terça-feira, 8 de setembro de 2009

ESPECIALMENTE PARA TI...

Especialmente para ti, Anne, mas também para a maior parte dos outros leitores assíduos:

Penso que poucos de vocês tiraram o devido sentido do post de ontem "O novo emprego de Manuela Moura Guedes". O vídeo é mesmo para ver até ao fim, pois trata de um assunto demasiado sério para ser abordado pelas minhas palavras, que poderiam ser impensadas e indecorosas. Preferi postar o vídeo. Cá fica novamente:
Anne, OBRIGADO!

54 comentários:

  1. já o vi até ao fim... nada que me surpreenda mesmo... infelizmente não é?

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  2. Anne, é, mesmo e sem dúvida. Mas os terroristas são os outros, sempre os outros. Há terrorismo palestino, é bem verdade. Motivado pelo desespero. O deles é institucional.

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  3. Cirrus, já tinha visto o vídeo até ao fim. Choca, é verdade que sim.

    Mas, já sabes qual é a minha posição relativamente a extremismos e neste caso extremaram-se demasiado as posições, dos dois lados. Infelizmente!

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  4. Sim, tens razão, uns são extremamente poderosos, os outros são extremamente pobres. Percebo o que queres dizer... São extremismos!

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  5. Não acho que os dois lados chegaram a extremos. apenas um, o lado dos desesperados. porque o outro lado age com uma frieza e premeditação inacreditáveis. mas tenho esperança, como tem vindo a acontecer, que mesmo o povo judeu possa perceber os erros dos seus governos desde que nasceram (mais impuseram) como nação, matando, explusando e roubando o povo árabe que habitava toda a Palestina até ao fim do séc XIX, altura em que se iniciou a migração judaica para aquela área. Ao contrário do que muitos pensam, isto não começou com Hitler.

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  6. Anne, um pormenor importante que tende a ser esquecido.

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  7. http://essence-of-self.blogspot.com/search/label/Conflito%20Israelo-Palestiniano

    eu sei que já leste mas outros podem gostar de ler. :)
    eu acho que merecia mais que o 14 que o prof me deu, quanto mais não seja por pelo menos ter investigado a fundo, escrito sobre um tema relevante, ao contrário de alguns colegas que tinham temas como a escrita na internet e coisas interessantíssimas como essas... Mas isso é só o meu ego a falar... :)

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  8. Cirrus, sabes perfeitamente que não foi isso que eu pensei, e muito menos afirmei.

    Sei que a questão te é cara, preocupo-me com ela, mas se há vítimas de um lado também as há do outro.

    Não acredito que a violência se combata com a violência. E é isso que tem acontecido ao longo dos anos.

    É injusto?! É

    É um flagelo?! É

    Há na Palestina uma crise
    humanitária? Há

    Sou contra a anexação de território que não lhes pertence por parte dos israelitas?! Sou

    Os gráficos que tens ali em cima, e muito bem, já os conheço há uns anos. Já os usei como exemplo de como os israelitas não são os bons e os palestinianos os maus.

    Mas tento compreender o que se passa, e não consigo. Continuo a pensar que se cometem demasiados excessos e há demasiada violência, há demasiados anos, tanto de um lado como do outro e que isso não é solução, nem nunca será. Violência só gera ódio e ainda mais violência.

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  9. Anne, sabes que li e aconselho.

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  10. Pronúncia, concordo contigo até certo ponto. é óbvio que tamanhos actos são condenáveis. mas se tentares ver para além disso, verás o porquê de tanta violência. claro que violência só gera mais violência mas nós crescemos num mundo que nos permitiu aprender isso. quando tu só conheces a violência desde que nasces, parece-me improvável que o teu caminho seja pacífico.

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  11. Pronúncia, é evidente que nesta história ninguém é santo. Mas também deves saber que a facção mais violenta e extremista da Palestina, o temido Hamas, é uma criação de Israel. A ideia inicial foi a de juntar violência à violência, e o resultado está à vista. Não digo que têm o que merecem, mas...

    Além do mais, ninguém é obrigado a ocupar os colonatos. Vai para lá quem quer, ocupar terras de outrem. Ora, como Cristo andou por lá, mas que se saiba, já lá não anda, as pessoas ripostam como podem, e não oferecem a outra face.

    Eu faço-te uma pergunta apenas: fazes ideia do que pode ser ver a tua casa destruída, os teus filhos mortos, a tua família expulsa para nenhures? Consegues colocar-te no lugar de uma pessoa que assistiu a tudo isto?

    O desespero não é racional, Pronúncia. Não pode ser. Mas levar os outros ao desespero, tendo meios para isso, não é difícil. Pensa nisso.

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  12. desculpa lá, mas vou roubar-te a ideia do grafico cirrus. :)

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  13. Já tinha ouvido muitas justificações para o terrorismo, mas essa do desespero palestiniano fez-me rir... Como se houvesse alguma justificação para matar seres humanos.

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  14. dylan, tenho pena de não veres a realidade como ela é. não devias prestar tanto aos noticiários e áquilo que os outros querem que acredites. é muito fácil falar no conforto da tua casa.

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  15. vê o occupation 101 ou o checkpoint. ficas mesmo revoltado contra os israelitas. como eu fiquei. a verdade nem sempre é fácil de perceber mas se as pessoas abrissem os olhos e, mais importante, a mente veriam todas as ilegalidades e monstruosidades que os israelitas fazem todos os dias. já ouviste falar na técnica quebra-ossos? e no muro da cisjordânia? e na disparidade entre números de arsenal bélico e militares entre um país e outro? e o facto de os israelitas usarem armas de grande calibre contra alvos civis como universidades e hospitais e casas familiares? ah, sabes que eles não permitem que os palestinianos estudem? ou tenham acesso à saúde? ou deixam muitos morrer nos inúmeros postos de controlo espalhados em TERRITÓRIO ÁRABE, NÃO ISRAELITA, em redor dos assentamentos ilegais? investiga. lê e tenta perceber. se perderes um pouco de tempo a procurar em vez de aceitar tudo aquilo que nos entra pelos olhos dentro na tv.
    é que pela maneira que falas dá a entender que tiveste uma vida cheia de coisas boas, como se não conhecesses a profundidade e dor do desespero humano. olha que eu já vi mas nem chage de perto ao que estas pessoas devem sentir todos os dias.

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  16. Dylan, deixa-me fazer-te a mesma pergunta, mas ao contrário. Que justificação tem Israel para matar palestinianos? Que justificação tem Israel para arrasar com a tua casa e fazer um condomínio para israelitas colonizadores? Que justificação há, dizes bem, para matar seres humanos?

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  17. ri-me largo com o sketch dos monty python aí ao lado. :)
    já tive de fazer uma tradução sobre um dos sketchs - the dead parrot, não sei se já viste. muito bom mesmo. :)

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  18. Vou já Youtube!! Adoro Monty Python, particularmente o Sir Cleese.

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  19. Fantástico!! Já tinha visto, de facto, mas é bom recordar!

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  20. Anne,

    O conforto da minha casa? Mas por acaso sabe quem sou, onde nasci, se vivo bem ou não?
    Esperava melhores justificações...
    Convença-se de uma coisa: este conflito só pode ser resolvido pelas duas partes envolvidas e por uma mediação forte. E meninos de coro, não são propriamente os árabes...

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  21. Dylan, para começo de negociação, estou plenamente de acordo contigo e posso dizer-te (afiançar-te, mesmo) que nem os árabes nem as árabes ( ;) ) são meninos de coro.

    Assim se criem condições para começar a negociação, agora que há a perspectiva real (e espero que se confirme) de que os EUA finalmente sirvam de mediadores imparciais, o que, no passado recente, hás-de convir, não aconteceu.

    Mas aí estou ao lado dos Palestinianos: não pode começar qualquer negociação enquanto não pararem com os colonatos. Obviamente, não se pode começar a negociar continuando a agredir o adversário.

    Vamos ver se o congelamento de colonatos anunciado por Netaniahu é sério ou se, pelo contrário, se continuará "a renovar casas antigas"...

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  22. E todos falam na descrepância de forças. Se alguém perceber o mínimo de História saberá que nem sempre foi assim. Que Israel, praticamente sózinho, obteve vitórias épicas, em clara minoria naquela região, contra os aliados Árabes.

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  23. Dylan, não me venhas com essas tretas, por favor. Sabemos muito bem que Israel nunca esteve e não está sózinho... Isso já é ser faccioso... Vai lá ver o Orçamento de Estado e vê lá desde quando é que os 300 mil milhões de dólares são atribuídos... desde 1948!

    E nós sabemos que isso não é assim. Tretas é coisa que não engulo com essa facilidade...

    Pelo menos, às vezes...

    ;)

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  24. Cirrus,

    Admito que no passado o Governo Americano teve falta de isenção, na mesma proporção que admitas que países como a Síria, Líbano e Irão, meteram o bedelho onde não eram chamados.
    Mas acredito neste novo Governo Democrata, mais, espero que países como a China e a Rússia colaborem na questão.

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  25. E não só! Espero que finalmente a UE tenha uma pequena parte nisto, e não andar só a engonhar porque fala a 27 vozes e não a uma...

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  26. Síria e Irão indubitavelmente. O Líbano, como sabes, é uma manta de retalhos e já há muito que não tem sequer governo. É uma espécie de Somália misturada com Torre de Babel.
    Mas não esqueças que a única ordem, boa ou má (eu acredito que má, mas com aspectos muito bons, nomeadamente na educação e saúde) que o Líbano teve durante muitos anos foi o apoio da Síria e Irão através do Hezbollah.
    E depois há o pomo da discórdia (o verdadeiro) entre Israel e Líbano: o Litanni.

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  27. Cirrus,

    Eu sei que o governo palestiniano não tem tantas ajudas, mas também é contemplado com dólares americanos, não digas que não, para não caires no facciosismo que me acusas...
    A propósito, também gostava de saber onde são comprados aqueles rockets "amigos" que costumam cair em Israel...?

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  28. Cirrus.

    Há pouco falei das vitórias Israelitas no terreno, nomeadamente na Guerra dos Seis dias e a Guerra do Yom Kipur. Sim, estavam sozinhos no terreno, não vislumbrei qualquer uniforme norte-americano... Vitórias épicas, em clara minoria. A vontade de um povo que, à semelhança dos palestinianos, tem direito a ter o seu país.

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  29. Dylan, vamos lá a ver então: Não esqueças nunca que as ajudas internacionais à Palestina são atribuídas através do Governo Israelita, que as repassa aos palestinianos. Como sabemos, neste momento, não entra uma mosca na Faixa de Gazah, quanto mais dólares americanos... A ajuda que recebem, tanto humanitária como os rockets que referes, que não nego caírem nos territórios ocupados (em Israel?? Não chegam ao território estabelecido pela ONU, caso não saibas), vêm das infiltrações na fronteira egípcia, no caso de Gazah, e da fronteira jordana, no caso da Cis-Jordânia.

    Quanto às vitórias das Guerras que referiste, sem dúvida foram vitórias israelitas, mas nem um só equipamento utilizado era israelita. Tal como não viste um único uniforme americano, também eu não vi qualquer equipamento que o não fosse.

    Concordo com a tua ideia de Israel ter direito a um país, embora as suas terras de origem sejam hoje terras do Iraque. Mas mesmo tirando a questão histórica, e admitindo a remotíssima hipótese de terem direito a um país na Palestina (que eu apoio, diga-se), não têm o direito de ter um país exclusivamente judaico. Pelo menos, não têm o direito de expulsar os palestinianos para fora da Palestina, como a moção aprovada no Knesset, que institucionaliza um país para os palestinianos, independente e livre, na... Jordânia! Andamos a brincar aos cowboys, não? Nunca esqueças que os direitos de posse, tanto históricos como administrativos, das terras da Palestina pertencem aos palestinianos. E ainda há uma moção na ONU a confirmá-lo. A pátria dos palestinianos não é na Jordânia, é na Palestina. E essa está a ser ocupada militar e civilmente, através dos colonatos.

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  30. desculpe dylan, mas não quis que me interpretasse mal quando disse o que disse. se vires bem disse "até parece..." porque realmente não percebo a posição que você tem em relação a este conflito. e desculpe mas acho que precisa mesmo de ler algumas coisas. todo o arsenal israelita era muito mais avançado e em maior número que o palestiniano, formado por armas rudimentares. nunca foram um povo violento, defendem-se como podem. e diz que o exercito israelita estava em menor número? não pode estar mais enganado. o exercito israelita, mesmo com a aliança entre países árabes vizinhos, era muito maior, para além de o exército árabe estar muito mal organizado, enquanto os seus líderes discutiam quem ficava com que parte da terra, como deve saber o egipto e a jordania na altura controlavam as terras da cijordania e faixa de gaza. vitória histórica? que grande orgulho deve ser matar milhares de inocentes assim sem mais nem mesmo. sabe quantos israelitas morreram nessas vitórias? nem um quarto do número de palestinianos que foram assassinados. já para não falar do apoio bélico dado pelos EUA a Israel. ou tb acha que não é verdade que os EUA se meteram ao barulho por causa de interesses políticos e económicos naquela área, para não falar da proximidade que ficariam em relação a países que consideram problemáticos como Iraque e Irão? não tenha dúvidas que o que se passou aqui não tem a ver com religião. nem fanatismos. é só mesmo dinheiro e interesses.

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  31. Cirrus,

    Poucas palavras: apoio esta causa.

    Abraço.

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  32. António, obrigado. Precisamos de todos. Sem politiquices.

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  33. Eu sou o que sou não tenho medo das palvras e já não tenho idade para agradar a ninguém. A parcela que foi conquistada por Golda Meir e que tem vindo a crescer até aos dias de hoje foi através do crime bárbaro de árabes como forma brutal de conquista de terreno à Palestina o dinheiro para as armas foi financiado pelo País do crime Estado Unidos Da América e mais própriamente pelos Judeus que financiaram a mortandade dos árabes. Isto é história. Agora podemos arranjar outras versões gostaria de saber se os espanhóis entrassem aqui e nos humilhassem como nos iriamos sentir

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  34. Forte, forte e feio. Mesmo!!

    Íamo-nos sentir muito bem, provavelmente teríamos direito a um país independente na Madeira!

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  35. Anne,

    Eu leio aquilo que quero, e não duvide, é de qualidade, e não é só portuguesa. Muito mal estaríamos nós se a informação que nos é dada pela comunicação social estivesse direccionada para algum fim. Quanto a História, parece não ser a sua especialidade. Então, no passado, o exército israelita era maior do que o do Egipto, da Jordânia, da Síria, da Arábia e do Sudão, todos juntos?! E já agora, também demograficamente?!
    Não, não tenho orgulho em vitórias onde morreu gente, mas não a vejo a estar preocupada com outras guerras porventura mais mortais. Mas parece que é chique dizer que o mal do mundo está em Israel e no seu amigo aliado, EUA.
    Critique o assassinato dos atletas olímpicos israelitas em Munique, ou os atentados em Viena, Roma, na delegação da El-Al, etc...
    E, acima de tudo, questione-se, desde 1918, porque razão os árabes recusaram toda e qualquer proposta para a criação de um estado judaico?

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  36. Porque já muito foi aqui escrito.
    Já aprendi umas coisas, e não tenho muito mais a acrescentar, só queria concluir que continuo a pensar que há vítimas a lamentar dos dois lados.

    E por essas é que eu lamento, e me preocupo, os desgraçados dos inocentes que morrem e vêem os seus morrer por causa das políticas de governos/terroristas que instigam ao ódio e à violência.

    Concordo com o que já aqui referiram os diferentes comentadores, a solução para o conflito só pode passar pela boa vontade entre as partes e com uma mediação exterior forte e a uma só voz... sem hipocrisias!

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  37. Pronúncia, o meu maior medo é que quando vierem finalmente as negociações, uma das partes já não tenha com o que negociar, e estamos muito perto disso.

    Mas atenção que o que estamos a assistir na Palestina está a acontecer neste preciso momento, embora de forma mais civilizada num ponto da nossa Europa. E isso também é preocupante e triste. Não imagino nem concebo sequer Guimarães entregue aos espanhóis... Mas a força dos números é mais importante, já ninguém tem respeito pela história nem pelas raízes de ninguém.

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  38. Forte,

    A parcela conquistada por Golda Meir vem detrás, nomeadamente das vitórias de guerras como a do Suez e a dos "Seis Dias", em territórios como o Sinai, Montes Golã, e Cisjordânia. Nem com toda a ajuda sovética derrotaram os israelitas...
    Eu também não tenho medo das palavras, por isso, nunca se esqueçam destas:


    Nasser, 1967: “o nosso único objectivo é a destruição de Israel”

    presidente Aref, do Iraque: “O nosso propósito é claro: fazer com que Israel desapareça do mapa”

    Ahmed Shukairy, dirigente da OLP, 1 de Junho do mesmo ano: “Os judeus da Palestina terão de partir... a antiga população judaica que venha a sobreviver poderá ficar, mas é minha convicção que nenhuma delas sobreviverá”

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  39. Este comentário foi removido pelo autor.

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  40. é claro que os palestinianos têm reações violentas com quem lhes roubou tudo. são condenáveis? nunca disse que não o eram. não têm justificação mas compreendo a sua dor. se me expulsassem de casa e desrespeitassem todas as minhas liberdades e direitos tb não ficaria impávida a ver. e a ideia de criar um estado unicamente judeu é hedionda. não falo sequer que os israelitas abandonem a zona, isso é impossível. mas criar um estado unicamente para eles, expulsando os nativos das suas terras? é tão absurdo como os cristãos se lembrarem que tem de haver um país unicamente cristão. Porque é que eles têm de expulsar as pessoas das suas casas e terras? mas eles não querem paz? simplesmente irreal, violando todas as regras que devem ser seguidas quando se tratam de seres humanos. essa é a minha revolta. não são os palestinianos que estão a expulsar os israelitas mas ao contrário. e não faltam muitos anos para que isso acontece na totalidade, infelizmente. principalmente quando toda a gente continua a pensar que os "terroristas" é que são os culpados. já agora porque não culpá-los também pela loucura de hitler?
    pequeno aparte, em relação às tropas árabes, eram insignificantes comparadas com as forças israelitas além de muito mal organizadas. só chegaram à zona de guerra depois de o exército israelita se ter apoderado de importantes cidades. tb não possuiam o arsenal fornecido pelso EUA. e o seu número não era assim tão grande. custa-me a crer que a jordania e o egipto enviassem para o terreno todas as suas tropas, como é evidente. ou seja, israel já tinha ganho antes da guerra começar. algures num escritório cheio de políticos sujos. e achar que a imprensa, que a comunicação social não é manipulada e não nos manipula é ser um pouco ingénuo.

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  41. Dylan, e porque será que disseram tanta coisa? Se durante séculos e mesmo milénios os judeus foram aceites na Palestina pela população local? O que terá mudado entretanto? Pergunto eu...

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  42. Anne, as pessoas tendem a esquecer um facto que diz muito acerca do conflito: a terra dos Palestinianos chama-se Palestina. A terra em que Israel foi fundada chama-se Palestina. É só ver de quem são as terras, histórica e administrativamente, antes da ocupação. É simples e revelador. Segundo a moção da ONU, a Palestina foi dividida em duas partes: 70% para Israel, 30% para os Palestinianos. Mas parece que não chega. Os lençois esgotaram-se, o Litanni e o Jordão estão ali à mão...

    Já agora, Dylan, sabes o significado da bandeira de Israel?

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  43. Cirrus,

    Como saberás, a Palestina esteve na posse de vários povos. Desde o Império Otomano, passando pelo Britânico, Bizantino, Árabe, Judeus, etc...
    Não estou a ver onde queres chegar...

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  44. Eu não quero chegar a lado nenhum, Dylan. A história fala por si, não sou eu que a faço nem tenho essa pretensão!

    Já sabes o significado?

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  45. Não. Tem o escudo e a estrela de David...

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  46. E duas listas azuis horizontais, certo?

    Sabes o que representa a estrela ou escudo de David - representa o povo judeu, que está entre duas linhas azuis, sendo que o branco interior representa o território onde esse povo deve habitar e as linhas as suas fronteiras. Imaginas o nome de cada uma?

    Isto é só curiosidade, atenção, não estou para aqui a inventar nada, mas também sei que não é com este facto mais ou menos curioso mas também revelador das verdadeiras intenções de Israel moderno, que te vou fazer mudar de opinião! Os amigos não têm de fazer os outros mudar de opinião, mas a discussão é saudável.

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  47. Anne,

    Olhe que os israelitas também expulsaram colonatos judeus da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, causando sofrimento aos do próprio povo. E mesmo assim, nem a Fatah nem o Hamas se entendem na admnistração do território. Mas pudera, como é possível terroristas governarem uma nação?! Até se compreende...
    Alguns ingénuos conhecem mais da realidade israelita porque se calhar têm lá família...

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  48. Dylan, estamos a falar de duas organizações que, compreendo e concordo, podem não ser as melhores para governar a Palestina. Particularmente o Hamas, uma das ramificações de Israel. Mas, a este ritmo, haverá território para administrar? Restará um único palestiniano na sua terra? Por quanto tempo? Mais 5 anos, 10 anos? Não se pode administrar uma coisa que não existe, pois todos sabemos quais os poderes destes pseudo-governos. Sabes bem que quem administra a totalidade do território é Israel. Mais ninguém.

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  49. Já agora, e já que tens família em Israel, devias saber como se chamam as duas fronteiras do território reclamado por Israel na sua bandeira (as duas faixas azuis)...

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  50. Cirrus,

    Eu falei nos ingénuos que têm lá família. Não sou ingénuo, nem engulo discursos esquerdistas inflamados.
    Mas sim, alguns amigos é como se fossem da família.

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  51. A lista de cima é o Eufrates. A lista de baixo é o Nilo.

    E Ok, não tens lá família, tudo bem... E tens razão, há amigos que são melhores que a família - podem escolher-se.

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  52. E para acabar a conversa, lê esta história interessante escrita por um jornalista brasileiro, neste blogue: http://desoriente.blogspot.com/


    "Certa vez, estava comendo uma porcaria de um hambúrguer perto de casa numa lanchonete chinfrim. Fiquei escutando a conversa de uns estudantes que comiam a mesma porcaria que eu. Entrou um vendedor ambulante carregando nos ombros um monte de sacos de produtos made in Sei-lá-Onde. Os estudantes que me pareciam aborrecidos de qualquer maneira gostaram da novidade e imediatamente começaram a se interessar pela mercadoria. Um orgão eletrônico chamou atenção ‘Conecta na eletricidade?’, ‘toca quantos instrumentos?’ e assim por diante. Até que alguém perguntou: ‘O senhor é de onde?’. Ele respondeu o nome de uma vila palestina na região do Shomron. Um dos rapazes sorriu e eu não acreditei no que ele respondeu: ‘Puxa! Eu servi no exército por la!’. ‘É mesmo?’ ‘É! Sério! Você conhece a família Sharif no fim da rua principal?’ e o palestino responde: ‘Claro! Rahni é grande amigo meu.’ ‘Puxa! Mande um abraço para ele.’
    Era tão surrealista que depois que tudo acabou e eles dois só faltavam se abraçar e trocar telefones, fiquei pensando em como faz falta um gravador às vezes."

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  53. E é uma boa maneira de a acabar - assim quem está a pairar por cima se desse conta do que se passa cá por baixo.

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  54. Dylan*
    não fiz nenhum discurso esquerdista inflamado. não sou de esquerda :) e raramente me deixo afectar por este tipo de assuntos. simplesmente é desgastante ver que as pessoas não conhecem a história em todos os seus lados. a história pode não ser o meu forte mas eu tento pelo menos manter a mente aberta para aquilo que não conheço, mesmo que as minhas crenças correspondam ao contrário.
    sei que as acções e atentados árabes são reprováveis. mas e a violência perpretada pelos israelitas? não todos como é óbvio. mas então porque é que cada vez mais judeus se opõem às acções do seu governo? isso demonstra muito, principalmente quando ouvimos pessoas mais velhas de ambos os lados dizerem que antes destes planos de colonização ilegal e extermínio, os dois povos viviam em paz, partilhavam tudo, até tomavam conta dos filhos uns dos outros. Apenas estava a tentar que percebesse a outra parte, o outro lado que raramnete alguém vê.
    e continuo a dizer que não era direito do povo judeu colonizar assim uma terra que não era sua e mais que isso, expulsar e exterminar com a porpulação árabe da região. O que está em causa é apenas a gestão política da situação por parte de Israel que continua ilegalmente a construir colonatos e assentamentos em áreas designadas pela Onu como áreas pertencentes aos palestinianos.

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