Não sei se tudo o que se passa em Portugal é engraçado. Talvez não. Deve depender do estado de espírito. Há alturas em que estamos numa sucessão de situações hilariantes em que tudo o que vem depois é também hilariante, do tipo: "O Benfica foi campeão!" e a gente rir-se a bandeiras despregadas. Então alguém diz: "Caiu a ponte de Entre-os-Rios!" e a única coisa que saem são gargalhadas. Por isso, e por andar ou desatento ou muito feliz com as insignificâncias cá do burgo, acho graça a quase tudo. Manifestação de agricultores? Porreiro! Dias Loureiro arguido? Espectáculo! Um portista concorrer à presidência do Benfica? Hilariante! (Mas esta última é até é mesmo)...
Mas uma coisa que não suporto são os espertos. Espertos não são inteligentes. Normalmente quer dizer precisamente o contrário. Às vezes, também nos referimos a estes seres como artistas. E há sempre um artista ou esperto pronto para me chamar burro por aí. Porque, para um esperto, um burro é aquele que trabalha para viver. O esperto é aquele que vive de expedientes, de subterfúgios. Tipo deputado.
Mas, às vezes, até eu consigo chamar burro a um esperto. E é com imenso prazer que o faço, diga-se. Não sou assim tão vingativo ou mesquinho, mas tenho direito à minha hora. Tanto me tenho rido nos últimos tempos que, quando saiu a notícia que dava conta de que centenas (?) de portugueses investiram, num site de Internet, na compra de moeda estrangeira, quase rebolava a rir. Há gente para tudo, até para fazer destas burrices incríveis. Pensei logo em parar, afinal, sempre é uma fraude e alguém vai ficar sem os tostões ganhos arduamente.
De seguida, a notícia evoluía para o inevitável "fraude", obviamente. A seguir, vinha comentado que a CMVM, no seu papel de regulador destas actividades, não tinha dado conta sequer de que a morada na Suíça, desta pretensa empresa, nem existia. Por esta altura, já eu subia às paredes para conter o riso.
Mas não era tudo: a tal empresa desapareceu com todo o dinheiro da Internet e, possivelmente, da face da Terra. O meu abdómen já doía de tão gargalhar. O último pormenor foi a gota de água e tive que ir vomitar o almoço à casa de banho, pois não consegui aguentá-lo. O esquema do negócio incluía juros de 1%. Nada mau, se fosse ao ano. Por mês, seria fabuloso!!! Agora, ao... dia????!!!!
Mas quem são estes crentes? E será que vão fazer fila à porta do Ministério das Finanças ou da Economia a exigir o seu dinheiro de volta?? Lá lata não lhes deve faltar, a estes espertos. E um esperto não tem vergonha. Mas sempre se arranjou um milhão de euros para "investir"...
Mas uma coisa que não suporto são os espertos. Espertos não são inteligentes. Normalmente quer dizer precisamente o contrário. Às vezes, também nos referimos a estes seres como artistas. E há sempre um artista ou esperto pronto para me chamar burro por aí. Porque, para um esperto, um burro é aquele que trabalha para viver. O esperto é aquele que vive de expedientes, de subterfúgios. Tipo deputado.
Mas, às vezes, até eu consigo chamar burro a um esperto. E é com imenso prazer que o faço, diga-se. Não sou assim tão vingativo ou mesquinho, mas tenho direito à minha hora. Tanto me tenho rido nos últimos tempos que, quando saiu a notícia que dava conta de que centenas (?) de portugueses investiram, num site de Internet, na compra de moeda estrangeira, quase rebolava a rir. Há gente para tudo, até para fazer destas burrices incríveis. Pensei logo em parar, afinal, sempre é uma fraude e alguém vai ficar sem os tostões ganhos arduamente.
De seguida, a notícia evoluía para o inevitável "fraude", obviamente. A seguir, vinha comentado que a CMVM, no seu papel de regulador destas actividades, não tinha dado conta sequer de que a morada na Suíça, desta pretensa empresa, nem existia. Por esta altura, já eu subia às paredes para conter o riso.
Mas não era tudo: a tal empresa desapareceu com todo o dinheiro da Internet e, possivelmente, da face da Terra. O meu abdómen já doía de tão gargalhar. O último pormenor foi a gota de água e tive que ir vomitar o almoço à casa de banho, pois não consegui aguentá-lo. O esquema do negócio incluía juros de 1%. Nada mau, se fosse ao ano. Por mês, seria fabuloso!!! Agora, ao... dia????!!!!
Mas quem são estes crentes? E será que vão fazer fila à porta do Ministério das Finanças ou da Economia a exigir o seu dinheiro de volta?? Lá lata não lhes deve faltar, a estes espertos. E um esperto não tem vergonha. Mas sempre se arranjou um milhão de euros para "investir"...
Adorei a parte final... Não me admirava nada que fossem para a porta do Ministério, não fosse a vergonha de só agora perceberem a tamanha burrice que fizeram... 1% ao dia? LOL
ResponderEliminarSara
ResponderEliminarEsperamos para ver, talvez alguns nem tenham vergonha mesmo... Não tiveram vergonha de se pensarem usurários ou agiotas.
Ainda mais espertos que os crentes foi quem se lembrou do esquema e os convenceu.
ResponderEliminarInfelizmente há por cá (e por lá também), montes de espertos e até parece que o que estar a dar é isso mesmo... ser esperto!
É uma raça que abomino e só queria que, pelo menos uma vez, se dessem mal e sentissem na pele aquilo que fazem...
Pronúncia
ResponderEliminarE não achas que os crentes não queriam dar uma de espertos? 1% é preciso ser crente. Se funcionasse, seriam espertos.
Cambada de imprestáveis!!! Uns e outros, entenda-se!
Claro que si! Os crentes também se armaram em espertos... se se derem mal não os lastimo.
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