, e nao pactuares, nao te dá o direito de o achincalhares como fazes.
"Se tem falta de elevação, isso é uma opinião tua, expressaste-a e fico grato por isso. Mas isso não me retira o direito de escrever aquilo que penso".
Nao sei como te equivocas particularmente neste ponto. Somos ambos amantes da liberdade (ok, tu dizes-te mais livre do que eu, deduzindo coisas que nao disse e que estou preso à religiao, e que tu é que és democrata só tu pensas pela tua cabeça, eu obviamente nao,bla bla bla... mas chamares uma pessoa de "nazi", "mesquinho", "falso",
"racista" "horripilante" "personagem" "maricas" etc., nao é discordares: é ofenderes.
Deculpa lá mas se me disseres que vomito ódio ao papa, que sou intelectualmente desonesto (ver o contexto em que foi escrito e nao generalizar como fazes crer); falar na mediocridade (que já que sou culto nao é o mesmo que chamar-te mediocre e nao me venhas com retoricas, alguem que te explique a diferença); que o que digo é uma idiotice, que pessoas como eu que se julgam acima de qualquer verdade e de qualquer pessoa, que num contexto especifico a inteligencia me falhou, que confundo crítica, ironia e sarcasmo com maledicência, que espumo ódio e raiva, ou que ficas estupefacto com a ignorancia que demonstrei em nao saber que o Vaticano era um Estado ou que desconhecia que o Papa é, ele mesmo, Chefe de Esatdo, não é o mesmo que me chamares nazi,misto de casto com maricas, que estou podre de velho "Penso que ele se sente a mijar com os pés para a cova e quer aproveitar", que sou "um homem nitidamente mesquinho","racista", "falso" e com as grilhetas da religião a prender-me as pernas e que tu és livre.... aqui demonstras intolerancia, homofobia, e ofensa gratuita (nazi, racista).
Percebeste a agora a diferença entre o que te disse e o que dizes do Papa? NUnca discordei de discordares; quem sou eu. Discordei sempre da FORMA. Foi sempre apenas isso. Forma essa achincalhada nao so por estas palavras que provavelmente dariam de ti um alvo de processo crime por ofensa à honra e ao bom nome se fosses deputado. Não queiras comparar crispação, (que descontextualizaste, mas pronto) com ofensa gratuita como acabo de te citar.
"Caro Daniel, era escusado. Penso que já todos perceberam o porquê da revolta. Mais vale seres honesto connosco e contigo próprio. Não seria por isso que te iria respeitar menos do que respeito."
Antes de mais nao digas "connosco", a menos que te arrogues o direito de seres o porta voz de pessoas que pensam como tu. Não és. Tal como eu nao sou o porta voz de ninguém mesmo que outros pensem como eu. Em segundo lugar, nao percebi o que queres dizer com "revolta". Se é o que faço (e eu é que sei o que me vai na cabeça, nao és tu) entao tens razao: uma pessoa fica revoltada por te dizer enesimas vezes a mesma coisa e tu reincidires como se eu estivesse sempre a falar pela primeira vez para além da revolta de seres tao gratuitamente ofensivo como és na maneira (uma vez mais a forma) como criticas.
Abraço
Pronúncia
ResponderEliminarSim, já reparei que a citação dos charros (que achei engraçada) é do próprio Cirrus, mas quando dizes, "E agora pergunto, se as palavras fossem minhas eram ironia/sarcasmo/critica
se fossem do Cirrus eram maldicência?!" A resposta é obviamente não. Apenas lhe quis dar um exemplo do que acho ser uma coisa e outra. pelos vistos conseguiu as duas.
Depois dizes (e nao vou comentar mais nada senao qualquer dia estou agarrado ao pc so por voces e se entrarem mais 4 a discordar entao nem posso dormir a responder), "Toda a linguagem usada pareceu-me sempre irónica, com rasgos de humor, para criticar a ambiguidade de um homem, que por acaso até é Papa, e que parece querer dar-se bem com Gregos e Troianos."
Pronuncia, é a TUA opinião. COmo o Cirrus tem a dele, coincidente com a tua, creio, e muitos terão a minha se lerem estes comentários. mantenho o que disse, e obvia,mente no muda nada ser ele ou outra pessoa a dize-lo. Estava precisamente a chama-lo a atenção para isso, e também achei piada, como ja disse mais acima, mas apenas nessa parte. E como julguei ser outra pessoa, neste caso tu, falei em ti.
Deixa lá que ele nao precisa de defesa, ta?
Fica bem
Dylan
ResponderEliminarSem querer repetir o que digo à Pronúncia de qualquer dia nao poder dormir para comentar uma legião cada vez maior a falar pelo Cirrus como se ele precisasse, quando escreves: "tenho a dizer que eu e o Cirrus temos opostos pontos de vista sobre a política norte-americana e não é por isso que nos insultamos neste blog." lamento informar-te que aquilo que o melindrou ao ponto de colocar as palavrinhas em linhas separadas e tendo-as generalizado (às palavras)nao são ofensas. Só isso. Lê o meu ultimo comentario ao Cirrus.
"O problema do Cirrus é que é frontal, não pede a ninguém licença para falar o que sente, uma raridade nos dias de hoje onde a hiprocrisia é muito corrente:"
Nao confundas frontalidade com
ofensa gratuita, nem hipocrisia com maledicência.
Eu também nao conheço ninguém na blogosfera, mas somos seres reais fora dela.
Abraço
Daniel:
ResponderEliminarSó para que conste, e nada mais do que isso, apenas comentei a vossa discussão, a partir do momento em que me mencionaste, e para chamar à atenção de algo que pelos vistos não tinhas reparado, que as palavras que usei para comentar foram as mesmas que o Cirrus usou.
E agora afirmas que também achaste engraçado, mas apenas essa parte. Afinal leste ou não leste?!
Se alguém já caiu em contradição uma série de vezes, desculpa, mas foste tu. Encontrei algumas dessas contradições nos teus comentários ao Cirrus, mas como te disse, essas não comento, não eram para mim.
Só mais uma coisa, e essa sim, porque foi para mim.
Para quem diz defender a elevação de linguagem e ser por isso que modera comentários, a forma como terminas o teu comentário, não abona nada em favor daquilo que dizes defender.
"Deixa lá que ele nao precisa de defesa, ta?"
Também sei ler entrelinhas, Daniel. Aliás, se há algo em que eu sou muito boa, é nisso mesmo... desculpa a falta de modéstia.
Fica bem
Pronúncia,
ResponderEliminarOu nao leste bem ou vou mesmo repetir:
Eu escrevi ao Cirrus, SUPONDO que outra pessoa tinha escrito, que pelo menos alguem tinha escrito charros e mais nao sei quê, e que isso é ironia, é sarcasmo, mas nao é ofensa. Tinha, entretanto, reparado, que a citação era dele mesmo, mas na altura já tinha feito a contra argumentação ao Cirrus, nao ia escrever um P.S. a dizer: "é so para dizer que afinal a citaçao é tua e nao da Pronúncia". Ele proprio reparou porque sabe o que escreveu e deve ter deduzido o óbvio, ou seja, que eu nao tinha reparado no meio dos comentarios todos que as palavras eram dele. mas tal como te disse, isso nao invalida o que te escrevi, ou seja, para mim, ele continuou a ser ironico e ofensivo em momentos e estilos diferentes.
Quanto a dizeres que eu falo em elevação mas que o meu comentário nao abona em meu favor, então tu achas que escrever ""Deixa lá que ele nao precisa de defesa, ta?" é uma insinuação maldosa como insinuas ao dizer que sabes ler nas entrelinhas?
Pronuncia,
desculpa mas eu nao só não tenho dedos nem tempo para escrever assim à velocidade da luz, como nao vou começar a dizer-te: olha lá, afinal és maldosa porque inferes coisas que nao penso". E mnunca mais sairiamos daqui.
Desculpa, por mim, nao posso, nao consigo. TU escreve la o que entenderes. Mas nao consigo esgotar-me a responder. E deixa-me dizer que foste pegar por pouco, por muito pouco, ainda por cima insinuando que sou maldoso.
Pronuncia, nao entres por aí. E NAO DIGO MAIS NADA.
Fica bem
Daniel:
ResponderEliminarEntende o que quiseres e como quiseres.
Há uma coisa para a qual tens uma especial aptidão:
- pôr palavras na boca dos outros
Por tudo o que já aqui foi dito por ti, dirigido ao dono do blogue e mesmo à minha pessoa, já reparei que contigo é impossível discutir COM ELEVAÇÃO seja lá o que for, a não ser que digamos Amén contigo.
Fica bem
Pronúncia
ResponderEliminar"Também sei ler entrelinhas, Daniel. Aliás, se há algo em que eu sou muito boa, é nisso mesmo..."
Se sabes ler nas entrelinhas é porque insinuas algo, certo? Logo eu nao ponho palavras na boca de ninguem.
Comentei agora porque era curtinho.
Fica bem.
Meu caro Daniel
ResponderEliminarNão quero, como já afirmei no blog da Pronúncia, distanciar-me de ti, do teu blog e da tua escrita por causa deste incidente. Friso que não te considero acéfalo ou maldoso, e por favor nunca ponhas essas palavras na minha boca.
Expressei uma opinião sobre uma pessoa que julgas ser "de bem", e que, obviamente, eu não julgo. Até aí, entendo a tua reacção pela forma, como dizes, que encontrei para expressar a minha opinião. No entanto, as passagens que sublinhei como insultos são-no de facto e quanto a isso nada posso fazer, pois saíram do teu teclado e não do meu. Admito perfeitamente que até possas ser mais culto que eu (o que é a cultura senão uma colecção de vivências?), mas não me trates como atrasado mental, pois isso ofende-me, até porque poderia ter nascido com essa condição - aliás, como qualquer um.
Não quero alimentar mais esta questão. E talvez por isso, estou disposto a esquecer tudo o que foi escrito, com uma condição apenas: respeita a minha forma de opinar, que segue um estilo próprio, inconsciente, sobre o qual não posso nem vou abdicar. Se tal te incomodar ao ponto de pensares "este gajo é doido e só pensa em agredir as pessoas", lembra-te, tens sempre a hipótese de mudar de página ou de comentar sem recurso a insultos pessoais. Porque o insulto não se cinge ao palavrão, há palavras que doem mais que os palavrões.
Procuro levar a minha vida com coerência e sobriedade. São coisas que aprecio. E nada mais neste mundo me impressiona mais que um ser humano com dignidade, e é por isso que tento ser digno todos os dias da minha vida. Àqueles que julgo não serem dignos ou coerentes, como o nosso amigo Bento, desanco como posso, pois destes seres que fazem o mundo recuar a cada vez que abrem a boca, estou eu farto (é minha opinião que é o que ele faz, discorda se quiseres, tens esse direito).
Por me reger por essa conduta, reconhecida pelos que me conhecem, o que obviamente não pode ser o teu caso, entrego esta oferta de paz entre nós, até porque não consigo estar mal com quem aprecio.
Espero que aceites a mão que te estendo.
Abraço
daniel:
ResponderEliminarA insinuação não foi de maldade, como tu afirmaste, e passo a citar: "insinuando que sou maldoso"
O que eu li, nas entrelinhas foi a tua... condescendência.
Fica bem
Cirrus
ResponderEliminarEscreveste um post muito bonito e estou-te grato, mas continuas a achar que as palavras que sairam do meu teclado e que sao minhas, são um insulto. Eu tentei dizer-te claramente o que achava sobre isso.
Para mim, (se calhar é melhor dizer assim) insulto nao é inflamação de palavras como as que te escrevi, mas sim chamarmos pessoas de racistas, nazis, personagens, horripilantes, maricas, etc. Desculpa, mas tenho de me repetir. Eu nao te insultei: no calor das trocas de comentários dizemos montes de coisas mas nunca foram insultuosas; nao se pode é esperar elogios quando tens a tal escrita muito própria em que levas tudo atrás. Alguma moderação, Cirrus, porque se tens sensibilidade e susceptibilidade nas palavras que te escrevi, entao nao passa disso: susceptibilidade e sensibilidade que para ti sao insultos, mas nao sao. Eu nao queria repetir isto, mas aquelas palavras ao papa que podiam ser para mim (imagina que eram) é que não só nao são insultos como sao ofensas gratuitas. Ok, podemos esperar isso tudo do homem da taberna com todo o respeito pelas tascas e tabernas que as ha bem boas, mas é um homem chamado medio, ou seja, nao se lhe pode pedir muito, sao pessoas com vidas dificeis, sem os recursos que nos temos, e que mal sabem mexer no telemovel ou coisa que o valha quanto mais palavras elevadas ou coisa que o valha. São pessoas simples que dizem as coisas de forma natural, embora arrivista, mas nao se pode exigir dessas pessoas, com todo o respeito que me merecem, e merecem todas, o que se exige de ti.
Se eu for apanhado a cometer um acto ilicito ou ilegal e um advogado também, nao é por acaso que a pena vai ser maior para o advogado e mais leve para mim, e no entanto cometemos o mesmo crime. Porque se exige mais ao advogado do que a mim que sou um rapaz comum, um homem medio, como se costuma dizer.
Cirrus, não so nunca tive intenção alguma de te insultar (e penso que sabes disso), como também nao gosto que digas que eu até posso ser mais culto do que tu. Cirrus, isto nada tem a ver com cultura, com inteligencia, seja la o que for. Tem a ver com formação humana, com respeito pelo outro, mesmo quando discordamos do que o outro faz ou diz. Eu sei que nao estas na Assembleia da Republica mas se estivesses nao podias invocar liberdade alguma para dizeres o que te viesse à boca só porque é a tua forma de te exprimires. Entende isto. E entende que te quero bem, que te tenho como amigo por mais que alguem neste momento possa ja estar a pensar que sou um grande falso a escrever isto, mas é a ti que me dirijo e tambem penso que me conheces para saber que nao sou falso nenhum nem tenho intenções encapotadas, nem quero ser nenhum centro de atenções como tao enganado estiveste (para isso eu comentava todos os teus posts à exaustao para dar nas vistas) nem faço afirmações encapotadas que levam pessoas como a Pronuncia a dizer que sabe ler nas entrelinhas.
Eu também nao quero alimentar mais esta questão, mas quando dizes para respeitar a tua forma de opinar, eu percebo que nao falas com intenção de ofender, mas se depois vires o que escreveste como o exemplo que te dei e que ja repeti agora, verás que nao é mera frontalidade como diz o Dylan: é ofensa gratuita, dizer na boa como se qualquer pessoa, seja o papa ou o homem do lixo fossem escaravelhos. Nazi, maricas, horripilante, racista, sei la que mais nao sao palavroes: sao acusaçoes graves, mesmo quando dizes, e bem, que ha palavras que doem mais do que os palavroes. mas isto nao eram palavroes; palavroes é, "merda", "cabrao", desculpa estar a escrever isto, e nao o que dizias repetidamente da "personagem". E olha, o Papa disse agora na viagem uma frase que acaba por dizer o mesmo que tu: "Que cada um rejeite o poder destruidor do ódio que mata as almas antes de matar as pessoas".
Vai um abraço mais apertado do que das outras vezes? :)
Obrigado. A sério.
[ ]
Pronúncia,
ResponderEliminarTudo bem, interpretaste isso de mim, mas nao apenas nao era condescendencia (isso sim, é insultar-me porque nao valho mais do que ninguem) como tambem nao sou telepata para saber a que te referias. E como vês nao era coisa boa.
Fica bem. A serio.
Daniel
Ok, fica embrulhada a questão, só com mais um reparo (perdoa):
ResponderEliminarAs coisas que disse sobre o homem não foram irreflectidas. É o que sinto e o que penso que ele devia ouvir. Divergimos na opinião, convergimos na amizade, mas não vou mudar a forma de me expressar. E desde já te peço desculpas por esse facto, caso venhas a reparar novamente nisso.
Dorme bem. Eu assim o farei, agora mais descansado.
Daniel:
ResponderEliminarEu apenas entrei nesta discussão por uma única razão... fui mencionada. caso contrário não te teria respondido.
Com o meu comentário, apenas chamei à atenção para as palavras que me atribuiste e afinal eram do Cirrus, nem mais nem menos.
Dei depois a minha humilde opinião sobre o texto e a linguagem nele utilizada, por não me parecer diferente da de outros textos aqui escritos pela mesma pessoa.
Tu entendeste que eu estava aqui só para defender o Cirrus. Estou certa ou estou errada?!
É a interpretação normal da tua frase, e volto a citar "Deixa lá que ele nao precisa de defesa, ta?
"
Se a tua intenção não foi a condescendência, peço-te desde já as minhas mais sinceras desculpas.
Mas sou muito sincera ao dizer que é a isso que a frase me soa.
Não sou hipócrita, digo o que penso, e tento fazê-lo sempre com cordialidade.
Apenas exprimi a minha opinião, nada mais nada menos, do que isso.
E além disso, o Cirrus não precisa que ninguém o defenda, ele defende-se bem sózinho.
Fica bem, a sério (sem ironia, nem sarcasmo, nem critica)
Eu entendo isso. Às vezes dá vontade até de trincarmos as pessoas, que nem sequer têm de ser figuras públicas. Mas é como digo: divergimos na forma.
ResponderEliminarNao tens de me pedir desculpa em nao mudares a forma de te expressares, apenas falei como se fossemos amigos mesmo conhecidos no mundo real, e como amigo te dissesse: "Cirrus, tens toda a razao, mas di-lo de outra maneira senao vais ficar mal porque ha coisas que nao se podem dizer assim". E claro que depois tu continuavas ou nao na tua maneira, mas eu estaria a dize-lo para teu bem, como amigo, so isso, entendeste, certo?
Queria so dizer uma coisa, e digo-o com toda a frontalidade e sem vergonha: Cirrus, és muito bonito. Uma pessoa que nao consegue estar bem consigo mesma quando gosta de outra so porque diverge e que sabe estender a mao mesmo pondo condiçoes, é uma pessoa muito, muito bonita. E já agora, perdoa também se eu me voltar a esquecer da tua maneira de opinares ta? ;)
Dorme bem. Com os nossos amigos Floyd. (Eu nao sei quem é o tal Bento mas pelos vistos também nao quero saber).