Oficialmente de férias. Oficialmente não é efectivamente. O telemóvel já está desligado. Mas 2ªfeira estarei a tratar de assuntos de trabalho, quanto mais não seja para os passar ao colega que me substituirá durante duas semanas, a quem estive a substituir esta última semana. É que posso estar de férias, mas o negócio não pára por isso, e a companhia não se compadece com negócios perdidos ou oportunidades falhadas.
Na 4ªfeira, dia 17, embarcarei de Lisboa com destino ao Cairo, escala para Amman, para uma semana de aventuras na Jordânia. Terei, se tudo correr bem, a oportunidade de visitar alguns dos lugares que estão vivos na minha memória, como Petra, Wadi Rum, o rio Jordão, o Mar Morto ou o Monte Nebo. Terei oportunidade de vislumbrar a Cis-Jordânia e Israel.
É curioso como os membros de família aceitam ou recriminam as viagens que faço. Os meus pais, que já não têm idade para aventuras, estão mais numa onda de calmamente usufruírem as reformas e pouco se metem nisso. Os pais da minha esposa, meus sogros, também estão numa onda de reforma. A minha sogra lá vai dizendo que o dinheiro pode fazer falta para outra coisa, ao que respondo que sim, para viajar. Depois vem o chorrilho de queixas de aviões que se despenham, de clima demasiado quente (leve um boné!), ou sobre a gripe (leve Antigripine).
Mas a mais curiosa é a quase nonagenária avó da minha esposa. Quando lhe falamos de nossos destinos, apresenta uma feição pensadora, depois uns olhitos sonhadores e acaba por dizer: "Desde que tudo corra bem...". Há sempre aspectos religiosos que lhe descrevemos, nestas viagens. Como a visita à casa da Virgem, em Éfeso, na Turquia, ou a visita ao Sinai, no Egipto. Mas esta viagem tornou-a uma avó orgulhosa de ter uns netos a visitar o local onde Cristo foi baptizado, ou o local onde Moisés morreu a contemplar a Terra Prometida. A senhora é católica até quando dorme.
Evidentemente, não é por aspectos religiosos que visito a Jordânia. Muito mais por aspectos históricos ou culturais. O aspecto climático também é importante. E o mais importante é poder estar num local que me faz esquecer completamente o que se passa em casa, coisa difícil de atingir fechado num qualquer resort da República Dominicana. Quero poder andar nas ruas de cidades longínquas sem ter de andar a olhar por cima do ombro, contactar com as pessoas, trazer algo de cada viagem, a nível pessoal.
Esperemos que esteja tudo tratado. Até agora, ainda não recebi confirmação das actividades terrestres. Os raids 4x4 e as visitas opcionais a Jerusalém ou Damasco. Já tenho voos e hotéis. Mal posso esperar.
Na 4ªfeira, dia 17, embarcarei de Lisboa com destino ao Cairo, escala para Amman, para uma semana de aventuras na Jordânia. Terei, se tudo correr bem, a oportunidade de visitar alguns dos lugares que estão vivos na minha memória, como Petra, Wadi Rum, o rio Jordão, o Mar Morto ou o Monte Nebo. Terei oportunidade de vislumbrar a Cis-Jordânia e Israel.
É curioso como os membros de família aceitam ou recriminam as viagens que faço. Os meus pais, que já não têm idade para aventuras, estão mais numa onda de calmamente usufruírem as reformas e pouco se metem nisso. Os pais da minha esposa, meus sogros, também estão numa onda de reforma. A minha sogra lá vai dizendo que o dinheiro pode fazer falta para outra coisa, ao que respondo que sim, para viajar. Depois vem o chorrilho de queixas de aviões que se despenham, de clima demasiado quente (leve um boné!), ou sobre a gripe (leve Antigripine).
Mas a mais curiosa é a quase nonagenária avó da minha esposa. Quando lhe falamos de nossos destinos, apresenta uma feição pensadora, depois uns olhitos sonhadores e acaba por dizer: "Desde que tudo corra bem...". Há sempre aspectos religiosos que lhe descrevemos, nestas viagens. Como a visita à casa da Virgem, em Éfeso, na Turquia, ou a visita ao Sinai, no Egipto. Mas esta viagem tornou-a uma avó orgulhosa de ter uns netos a visitar o local onde Cristo foi baptizado, ou o local onde Moisés morreu a contemplar a Terra Prometida. A senhora é católica até quando dorme.
Evidentemente, não é por aspectos religiosos que visito a Jordânia. Muito mais por aspectos históricos ou culturais. O aspecto climático também é importante. E o mais importante é poder estar num local que me faz esquecer completamente o que se passa em casa, coisa difícil de atingir fechado num qualquer resort da República Dominicana. Quero poder andar nas ruas de cidades longínquas sem ter de andar a olhar por cima do ombro, contactar com as pessoas, trazer algo de cada viagem, a nível pessoal.
Esperemos que esteja tudo tratado. Até agora, ainda não recebi confirmação das actividades terrestres. Os raids 4x4 e as visitas opcionais a Jerusalém ou Damasco. Já tenho voos e hotéis. Mal posso esperar.
É com pena que o vejo partir, porque vamos ficar mais pobres, sem a sua "presença";mas fico feliz por o Cirrus ir descansar e para sítios tão lindos, alguns dos quais conheço. Boa viagem, meu amigo!
ResponderEliminarAbraço de lusibero
Obrigado, Maria
ResponderEliminarDe qualquer das formas, e sei que há possibilidade de isso acontecer, sempre hei-de actualizar o blog...
E como diz a avó "...que tudo corra bem."
ResponderEliminarEu vou para bem mais perto,com desejos idênticos.Afundo-me mais uma vez na Toscana que me revigora os sentidos e me sossega a alma.
Boa viagem
parece que sou eu que vou, tal o entusiasmo com que contas os locais... Nunca fui à chamada Terra santa, embora pense que seja na Turquia que esteja a casa de Nossa Senhora e nao para onde vais (pelo menos uma amiga enviou.-me de la fotos quando visitou) mas eu tambem nao visito locais pelo aspecto religioso: isso é apenas um elemento de quando la chego.
ResponderEliminarSo dizer CAIRO fica-se logo com uma nostalgia de um sitio onde nao se foi, eh eh
desejo que tudo corra bem, como diz a avó católica até quando dorme ;) para usar a tua expressao, e promete que depois postas fotos vossas, ok?
grande abraço e... boas férias Cirrus
Rosebud
ResponderEliminarAssim pudesse, também gostaria de visitar a Itália. Mas o apelo árabe é demasiado forte para resistir. Quero ir a um sítio onde não se ouça a palavra "crise".
Daniel,
ResponderEliminarComo podes ver no meu post, a casa onde (conta mais a lenda que a história) a Virgem se refugiou é em Éfeso, actual Izmir, Turquia Ocidental. Conta esta lenda que a Virgem terá, depois da Ressurreição, apanhado "boleia" do seu protector, S.João Evangelista, que era natural da então maior cidade da Ásia Menor, Éfeso. A célebre passagem do NT em que Cristo diz a Maria, pouco antes de expirar: "Mulher, aí tens teu filho; irmão, aí tens tua Mãe", referindo-se a João Evangelista, que terá assistido à morte de Cristo, é que fomentou esta lenda. Não sei se é verdade ou não, hoje é uma belíssima mas pequena capela num monte sobranceiro a Izmir, muito visitada.
Prometo tirar fotos da Jordânia (embora não seja hábito) e, aquelas que puder, postá-las.
Um abraço e obrigado.
Boa viagem amigo
ResponderEliminarQue tudo corra pelo melhor, desconheço essa zona do globo, ainda assim, sei que Petra é algo de fabuloso. Há pouco tempo tive oportunidade de ver fotos dessa zona e fiquei maravilhado.
Abraço
Forte
ResponderEliminarObrigado, mas eu já sei que vale a pena lá ir. Vai metendo na cabeça que é o teu próximo destino de férias...
;)
Que GRANDE viagem! Mesmo! Essa sim é uma viagem de sonho, pelo menos para mim, mas sou suspeita...Vão e voltem :)
ResponderEliminarMenina Ção
ResponderEliminarViagem de sonho?? Porquê??
Vou e voltarei, com certeza.
Uma questão: Suspeita porquê?
Sim, é isso. nao será lenda: parece ter sido factual. E com maiores certezas do que o Santo Sepúlcro, havendo dois locais onde se supôe ter sido aí. Todavia, já se sabe: nas brumas do Tempo, tudo se torna mais dificil de se certificar...
ResponderEliminarRenovados votos de boa viagem
Boas férias!
ResponderEliminarBoa viagem e divirtam-se muito.
Hã! E Não te esqueças de levar o boné... ;)
Muito obrigado, Pronúncia
ResponderEliminarQual boné, qual carapuça! Nunca usei boné na vida, ia agora...
Aconselho a só beber água engarrafada e levar normalizadores da flora intestinal/ anti-diarreicos.
ResponderEliminarLeva vestida a camisola do "Glorioso" e traz-me "cavalo"!
Dylan
ResponderEliminarComo acertas sempre. De facto, só podemos beber ou lavar os dentes com água engarrafada nos países árabes - tal como eles quando vêm para cá. Imodium é sempre um companheiro.
Sim, sim, riam à vontade, mas a experiência fala mais alto. E tenho uma testemunha de 70m de comprimento e 25 de altura da minha desgraça. Não fossem os árabes como são, e teria sido desgraça completa!
Costumo levar cachecóis de Portugal para trocar por cenas inúteis... Mas a cotação desceu nos últimos tempos... Quanto ao "cavalo"... Pode ser um "camelo"? É mais fácil!
Gostava MUITO de ir à Jordânia, acho que deve ser inquietante.
ResponderEliminarMenina Ção
ResponderEliminarAgora que regressei, posso reconfirmar:
É mesmo inquietante, em todos os aspectos!
Há mais fotos??? Há? Há???? Está aqui uma leitora sedenta de fotos :)
ResponderEliminarEssa descrição de viagem parece fantástica!! Gostava muito de ler os posts a contar agora como foi visitar esses locais maravilhosos.
ResponderEliminarMenina Ção
ResponderEliminarHaver há, vai olhando por aqui... São grátis.
Sara,
ResponderEliminarNem de propósito...
;)